Algoritmo de SEO: Entenda Como o Google Funciona

Neil Patel
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Author: Neil Patel | Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

algoritmo seo

Conhecer o algoritmo de SEO e estar atento às suas atualizações são princípios básicos para quem deseja se colocar nos primeiros lugares do Google.

Os chamados fatores de ranqueamento são variados, mas existem alguns mais importantes – e é sobre eles que suas atenções devem se direcionar para conquistar os resultados desejados.

Neste texto, apresento os principais updates ao longo dos anos e mostro como você pode atingir um lugar de destaque com o seu site em 2021.

Siga a leitura para chegar ao topo do Google!

O que é um algoritmo?

Algoritmo é uma sequência de operações, que possui um sentido lógico e que precisa ser seguida à risca para que cumpra o seu propósito. Sua finalidade pode ser executar uma função específica, resolver um problema ou atingir um objetivo.

No caso do algoritmo do Google, a sua função é entregar respostas assertivas para perguntas feitas pelas pessoas.

Seu foco está em aperfeiçoar a experiência do usuário, através de melhorias contínuas em suas formas e conjuntos de dados.

Como funciona o algoritmo do Google

google

O algoritmo do Google se vale de alguns critérios para determinar quais páginas vão aparecer nos primeiros lugares das páginas do buscador, os chamados fatores de ranqueamento.

Eles se baseiam na tríade Expertise, Authoritativeness e Thrust (EAT), que em português querem dizer expertise, autoridade e confiança.

Ao todo, o algoritmo do Google leva em conta mais de 200 elementos para ranquear resultados. Entre os principais, destaco os seguintes:

Conteúdo

A experiência do usuário está, cada vez mais, entre os principais fatores de ranqueamento do Google.

Ou seja, é necessário produzir um conteúdo que atenda as dores e as necessidades dos clientes.

Para isso, é importante pensar em materiais inéditos, em diferentes formatos e com uma linguagem adequada ao público e à etapa da jornada de compra na qual ele se encontra.

Um bom primeiro passo é definir suas personas para, então, escrever para elas.

Tamanho

Aqui, a ideia não é delimitar um número máximo ou mínimo de palavras, mas sim responder às dúvidas das suas personas.

Por exemplo, se um artigo de 2.000 palavras não for direto ao ponto ou trouxer informações relevantes, ele vai ser menos assertivo do que um de 500, desde que este entregue tudo aquilo que o cliente procura.

Densidade

Encher um artigo de palavras-chave repetitivas sem qualquer critério, pode ser encarado como um prática de black hat pelo Google – e a sua página ser punida no ranqueamento.

Existem diversas maneiras de deixar o seu conteúdo mais denso e a principal delas é permitir uma leitura fluida e natural.

Sinônimos, palavras-chave long tail e mesmo termos relacionados funcionam muito melhor e tornam o texto mais leve.

Isso porque o algoritmo SEO conta com mecanismos que, cada vez mais, se parecem com a interpretação semântica humana.

Ou seja, eles conseguem ler e entender o que está escrito como se fosse um usuário comum e, consequentemente, valorizam materiais mais coerentes e agradáveis.

Palavras-chave

Ainda que a repetição excessiva de palavras-chave não seja bem vista pelos mecanismos de busca, isso não significa que elas não sejam mais úteis.

Muito pelo contrário, a pesquisa de palavras-chave é fundamental para produção de conteúdo otimizado para o Google.

O segredo é que elas tenham foco no usuário e assumam posições estratégicas dentro das páginas, como, por exemplo, na URL e no título da página.

Atualização e tempo de existência da página

Outros dois fatores de ranqueamento importantes estão diretamente ligados à autoridade de suas páginas.

Quanto mais antigas elas forem, maiores são as chances delas assumirem uma posição de destaque no Google.

O motivo? O tempo de atividade faz com que se ganhe prestígio, mas apenas isso não basta.

Não adianta, por exemplo, você ter um conteúdo antigo, mas desatualizado.

De tempos em tempos, os robôs do Google vasculham as URLs e, em suas varreduras, analisam se determinado conteúdo ainda continua relevante ou não.

Por isso, é fundamental ficar atento às mudanças nos algoritmos, suas atualizações, para que a sua posição de destaque não fique comprometida.

Backlinks

Ainda falando de autoridade, chegamos às redes de backlinks de um domínio.

São os links de outros sites que apontam para o seu.

Aqui, mais uma vez, quantidade não supera qualidade.

Não adianta você conquistar uma série de links, se boa parte deles tem origem em sites de pouca autoridade, sem relevância ou mesmo não confiáveis.

Encare os backlinks como redes de confiança.

Se você deseja que o seu site se torne uma referência, é importante ser apontado dessa forma por quem possui autoridade maior que a sua na web.

Se sites pouco confiáveis estão linkando para o seu, isso pode desprestigiar o seu domínio perante os buscadores.

Em casos assim, inclusive, é recomendado bloquear esse tipo de referenciação.

Principais métricas para backlinks

  • Número de domínios que encaminham backlinks para as suas páginas
  • Relevância dos domínios nos critérios de autoridade, confiança e citações
  • Quantidade de links dofollow.

Rankbrain: inteligência artificial no ranqueamento do Google

rankbrain

Cada vez mais, a inteligência artificial tem feito parte dos processos de ranqueamento do Google.

Ela opera através do conceito de machine learning, ou aprendizado das máquinas, que nada mais é do que substituição dos seres humanos pelas máquinas na tarefa de processar informações e gerar novos dados.

Um exemplo prático da utilização da rankbrain na otimização para buscadores é na procura por palavras-chave long tail.

Devido à sua capacidade de interpretação, ela consegue trazer resultados que melhoram a experiência do usuário.

Por que é importante acompanhar as atualizações do algoritmo do Google?

Você pode ter ótimos resultados aplicando as técnicas de SEO e seguindo os critérios de ranqueamento.

Porém,de uma hora para outra, pode perder acessos orgânicos.

Isso não quer dizer necessariamente que você fez algo errado, mas pode ser que o algoritmo do Google passou por uma atualização recente que não foi acompanhada.

Nesse sentido, é fundamental ficar atento aos updates para realizar mudanças pontuais.

Mais à frente, eu falo das principais mudanças que vieram ao longo dos anos, mas um dado posso adiantar: a experiência do usuário está sendo valorizada cada vez mais.

Como conquistar o algoritmo do Google em 2021?

algoritmo google

Com base nas últimas atualizações do algoritmo do Google, separei quatro estratégias para você conquistar os robozinhos do buscador em 2021. Confira:

1. Otimize seu site para o EAT

Já falei sobre essa tríade antes, mas retomo aqui porque elas são pilares fundamentais para o que o Google considera um site de qualidade e relevante.

Para investir em expertise, autoridade e confiabilidade, você precisa seguir alguns preceitos básicos, como, por exemplo:

  • Contar com produtores de conteúdo que tenham conhecimento de causa sobre o que estão escrevendo ou utilizem fontes confiáveis para embasar seus artigos
  • Mostrar para o público em geral a história do seu negócio, bem como os valores, a missão e a visão da sua marca. Assim, ele vai conseguir se identificar e criar vínculos com a empresa
  • Garantir uma boa reputação online através de menções positivas em sites parceiros, avaliações e comentários nas redes sociais
  • Focar sempre na experiência do usuário. Se coloque no lugar do usuário, evitando sobrecarregar o cliente com anúncios exagerados sobre produtos e serviços que, às vezes, não têm nada a ver com o que ele procura.

2. Escreva conteúdos para pessoas

Retomo o tema da inteligência artificial e adianto, conforme mostrarei a seguir, que o BERT, foi uma das últimas atualizações do algoritmo do Google.

A partir dele, os robôs melhoram a sua leitura dos conteúdos, se aproximando e muito da percepção humana.

Ou seja, está mais do que na hora de você investir em uma escrita mais fluida, natural e adequada às suas personas.

O seu cliente é real, portanto, pense nele na produção de seus materiais.

Suas necessidades precisam ser atendidas de forma direta (mesmo que em artigos complementares e com linkagem interna) e por completo.

Caso contrário, ele vai buscar essas respostas na concorrência.

3. Aprenda a lidar com as buscas sem clique

Outra alteração que vem se consolidando com as novas atualizações do algoritmo, é a diminuição de cliques através do tráfego orgânico.

Ou seja, o usuário encontra a resposta que procura diretamente no Google, sem precisar acessar seu site, mas reconhece nele a fonte da informação.

Novamente, o objetivo está em priorizar a experiência do usuário e entregar resultados de maneira mais rápida e assertiva ao público.

Para se adequar a essa nova realidade, existem algumas estratégias, como, por exemplo, otimizar o seu conteúdo para featured snippets.

Assim, o Google vai conseguir retirar trechos de seus artigos com as respostas que os seus clientes buscam.

4. Otimize seu site com SEO técnico

De pouco adianta você ter um conteúdo super adequado ao seu público se o seu site não tem qualidade técnica.

O que quero dizer é que o usuário precisa conseguir encontrar o que ele procura de forma rápida e simples.

Para isso, você precisa seguir alguns passos, como, por exemplo:

  • Assegurar que o Google consiga rastrear e indexar o seu site: ter um sitemap com todas as páginas que o buscador deve encontrar é o primeiro passo
  • Monitorar erros de rastreamento: usar ferramentas seo como Google Search Console ajudam nessa missão
  • Focar na arquitetura da informação: organizar seus conteúdos de maneira lógica e intuitiva e adotar URLs amigáveis é fundamental
  • Investir em responsividade e velocidade: abrir telas em diferentes tamanhos e formatos e de forma rápida também são fatores valorizados pelas últimas atualizações do algoritmo do Google.

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Quais foram as principais atualizações do algoritmo do Google?

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De 2011 para cá, o algoritmo do Google passou por uma série de atualizações.

E quem trabalha com SEO precisou acompanhar para que a otimização para mecanismos de busca continuasse entregando os resultados esperados.

Separei algumas dessas principais mudanças para que você possa ver a evolução e os rumos que os novos updates estão tomando.

Acompanhe!

Panda (2011)

Tem como foco principal punir sites que apresentam conteúdos de baixa qualidade, como artigos copiados e duplicados, além de backlinks de reputação duvidosa que redirecionam para os domínios.

Algumas das métricas utilizadas para fazer esse tipo de análise são o número baixo de visitantes recorrentes e a taxa de rejeição elevada.

Penguin (2012)

Teve como principal função identificar estratégias de link building consideradas não legítimas, os chamados black hat SEO.

Páginas que adotavam práticas como compra de backlinks, criação de redes de blog próprias redirecionando para o seu site e excesso de links em textos âncora começaram a serem punidas, perdendo posições nas SERPs.

Hummingbird (2013)

As palavras-chave relacionadas e as long tails começaram a ser mais compreendidas.

Isso porque elementos como a semântica e o contexto dos termos buscados passaram a ser levados em conta também.

Ou seja, as estratégias de SEO começaram a ficar um pouco mais complicadas, pois não bastava mais encher os artigos de palavras-chave iguais.

Pigeon (2014)

Favoreceu as buscas locais, beneficiando, sobretudo, as pequenas e médias empresas.

A partir dele, as páginas de busca passaram a mostrar os resultados de acordo com a posição geográfica dos usuários.

Com isso, o Google começou a entregar informações mais completas aos seus clientes e destacar dados como endereço, telefone, preço, distância, caixa de comentários, entre outros.

Mobilegeddon (2015)

Como o próprio nome já entrega, passou a considerar a otimização de conteúdo para dispositivos mobile como fator relevante de ranqueamento.

Na prática, sites que não possuíam uma versão amigável para tablets e smartphones viram sua performance diante dos buscadores diminuir.

Mais uma vez, a experiência do usuário falava mais alto, uma vez que as pesquisas nessas plataformas já tinham índices próximos e até superiores que os desktops e notebooks.

RankBrain (2015)

Chegada de vez da inteligência artificial e do aprendizado de máquina no algoritmo do Google.

Na prática, os robôs começaram a aprender com as pesquisas feitas pelos usuários e passaram a entregar resultados melhores, mesmo quando os termos buscados são ambíguos ou imprecisos.

BERT (2019)

Atualização que aproximou ainda mais o algoritmo ao cérebro humano.

A partir da correspondência neural, a máquina consegue fazer uma leitura mais ampla, em diferentes sentidos e contextos, entregando resultados ainda mais precisos.

Favicon e posição 0 (2020)

Update mais recente, passa a considerar como fator de ranqueamento os ícones de imagem associados aos sites e a otimização freatured snippet de conteúdo.

Conclusão

Os algoritmos do Google funcionam como diretrizes para quem deseja fazer uma otimização para mecanismos de buscas mais assertiva.

A experiência do usuário, mais do que nunca, é o que dita as regras.

Portanto, produzir um conteúdo relevante, usual e diferenciado já é um belo início.

Este artigo é um bom ponto de partida para você criar ou corrigir os rumos da estratégia.

E se tiver mais alguma dúvida, é só deixar um comentário.

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Neil Patel

About the author:

Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

Ele é o co-fundador da NP Digital. O The Wall Street Journal o considera como influenciador top na web. A Forbes diz que ele está entre os 10 melhores profissionais de marketing e a Enterpreuner Magazine diz que ele criou uma das 100 empresas mais brilhantes do mercado. O Neil é um autor best-seller do New York Times e foi reconhecido como um dos 100 melhores empreendedores até 30 anos pelo presidente Obama e como um dos 100 melhores até 35 anos pelas Nações Unidas.

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