Marketing Digital é o conjunto de táticas digitais que negócios ou pessoas utilizam para atingir seus objetivos de marketing. Essas táticas são implementadas por meio de canais como SEO, tráfego pago, e-mail. Seus principais objetivos são: adquirir clientes, desenvolver uma marca e se conectar com o público-alvo.
Eu construí minha carreira mundial empreendendo pela internet e posso garantir para você: aprender como usar marketing digital pode transformar os seus negócios para sempre.
Digo isso porque já ajudei centenas de empresas ao redor do mundo — inclusive, muitas delas aqui, por meio da minha agência NP Digital Brasil.
Pelos meus resultados, a Forbes me considerou um dos 10 melhores profissionais de marketing no mundo.
Também fui reconhecido como um dos 100 melhores empresários com menos de 30 anos pelo Presidente Obama e um dos 100 melhores abaixo dos 35 anos pelas Nações Unidas.
Nos EUA, meu principal mercado, eu já quebrei algumas vezes e também sofri bastante com crises econômicas.
Então, acredite, eu sei o que é preciso para levar um negócio em crise ao faturamento de R$1 milhão, apenas com estratégias de comunicação digital.
Que tal aprender boa parte de tudo que eu aprendi nesses anos? Aqui, vou descomplicar o marketing digital, com dicas e exemplos práticos para que você também seja capaz de inovar, ganhar dinheiro e alcançar os melhores resultados.
Direto ao assunto: vamos lá? É só continuar a leitura!
E se quiser se aprofundar ainda mais, eu tenho algo que você vai gostar: um guia com diversas dicas de marketing para o seu negócio. Baixe agora, termine a leitura e abra o PDF para conhecer as táticas ideais para aplicar em sua estratégia!
O que é marketing digital?
Marketing digital é um conjunto de estratégias com o objetivo de gerar resultados online e offline para empresas, marcas e pessoas. É uma abordagem revolucionária e que transformou a maneira como nos relacionamos com o mercado, produto e marcas.
Mas calma lá: o termo ganhou força nos anos 2000, mas o conceito existe há bastante tempo — sério mesmo.
Tá vendo esse senhorzinho simpático abaixo?
Trata-se de Guglielmo Marconi, um físico italiano. É, eu sei. “Mas Neil, que esse físico italiano tem a ver com marketing digital?”
Pois é. Em 1896, ele foi a primeira pessoa a realizar uma transmissão pública com sinais wireless.
Foi esse cara, Marconi, que inventou o rádio.
Pouco tempo após essa primeira demonstração, realizada na Inglaterra, a invenção de Marconi possibilitou a transmissão de sinais em Código Morse através do mar, em águas abertas.
O rádio, como tecnologia, levou mais de 10 anos para alcançar o grande público. Como você deve imaginar, o seu potencial para vender os mais variados produtos e serviços foi descoberto muito rápido.
A primeira transmissão de rádio ao vivo foi de uma performance de ópera no MET – Museu Metropolitano de Arte, em Nova York. Adivinhe o que as pessoas fizeram depois disso?
Compraram ingressos para as óperas!
E, assim, o marketing digital nasceu.
Ok, não se trata do primeiro anúncio pago por clique, mas entenda: marketing é mover o mercado e digital significa fazer isso por meios que não são presenciais, como o antigo (e ainda existente) porta a porta.
O marketing digital não é feito apenas de computadores, até porque, hoje, mesmo um relógio pode funcionar como um computador.
Ainda não mencionei smartphones, apps, anúncios no Facebook ou blogs, nem nada relacionado com isso.
Sabe por quê? O marketing digital vai muito além da internet. É literalmente aquilo que eu mencionei no começo: um conjunto de estratégias que tem como objetivo gerar resultados.
A cada dia, esse tipo de marketing ganha mais importância nas empresas. Muitas já utilizam apenas ele.
Isso porque, diferentemente de outras modalidades, o tipo digital é popular e acessível.
Ele pode ser realizado por qualquer tipo de empresa, independentemente do seu tamanho ou verba para investimento.
O surgimento do marketing digital
Eu falei sobre o papel do rádio há pouco, mas não dá para negar que a internet, que deu as caras pela primeira vez no final da década de 1960, é a grande responsável pelo desenvolvimento do marketing digital.
Por outro lado, é claro que, nessa época, esse tipo de marketing era tão inacessível para os usuários quanto para as empresas.
Foi na década de 90, com a verdadeira popularização da web, que o marketing digital começou a ganhar força em um formato parecido com o que conhecemos hoje.
Nessa época, com o surgimento dos primeiros protótipos de redes sociais e algumas formas de comércio eletrônico e blogs, as empresas começaram a entender a importância de se fazerem presentes em todo esse novo universo.
Os anos 90 também trouxeram as primeiras grandes ferramentas de busca, como Yahoo, MSN, AOL e Altavista — totalmente rudimentares se comparadas com o Google de hoje.
Na mesma época, os e-mails também ganharam uma imensa popularidade — e foi aí que as primeiras campanhas de e-mail marketing nasceram.
No mesmo barco, a Amazon fez sua primeira venda de um livro online em 1995.
Mas o verdadeiro boom do marketing digital foi a partir do começo dos anos 2000, com as redes sociais começando a bombar e o Google ganhando cada vez mais espaço.
Hoje, esse tipo de marketing segue em avanço rápido, cada dia mais conectado com sua bandeira: fazer com que o cliente chegue até as empresas, e não o contrário.
Como funciona o marketing digital?
Assim como o marketing tradicional tem o seu jeito próprio de funcionar, o digital também possui suas estratégias e objetivos, que são definidos a partir de um planejamento.
Para colocar em prática esse plano, é necessário lançar mão de uma série de ferramentas e se valer de indicadores para analisar o desempenho das iniciativas adotadas.
Entre as estratégias usadas para alcançar as metas traçadas estão a otimização de sites, para melhora no ranqueamento de páginas em buscadores, a produção de conteúdo e o gerenciamento das redes sociais.
Basicamente, o marketing digital atua para aproximar marcas, seja a partir de vendas diretas pelo e-commerce ou como canal de relacionamento com seu público-alvo.
Já em relação aos seus principais objetivos, posso resumir em quatro termos distintos, embora sequenciais e complementares: busca por tráfego, geração de engajamento, conversão e retenção.
- Tráfego: trazer visitantes para o site a partir de conteúdos que despertem o interesse do público-alvo;
- Engajamento: despertado o interesse, é chegado o momento do visitante interagir de alguma forma com você (baixando um material rico, por exemplo);
- Conversão: é quando a interação se transforma em captação, e um prospect vira cliente ao consumir algum produto ou serviço;
- Retenção: são as ações que visam fidelizar o cliente, fazendo com que ele volte a consumir e isso se torne algo frequente.
A diferença entre marketing digital e marketing tradicional
A diferença entre marketing digital e marketing tradicional?
Essa é uma das perguntas mais comuns que recebo!
Vamos lá.
Imagine que você é dono de uma cafeteria.
O marketing tradicional seria como colocar um anúncio em um jornal local, fazer um outdoor ou distribuir panfletos pelo bairro.
São ações que miram o público geral e tentam alcançar as pessoas onde elas estão fisicamente, seja no ponto de ônibus, no supermercado ou folheando uma revista.
Agora, o marketing digital?
Esse é o marketing “turbinado”.
Em vez de jogar sua mensagem para o vento e torcer para o cliente certo ver, o digital vai direto onde ele está: no celular, no Google, nas redes sociais.
É como se você tivesse um radar que identifica quem tem o perfil perfeito para seu café especial de grãos torrados na hora e envia uma oferta exclusiva na hora exata.
Outra diferença fundamental?
Mensurabilidade.
No digital, cada clique, cada visualização, cada conversão pode ser rastreada e analisada.
Quer saber quantas pessoas viram seu anúncio?
Com um clique você consegue!
Em contrapartida, no tradicional, medir o impacto de um outdoor ou de um anúncio de rádio é um verdadeiro desafio.
Você pode até saber o quanto investiu, mas raramente terá uma visão clara do retorno em termos de número de novos clientes.
E o custo?
Embora ambas tenham seus custos, o marketing digital permite flexibilidade.
Você ajusta orçamentos, otimiza campanhas em tempo real, testa anúncios diferentes e paga, muitas vezes, apenas pelo que deu resultado (como no CPC – custo por clique).
Dá para perceber que dificilmente hoje alguém vive com base no tradicional, né?
Os principais conceitos de marketing digital
Antes de avançarmos, para que não fique nenhuma dúvida de ordem prática, é fundamental conhecer os principais conceitos de marketing digital.
Eles vão aparecer várias vezes ao longo deste guia — e na sua estratégia, é claro.
Persona
É o seu perfil de cliente ideal com suas características mais particulares.
A persona tem nome, idade, renda, e estilo de vida específicos.
Geralmente, é definida a partir da observação da própria carteira de clientes de uma empresa.
Lead
É o cliente em potencial.
O lead é aquele consumidor que demonstrou interesse no seu produto ou serviço.
No marketing digital, ele aparece como alguém que visitou sua página e forneceu dados pessoais para receber um material informativo, por exemplo.
Funil de vendas
É todo o percurso percorrido pelo cliente desde que ele fica sabendo da existência da sua marca até o momento em que ele efetua a compra do produto.
Com isso, a empresa passa a montar um conjunto de fases estratégicas para acompanhar o cliente nessa jornada.
Landing page
São páginas que têm como objetivo converter visitantes ou transformá-los em leads.
Justamente por isso, elas trabalham com menos elementos do que uma página tradicional geralmente oferece.
Uma landing page pode desde oferecer e-books gratuitos, assinatura de newsletters até a venda de produtos.
O importante é convidar o usuário a fazer uma ação.
SEO
A sigla para Search Engine Optimization significa otimização para mecanismos de busca.
Compreende uma série de técnicas aplicadas em um site ou blog para aumentar o tráfego orgânico na página.
Assim, as empresas ganham mais autoridade, visibilidade, e, consequentemente, mais oportunidades de vendas.
CTA
Significa “Call To Action”, ou seja, é um convite a uma ação.
A ideia é levar o consumidor que está acessando seu conteúdo ao próximo passo, que pode ser desde uma forma mais próxima de interação até a realização de uma compra.
Fluxo de nutrição
É o fluxo de e-mails programados pela empresa para nutrir o relacionamento com o consumidor.
É uma forma de estreitar os laços ao passo que vai despertando cada vez mais o interesse do usuário a respeito dos seus produtos ou serviços.
A importância do marketing digital
Eu lembro.
Como um jovem garoto na Califórnia, minhas experiências no banco traseiro do nosso carro foram basicamente alternando entre: “Mãe, tá chegando?” e “Olhe, um McDonald’s, podemos ir?”, todas as vezes que um desses outdoors aparecia na beira da rua.
Crescendo com pais indianos, a resposta para as duas perguntas seria quase sempre a mesma: “Ainda não.”
Algumas vezes, marcas grandes começaram uma guerra de outdoors, como esta entre a Audi e a BMW, que gerou algumas risadas:
Em 2015, vários dos meus clientes ainda gastavam centenas de milhões de dólares em propagandas em outdoors.
Infelizmente, isso morreu.
A razão pela qual outdoors como os acima vão morrer, está perfeitamente ilustrada em uma única foto de um Volvo.
Porque francamente, no futuro, dirigir será mais ou menos assim:
Nenhum passageiro vai perder seu tempo olhando pra rua.
Faça-me um favor, a próxima vez que você estiver dando carona a um amigo, dê uma olhadinha para o lado direito.
Só por um segundo.
Mesmo agora, provavelmente ele estará olhando para o telefone.
Poxa, em um mundo onde o celular é a principal distração dos motoristas, como nós podemos pensar que os outdoors têm algum futuro?
Se nem mesmo o motorista olha para a rua, quem vai olhar para propagandas em outdoors?
E isso sem considerar os carros autônomos que já são uma realidade nos Estados Unidos, com o avanço de marcas como a Tesla, Rivian e outras.
Isso significa que você não tem tanto tempo para descobrir essas coisas de como iniciar marketing digital antes de você poder desligar sua velha impressora do tempo da escola e fechar a loja.
A participação de pessoas gastando mais tempo usando aparelhos eletrônicos só vai crescer daqui por diante.
E sim, apesar do marketing na internet ser a razão pela qual jovens de 18 anos podem agora sentar em seu quarto e ganhar 2 milhões de dólares por ano simplesmente jogando videogames, o marketing offline ainda tem o seu lugar.
Vantagens do marketing digital
Se você estiver em um lugar público ou em um escritório compartilhado com mais pessoas, pare agora mesmo e dê uma olhada ao seu redor.
Identifique, em 2 segundos, pelo menos 1 pessoa olhando para alguma tela.
E mesmo que você esteja isolado, de férias, é impossível não passar nesse teste. Afinal, você está olhando para uma tela.
O digital está ao nosso redor. Mesmo quando não conseguimos vê-lo.
E, da mesma forma que o digital é cada vez mais popular, o marketing nesse meio também cresce a cada dia, na mesma proporção.
A quantidade de pessoas que estão conectadas hoje é a quantidade de pessoas que podem ser alcançadas pelo marketing digital. E esse número só cresce a cada minuto, no mundo todo.
O marketing digital veio para, de certa forma, ampliar e facilitar as vantagens que o marketing tradicional já possuía.
E não somente isso, mas também trouxe inúmeras vantagens, seja para as empresas — micro, pequenas, médias e grandes —, seja para o consumidor.
Interatividade com o público
A primeira vantagem é garantir uma comunicação bilateral.
Ou seja, estabelecer um diálogo aberto, no qual tanto empresa quanto clientes possam interagir e criar laços de confiança.
Para que se crie esse tipo de conexão, no entanto, é preciso estabelecer canais eficientes, com os quais o público consiga tirar suas dúvidas e deixar feedbacks.
Por falar nisso, esse talvez seja o bem mais valioso que a interatividade com os clientes proporciona.
Se você prestar bem atenção nos retornos que o seu público dá, vai poder extrair informações valiosas para estar sempre aprimorando a estratégia.
Velocidade de implementação
Um projeto de marketing digital pode gerar resultados rapidamente.
Esse tipo de marketing trouxe consigo inúmeros novos conceitos, desenvolvidos para tornar o trabalho do profissional de marketing mais assertivo e com um retorno muito maior.
A internet está cheia de materiais e conteúdos muito bons, que ajudam esses profissionais a darem o primeiro passo em busca da implementação do marketing digital no seu dia a dia.
Mas existe um certo porém aqui: é humanamente impossível colocar em práticas todos esses conteúdos.
É preciso muito planejamento e organização para que a implementação de um serviço do tipo, seja pela sua agência de marketing digital ou consultoria, não saia pela culatra.
Eu conheço muitos profissionais que possuem muito conhecimento sobre o tema. Verdadeiros(as) experts. Sabem tudo o que há para saber sobre PPC, marketing de conteúdo, inbound marketing, estratégias de SEO e SEM, enfim.
Mas os mesmos profissionais, muitas vezes, sofrem para colocar todo esse conhecimento em prática. E, muitas vezes, não conseguem fazer o básico.
Quando estão seguros para aplicar um conhecimento, veem um adendo ali, outro aqui e já não se sentem seguros para implementar.
Por isso, a maior dica que posso dar: ação.
Faça. Planeje. Quando for iniciar um projeto, bote no papel seu conhecimento sobre um assunto e se não souber algo, busque conhecer.
Desenvolva um plano de ações consistentes e faça acontecer.
Não fique esperando pelo lançamento daquela ferramenta revolucionária, ou daquela atualização que vai te fazer economizar 4 passos na sua estratégia.
Faça agora o que você puder, com o conhecimento que você tem.
Você irá determinar a velocidade de implementação de um serviço de marketing digital. Ele pode ser implementado de forma bastante veloz, podendo gerar resultados rapidamente.
Mas você precisa estar muito bem preparado para rodar o básico de modo correto e eficiente.
Custo
O marketing digital é mais barato que o tradicional e pode trazer um ROI imenso.
Talvez essa seja a vantagem que mais chama atenção de quem tem interesse em começar a investir nesse tipo de marketing.
Se comparado com os antigos valores direcionados ao marketing tradicional, o digital é muito mais barato, além de fornecer resultados mais precisos e ROI muito maior.
Mas é preciso ter em mente que, ainda que mais barato que o tradicional, o marketing digital de qualidade é realizado por profissionais que sabem o que estão fazendo.
Existe muito conhecimento e trabalho envolvido em um “simples” anúncio na primeira página de resultados de uma pesquisa no Google, por exemplo.
Uma consultoria em marketing digital deve estar preparada para entregar dados e informações precisas com relação à empresa que deseja investir, seu produto e o mercado que deseja operar.
É a partir disso que o real valor da estratégia digital será aplicada.
Pessoas habilitadas e especializadas em marketing digital, em design gráfico, redação, pesquisa, SEO, que sabem como fazer mídia digital…
Quem paga por marketing digital, paga por tudo isso e mais um pouco ainda.
É preciso estar atento a tudo que será entregue em uma consultoria e plano de ação.
É o que eu sempre digo: o importante é pagar por resultados. E resultados no mundo digital são fáceis de serem extraídos e analisados.
Por isso, um bom profissional irá entregar um serviço eficiente e que alcance os objetivos propostos. E o valor que sua empresa terá agregado por um marketing digital eficiente não tem preço.
Dados
A parte mais fácil de uma campanha de marketing digital? Extrair os dados.
Sério, é simplesmente incrível o que o uso de análise de dados e big data permitem para quem lida com marketing no mundo digital.
Através da análise de um número gigantesco de dados, o data marketing é utilizado em tomadas de decisões estratégicas em diversas das principais empresas do mundo.
São dados que permitem a gestores e operadores do marketing conhecer a fundo particularidades de seus clientes e usuários, além de cruzar informações, para descobrir tendências e comportamentos atuais ou, até mesmo, futuros.
É assim que, muitas vezes, parece que nossa internet, nossas redes sociais, caixa de e-mails e sites, parecem estar personalizados para nós, com ofertas de algo que precisamos naquele instante ou que poderá ser útil em um futuro próximo.
(Inclusive, essa estratégia se chama retargeting ou remarketing e eu escrevi sobre ela no blog. Separe esse link para ler após terminar esse conteúdo, o que me diz?
Quando navegamos pela internet, vamos deixando pequenas “migalhas” para trás, vindos de nossos computadores ou smartphones.
É com essa quantidade enorme de migalhas que essas empresas trabalham, buscando tornar a experiência do usuário cada vez mais completa, imersiva e pessoal.
A coleta, análise e uso de dados ainda é um dos pontos mais complexos e caros dentro do marketing digital.
Afinal, são inúmeros detalhes, questões e tecnologias envolvidas que permitem a uma empresa basear suas decisões estratégicas inteiramente nos resultados vindos de uma análise de dados.
Mas essa prática não está restrita somente aos gigantes do mercado.
O uso de dados no marketing digital já se tornou indispensável, e o mercado está se atualizando, oferecendo soluções práticas e acessíveis a diversos tamanhos de negócios e empresas.
Direcionamento
O que realmente significa ter um direcionamento eficaz em suas campanhas?
Vamos lá, vou te contar um segredo que pode mudar o jogo.
Imagine poder falar para cada cliente potencial exatamente o que ele quer ouvir, no momento em que ele mais precisa. Parece mágica? Talvez.
Mas na realidade, é o poder do direcionamento preciso.
Utilizando as ferramentas certas, você pode garantir que sua mensagem chegue não apenas a um público amplo, mas ao público certo.
Sabe aquele que está à beira de tomar uma decisão, que busca exatamente o que você oferece? Esse mesmo.
E por falar em ofertas, já percebeu como o direcionamento pode transformar um mero interessado em um cliente fiel?
Afinal, não é só sobre alcançar, é sobre tocar, mover.
Ah, e lembre-se: o direcionamento não é um lance de dados ao acaso. É uma ciência (como o retargeting, que mencionei acima).
Quais as melhores estratégias de marketing digital?
O marketing digital é tão amplo, quanto aprofundado. Dentro dele, várias ramificações se criaram, se criam e possivelmente serão criadas no futuro.
É um guarda-chuva amplo de estratégias, táticas, metodologias, canais e métodos.
Falar sobre cada um aqui seria apelar demais para a prolixidade — e eu também valorizo o seu tempo.
Então, proponho o seguinte: para cada estratégia que eu citar a seguir, neste tópico, vou linkar alguns dos outros conteúdos que escrevi no blog aprofundando o entendimento.
Quero arranhar a superfície do iceberg e, com alguns links, mostrar tudo que você ainda pode conferir. Vamos lá?
SEO: seu ingresso para ranquear melhor
Imagine o SEO como uma varinha mágica que pode fazer seu site aparecer no topo dos resultados de busca do Google.
Tá, eu admito, não é tão simples assim.
É uma combinação de estratégias e táticas projetadas para elevar seu site nos resultados de busca dos mecanismos de pesquisa.
Esse trio composto por você, mecanismos de busca (Google, principalmente) e usuários formam o triângulo de SEO.
Ter um site legal é vencer apenas metade da batalha. A outra metade é conseguir direcionar o tráfego para ele.
Sem tráfego, leads e vendas são apenas um sonho.
Quer um culpado comum para vendas baixas? Falta de tráfego para o seu site.
E não duvide: a maioria dos visitantes será cortesia dos mecanismos de pesquisa. Portanto, ficar no topo da lista de resultados é uma obrigação.
Ou você quer entregar seus clientes em potencial para seus rivais?
(Eu sei que 100% de vocês responderam “não!”).
Considere o seguinte: mais de 90% das jornadas online começam com uma pesquisa. Além disso, 25% dos usuários clicam no primeiro resultado do Google.
O SEO oferece inúmeros benefícios ao seu negócio.
Isso inclui aumentar a visibilidade do seu site, conquistar visitantes e conversões, estabelecer você como uma autoridade do setor e melhorar o desempenho geral do seu site, tudo dentro do orçamento.
Vale ainda reforçar:
SEO on-page: sobre criar um melhor conteúdo
O On-Page se concentra em estratégias aplicadas diretamente em seu site para aprimorar seu conteúdo e a experiência do usuário.
Envolve a escolha de palavras-chave, espalhando-as sabiamente pelo texto e garantindo a relevância e a estrutura do seu conteúdo.
SEO off-page: sobre atrair tráfego de outros sites
O SEO fora da página é sua estratégia para atrair visitantes de outros sites para o seu por meio de links.
É uma ferramenta poderosa para elevar sua classificação nos mecanismos de busca.
SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca
Sabe qual a beleza do marketing digital? O trabalho nunca para!
E por que isso seria empolgante? Porque toda estratégia que você lança — todo plano que você coloca em ação — produz resultados.
SEM, ou Search Engine Marketing, é um excelente exemplo.
Antes, te expliquei sobre SEO e como melhorar sua visibilidade e autoridade online sem gastar muito com a mídia.
Agora, alguns de vocês podem se perguntar: “É ruim comprar mídia online? Estou quebrando as regras?” A resposta: um sonoro “Não” a ambos.
É sobre isso que se trata o SEM.
O Search Engine Land define bem o conceito:
Marketing de busca é o processo de gerar tráfego e visibilidade através dos mecanismos de busca, tanto por esforços pagos e não-pagos.
É um termo abrangente que está de mãos dadas com SEO e SEM.
Enquanto o SEO é todo sobre como gerar tráfego gratuito, o SEM traz estratégias pagas para o mix.
Tráfego pago: a via expressa para o crescimento
Tráfego pago, meu amigo, é como um power-up de marketing digital. O Whey Protein da sua estratégia online.
Ok, essa foi boa — admito.
Trata-se de usar reais ou dólares para aumentar a visibilidade, direcionar o tráfego para seu site e fazer sua marca brilhar.
Estamos falando de Google Ads, Facebook Ads, Bing Ads, LinkedIn Ads – a gangue inteira.
O truque está em uma combinação estratégica de anúncios em diferentes formatos: search ads, display ads e muitos outros.
No caso desses dois que mencionei, aí vai uma palhinha:
O primeiro coloca sua marca exatamente onde as pessoas estão procurando ativamente seus serviços (é “timing” que diz, né?).
Já os display ads, por outro lado, visam chamar a atenção em várias plataformas, mesmo que os usuários não estejam pesquisando ativamente pelo tema.
Então, por que é crucial? Simples.
Tráfego pago é como pegar a via expressa para seus objetivos de marketing digital.
Ele aumenta seu alcance, acelera as conversões e fornece uma segmentação precisa.
É uma maneira garantida de fazer seu orçamento de marketing funcionar de forma mais inteligente — e não mais difícil.
Inbound Marketing: conecte, converse, converta
O Inbound Marketing é uma solução econômica e de alto impacto que mudou o jogo para empresas, grandes ou pequenas.
Ao contrário do marketing tradicional, mais agressivo — conhecido como outbound —, o inbound é sobre construir um relacionamento com seu cliente e, em seguida, conduzi-lo a uma venda.
A estratégia tem tudo a ver com entender seu cliente, oferecer soluções e facilitar a vida dele.
Nascido junto da ascensão das tecnologias digitais, o inbound reconhece que os consumidores de hoje evoluíram em seus padrões de comunicação e consumo.
Mas, para se destacar no inbound, você precisa de uma estratégia e execução bem pensadas.
Uma das principais armas do seu arsenal de entrada?
Criação de conteúdo online.
Blogs: seu diário digital
Os blogs começaram como um diário digital, um “web log” de reflexões pessoais.
Mas não demorou muito para que a comunidade online percebesse seu potencial como ferramenta de comunicação.
Hoje, é quase obrigatório que as empresas tenham um blog, criando valor extra em torno de seus produtos, serviços e marcas.
Blogs e mídias sociais se tornaram ferramentas essenciais de marketing digital.
Eles ajudaram as organizações a estabelecer uma presença online e um relacionamento com seus clientes, que ansiavam por conversar com suas marcas favoritas.
Marketing de conteúdo: storytelling na comunicação
Você sabe o que é isso?
Isso, meus amigos e amigas, é marketing de conteúdo clássico em ação — muito antes do surgimento dos blogs, Twitter, Facebook ou vídeos virais do YouTube.
O marketing de conteúdo tem tudo a ver com contar histórias, um ofício tão antigo quanto a própria fala.
Quando a Hasbro e a Marvel lançaram “G.I. Joe – Um verdadeiro herói americano!” em 1982, seu objetivo era claro: criar um background cativante para seus brinquedos, assim como Star Wars havia feito.
Em apenas dois meses, cerca de 20% dos meninos de 5 a 12 anos tiveram um par de G.I. Joe em sua coleção.
Sete anos depois? Dois terços das crianças nessa faixa possuíam pelo menos um action figure G.I. Joe.
Então, como você aproveita o conteúdo para comercializar seu produto hoje? Bem, o manual evoluiu desde os anos 1980.
O Content Marketing Institute define marketing de conteúdo como:
“…uma abordagem estratégica de marketing com a intenção de criar e distribuir conteúdo valioso e atrativo que capture e retenha um público-alvo bem definido e, em última instância, dirija as ações desse público para um retorno lucrativo.”
Gosto dessa definição.
Mas vamos detalhar ainda mais: o marketing de conteúdo é uma estratégia de longo prazo, construída para promover relacionamentos fortes com seus clientes por meio de conteúdo consistente, relevante e valioso.
Lembre-se de que, com o fluxo e refluxo das narrativas ao longo dos anos, a atenção das pessoas se desviou.
Como profissionais de marketing, é crucial manter suas histórias atualizadas e sintonizadas com o zeitgeist atual.
E lembre-se, relevância e valor são a força vital do seu conteúdo para o seu público-alvo.
E-mail marketing: o charme que não apaga
Adivinha só? Apesar de todas as novas e brilhantes ferramentas digitais existentes, o e-mail continua sendo uma potência de marketing.
Mas lembre-se, para que ele seja eficaz, você precisa ser amiguinho de outros canais para geração de leads e vendas.
Em meio ao burburinho das redes sociais, o e-mail oferece uma conversa mais íntima e individual com seu público.
Para resolver isso, é crucial seguir um conjunto de práticas recomendadas e regras fundamentais, garantindo que suas campanhas de e-mail não sejam apenas eficazes, mas também ressoem com seu público.
Em busca de inspiração? Você encontrará inúmeros exemplos de estratégias de marketing por e-mail bem-sucedidas que podem lhe dar uma vantagem sobre seus rivais.
A métrica de ouro neste reino? A taxa de abertura.
Afinal, você quer todos os olhos em seus e-mails, certo? Taxas de abertura mais altas indicam que você está no caminho certo.
E saiba: apesar de não ser uma tarefa de nível de dificuldade “NASA”, exige um punhado de táticas.
Considere segmentar sua lista de e-mail para comunicação personalizada com o cliente, estar atento à frequência de disparos e horários. Além disso, capriche em títulos atraentes que despertem a curiosidade.
Minha dica? Não ignore o e-mail marketing. Integre-o às suas estratégias gerais de marketing digital para obter o máximo impacto.
Agora, vamos aos links úteis:
- Email Marketing: O Que É, Como Fazer, Estratégias e Exemplos
- 42 Ferramentas de E-mail Marketing Para Você Conhecer e Testar
- Passo a Passo de Como Escrever um Email Perfeito Em 2023 [+Bônus]
- 26 Ideias De Títulos Infalíveis Para Seu Conteúdo
- Aprenda Escrever um Título Atraente: Estratégias, Dicas e Como Fazer
- Como Escrever Bem, Mais Rápido e com Mais Eficiência em Apenas 7 Dias
Marketing de mídias sociais: sua arma secreta de vendas
Vou ser sincero: as redes sociais não são unânimes no mundo do marketing.
Alguns profissionais de marketing se agarram a esse canal, outros o descartam como uma mera moda do momento.
Mas eis o seguinte: quando usado de forma eficaz, as redes sociais enriquecem seus esforços de marketing digital.
Você tem em mãos um conteúdo matador que pode aumentar suas vendas e tráfego? Ótimo!
Mas vamos ser justos: ele só é bom se o seu público vê-lo — e comprovar isso com cliques, likes, comentários e compartilhamentos.
Há muito potencial nas redes sociais.
A chave aqui é entender o propósito de cada ferramenta em sua estratégia de marketing digital.
Por exemplo, o SEO amplifica sua visibilidade nos resultados orgânicos do mecanismo de pesquisa. E adivinha? As plataformas de redes sociais também são mecanismos de pesquisa.
Então, pense nisso: SEO e estratégia de redes sociais não são duas entidades separadas, são complementares!
Você deve trabalhá-las em conjunto, e não colocando uma contra a outra.
Que tal conferir os links para aprender mais?
- Redes Sociais: conheça as mais usadas no Brasil e como utilizá-las!
- As 3 formas Diferentes do Marketing nas Redes Sociais (E como Fazer)
- Como Trabalhar com Marketing de Mídia Social em Sua Empresa
- Redes Sociais: Guia de Marketing Para as Redes Sociais Mais Usadas
- Como Usar o Marketing nas Redes Sociais e Aumentar Suas Vendas
- O Guia de Marketing Para Redes Sociais Para Negócio Local
- 15 Ferramentas de Marketing para Dominar as Estratégias de Redes Sociais
Como elaborar um plano de marketing digital eficiente?
Uma boa estratégia de marketing digital deve ser capaz de gerar conversões e uma visibilidade incrível para sua marca.
Mas isso não acontece da noite para o dia e precisa de um planejamento muito bem estruturado para ser bem-sucedido.
Portanto, acompanhe este passo a passo:
Defina os objetivos
Você precisa deixar bem claro o que pretende para o futuro da sua empresa.
A ideia aqui é entender de que maneira um plano de marketing pode ajudá-lo a atingir seu objetivo, seja ele qual for.
Crie KPIs
Key Performance Indicator, os KPIs, são indicadores-chave de desempenho para medir o nível de sucesso das empresas.
Eles são usados para avaliar se as estratégias adotadas pela empresa estão no caminho certo para atingir seus objetivos.
Sem esses indicadores, fica muito difícil identificar quais pontos merecem melhorias ou uma atenção especial.
Faça o detalhamento da persona
Neste artigo, já apontei uma breve noção do que é uma persona e para que ela serve.
Então, saiba que essa etapa é essencial para que você consiga direcionar seus esforços para o público certo.
Por isso, não deixe de definir a sua persona desde as suas características mais particulares, como interesses, hábitos e hobbies.
Analise a concorrência
Não há nada de errado em olhar para o lado e analisar o que os seus maiores concorrentes estão fazendo.
Muito pelo contrário, essa é uma postura correta e diz muito sobre o desenvolvimento de uma inteligência competitiva.
Leia meu artigo sobre benchmarking para aprender como fazer.
A partir dessa pesquisa de mercado, é possível identificar oportunidades e ameaças, antecipar tendências, desenvolver insights e muito mais.
Escolha as redes sociais corretas
Quando é feito um detalhamento das personas que representam o seu público-alvo, você precisa fazer um estudo para descobrir quais são as mídias que elas consomem mais para definir as suas estratégias de divulgação e comunicação.
Assim, é possível ter uma assertividade maior na implementação das suas campanhas.
Você pode até optar por um plano mais abrangente, de produzir materiais para as diferentes redes sociais.
Mas é importante ter consciência de que essa decisão vai custar mais tempo e investimento.
Teste insights e aprenda com os resultados
Ainda que o marketing digital tenha estratégias comprovadamente eficazes, existem certas situações que você só vai ter certeza se vai funcionar ou não se testar.
Por isso, sempre que você tiver alguma dúvida se algum insight tem futuro, faça uma experiência e, conforme forem os resultados, avalie se eles foram satisfatórios e valem uma atenção maior.
User Experience (UX) e Marketing Digital: como a experiência do usuário afeta as taxas de conversão
Quando penso em marketing digital, a primeira coisa que me vem à mente é a experiência do usuário.
Não importa quão boa seja sua estratégia de anúncios ou quão atraentes sejam seus e-mails, se o usuário não tiver uma experiência incrível ao interagir com seu site ou aplicativo, suas taxas de conversão vão sofrer. E eu já vi isso acontecer muitas vezes.
Imagine entrar em uma loja física e encontrar corredores bagunçados, etiquetas ilegíveis e uma fila enorme no caixa. A vontade de comprar desaparece, certo?
Agora, transfira essa sensação para o ambiente digital. Um site lento, confuso ou com botões mal posicionados pode ser um verdadeiro repelente de clientes.
O UX é como a fundação de uma casa. Sem ele, tudo desmorona. Quando um site é rápido, intuitivo e atraente, o usuário encontra exatamente o que procura, e isso reduz o atrito no processo de compra.
Por exemplo, uma simples otimização no layout de um botão de “comprar agora” pode aumentar as conversões significativamente.
Outro ponto crucial é a navegação mobile. Com mais da metade dos usuários acessando sites por smartphones, um design responsivo não é mais um diferencial, é uma necessidade.
A experiência no mobile deve ser tão fluida quanto no desktop, ou você corre o risco de perder uma boa parte do público antes mesmo que ele veja sua oferta.
Retargeting e Remarketing: estratégias de recuperação de vendas
Retargeting e remarketing são como uma segunda chance de conquistar o cliente que deixou sua loja sem comprar.
Quantas vezes você navegou em um site, viu algo que gostou, mas por algum motivo saiu sem finalizar a compra? Pois bem, essa é a oportunidade perfeita para essas estratégias entrarem em ação.
O retargeting usa anúncios para reengajar usuários que visitaram seu site, mas não converteram. É como um lembrete amigável: “Ei, lembra daquele tênis que você gostou? Ele ainda está aqui!”.
Já o remarketing, geralmente feito por e-mails, é um convite mais direto, muitas vezes acompanhado de um incentivo, como um desconto especial ou frete grátis.
Mas é importante lembrar que essas estratégias só funcionam bem quando são personalizadas. Não adianta mostrar o mesmo anúncio genérico para todos os visitantes.
Use dados do comportamento do cliente para criar mensagens relevantes. Se alguém viu um sofá no seu site, ele não quer ver anúncios de cadeiras. Ele quer o sofá –- ou algo que complemente essa escolha.
Outra dica valiosa é evitar o excesso.
Não há nada mais frustrante do que ser bombardeado com anúncios do mesmo produto repetidamente.
Isso pode causar o efeito contrário e afastar o cliente de vez. Configure seus anúncios para aparecerem com moderação e defina um limite de exibição por usuário.
Automação de marketing digital
Já imaginou contar com um software 24/7, que cuide de todas as tarefas repetitivas (e, sendo sincero, chatas) do marketing digital, enquanto você foca na estratégia criativa?
Bem, isso é automação de marketing.
Na essência, falo sobre eficiência — e talvez esse campo da comunicação seja um daqueles com mais oportunidades para tal.
Afinal, quem não gostaria de disparar e-mails altamente personalizados no momento exato, ou garantir que nenhum lead seja esquecido?
A automação de marketing permite fazer isso e muito mais, sem que você precise mover um dedo (depois de configurar tudo, é claro).
Mas, quais são as vantagens reais? Primeiro, vou te falar sobre tempo.
Quanto do seu dia é consumido por tarefas que, honestamente, não exigem seu esforço estratégico?
A automação libera você e sua equipe para se concentrarem no que realmente importa: crescer o negócio.
E sobre personalização? Bem, a automação de marketing pode analisar dados em tempo real para enviar a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo.
Agora, você deve estar se perguntando: “Neil, isso tudo soa incrível, mas será que é complicado de implementar?”
E se eu te dissesse que, com as ferramentas certas e um pouco de configuração inicial, você pode transformar seu marketing digital de um esforço manual e desgastante para uma operação suave e automatizada?
Claro, há uma curva de aprendizado, mas os resultados — um engajamento mais profundo com os clientes, eficiência aprimorada e, sim, mais vendas — valem totalmente a pena.
7 exemplos de marketing digital
E aí, pronto(a) para conferir alguns exemplos bem-sucedidos de campanhas de marketing digital?
Vou citar algumas que eu acho incríveis (e acho que a última vai te encantar também). Confira!
Canva
O Canva, uma ferramenta online de design, acertou em cheio no SEO.
A abordagem implementada?
Conteúdo de alta qualidade que se aproveita de palavras-chave vinculadas às suas ofertas.
O melhor? A plataforma é fácil de usar, extremamente rápida e compatível com dispositivos móveis — ingredientes perfeitos para um bom SEO.
Começando 2020 com quase 23 milhões de visitas, eles explodiram para mais de 161 milhões de visitas orgânicas por mês agora em 2023.
Apple
Pode até parecer meio forçado colocar a Apple, mas eu sinto que essa campanha vale a pena.
Lembra da ação #shotoniphone? Tenho certeza que sim, porque seu sucesso foi tão grande, que ela continua de pé até hoje.
Em 2015, à beira do lançamento do iPhone 6, a empresa convidou os usuários do smartphone a compartilhar as fotos registradas com seus dispositivos nas redes sociais.
O twist? As melhores fotos eram utilizadas em campanhas ao redor do mundo — não somente em peças digitais, mas em outdoors físicos.
Olha só esse exemplo em um metrô, que eu tirei de uma matéria da TechCrunch:
O resultado foi um tsunami de impressões e um aumento nas vendas do iPhone.
Além disso, a campanha original foi responsável por criar uma comunidade online que ainda hoje está ativa, anos depois.
Inclusive, a hashtag #shotoniphone está longe de morrer — e continua figurando nas publicidades da Apple em todo o mundo.
Tudo isso graças ao UGC ou conteúdo gerado pelo usuário. É uma forma de mostrar para as pessoas que seu produto é confiável — com base na opinião (ou melhor, nos registros) de outras pessoas.
Airbnb
Conforme vi na Stackla, 55% dos usuários compram produtos depois de os verem nas redes sociais. Ou seja, essa é uma mina de ouro para os negócios.
Então, preciso falar sobre o Airbnb, que acertou em cheio nas campanhas de PPC (pay-per-click).
Vou confessar: não foi difícil, visto que a plataforma está cheia de estadias em destinos deslumbrantes.
Assim, o Airbnb aproveitou o conteúdo gerado pelo usuário (fotos das estadias disponíveis) e usou o remarketing para levar anúncios de estadias aos usuários que visitaram o site, mas ainda não haviam efetuado a reserva.
O sucesso foi tão grande que essa estratégia é utilizada até hoje — fale a verdade, até mesmo você já foi impactado(a) por um anúncio do tipo, né?
Dove
Dove marcou um divisor de águas na publicidade de produtos de beleza com a campanha “Real Beauty” em 2004.
Mas por que?
A ideia, naquela época — e que hoje é muito mais forte — era mudar a percepção do que é “beleza”, representando mulheres comuns, de diversas idades, tamanhos, cores e etnias.
Em vez de modelos tradicionais, a Dove celebrou a beleza real de mulheres de todo o mundo, defendendo a autoestima e combatendo os padrões de beleza irreais.
Também não posso deixar de falar do vídeo “Dove Real Beauty Sketches”, onde um artista retratou a autopercepção das mulheres versus como outras pessoas as viam, destacando a diferença gritante entre elas.
Esse movimento ajudou a posicionar a Dove como uma marca que apoia causas sociais e abraça o empoderamento feminino, o que, por sua vez, trouxe uma enorme base de consumidores fiéis!
Spotify
Spotify inovou com o “Spotify Wrapped” e ninguém pode negar.
Caso você não saiba, essa é uma retrospectiva anual que mostra as músicas, artistas e gêneros mais ouvidos por cada usuário ao longo do ano.
Mas eles foram além da personalização.
O Wrapped é um evento digital onde os usuários recebem seus dados musicais em um formato visual divertido e intuitivo, convidando-os a compartilhar nas redes sociais.
Foi uma jogada de mestre em termos de engajamento e viralização.
Como as pessoas adoram compartilhar suas preferências musicais, o Wrapped virou um fenômeno cultural, especialmente no final do ano, quando as timelines das redes sociais ficam cheias de playlists e retrospectivas.
Com isso, a Spotify conseguiu gerar uma campanha gratuita e viral, enquanto reforçava a conexão emocional de cada usuário com a plataforma.
E todo final de ano os usuários aguardam ansiosamente por ele: e muita gente pergunta por isso no Google!
Magalu
Eu não poderia deixar de falar da Magazine Luiza, ou Magalu, que surpreendeu o mercado ao lançar a “Lu do Magalu”, uma influenciadora virtual que hoje é um dos rostos mais conhecidos da marca.
Com mais de 30 milhões de seguidores em redes como Instagram e YouTube, a Lu é bem mais que uma mascote digital…
Na verdade, ela interage ativamente com o público, compartilha dicas sobre produtos e apresenta lançamentos, gerando uma relação única com os clientes.
A Lu do Magalu se tornou uma referência de marketing digital e inovação no Brasil, mostrando que é possível humanizar uma marca e criar uma personalidade com a qual as pessoas se conectam genuinamente.
Esse posicionamento inovador fez da Magazine Luiza um exemplo de como a tecnologia pode transformar a experiência do consumidor — e muitas outras marcas seguiram isso depois.
Neil Patel
Achou que não me veria por aqui? Achou errado!
Sempre fui um defensor do e-mail marketing, porque é uma estratégia comprovada para promover leads, distribuir conteúdo e aumentar as vendas.
Não falo isso apenas baseado na boa vontade. É que funciona. Cada dólar gasto traz um retorno potencial de US$36.
Meu truque? Fazer cada interação valer a pena.
Bombardear meus leads com promoções incessantes nunca foi o objetivo. E digo mais: é algo que só vai afastar seu público.
O jeito de Neil Patel você sabe (e se não conhece, lá vai): entregar valor e conteúdo de alta qualidade para construir um relacionamento e permanecer no centro das atenções.
Essa é uma estratégia que direciona uma parte considerável do tráfego para o meu site.
Aqui, eu uso uma “isca” bem generosa: uma avaliação gratuita do Ubersuggest, minha ferramenta de marketing.
Ela mostra dados que enriquecem sua estratégia de marketing digital e SEO, como esse abaixo, do número de visitas do meu site:
À medida que os usuários se inscrevem, eles cadastram seus e-mails e é aí que eu começo a estabelecer uma conversa com eles (e você também, é só se inscrever) por e-mails, como este abaixo:
Métricas de marketing digital
O que é marketing digital, se não um conjunto de técnicas de promoção cuja eficácia pode ser medida o tempo todo?
Gosto sempre de ressaltar essa característica, pois vejo que ainda existem empresas que têm dificuldade em usar os recursos digitais de mensuração de resultados.
Também lembro constantemente daquela famosa frase do mestre William E. Deming: “não se gerencia o que não se mede, e não há sucesso no que não se gerencia”.
Diferentemente de um anúncio impresso ou na rádio, a gestão das campanhas digitais é sempre inbound, ou seja, mensurável pela própria empresa.
Você pode até mesmo fazer maus investimentos e perder receita se não basear as suas ações de marketing em métricas.
Para isso não acontecer, eu separei algumas das principais métricas de marketing digital que vão te ajudar a medir sua performance e a guiar sua tomada de decisão.
Vou falar de várias destas métricas na sequência, acompanhe.
Aqui estão:
Métricas de receita
Revelam resultados como o custo de aquisição por clientes, receita mensal recorrente, retorno sobre investimento, entre outros.
Custo por mil impressões (CPM)
Antes de avançarmos, precisamos entender como funciona o sistema de exibição de anúncios da maioria das plataformas de Ads.
As peças são exibidas seguindo o chamado leilão, que como o nome sugere, dá preferência para exibição a quem tem os maiores orçamentos.
A partir disso, uma campanha de anúncios é paga por diferentes métricas, entre as quais está o custo por mil impressões.
Nesse caso, o anunciante paga cada vez que mil pessoas visualizarem seus anúncios, não importa se eles carregarem parcialmente ou se foi visto pela mesma pessoa.
A fórmula para calcular esse custo é:
- CPM = orçamento da campanha / impressões * 1000.
É um formato indicado para empresas novas no mercado e que precisam formar uma carteira de clientes ou melhorar o seu Net Promoter Score, por exemplo.
Custo por cliques (CPC)
O custo por clique é a métrica que considero mais interessante porque ela é a essência do inbound marketing.
Diferentemente do CPM, aqui o custo de uma campanha se baseia em quantas pessoas clicaram em um anúncio.
Ele pode ser calculado de forma bastante simples:
- CPC = orçamento da campanha / número de cliques.
E por que eu digo que o CPC é a métrica que melhor representa o marketing digital?
Nos anúncios offline veiculados em mídias outbound, ou seja, externas, quem anuncia não tem qualquer controle sobre a performance de uma campanha.
A única maneira de calcular o retorno sobre o investimento é o próprio retorno, na forma de receitas ou clientes.
Isso traz alguns problemas, como o risco de colocar em um mesmo “bolo” clientes que converteram por meio de outros canais.
O CPC muda essa lógica, permitindo estabelecer uma relação de causa e efeito muito mais exata em uma campanha.
Assim, se você teve um aumento de 100 clientes, poderá saber com muito mais segurança se essas pessoas realmente foram impactadas pelos seus anúncios online ou por outra coisa.
Custo por visita (CPV)
A possibilidade de saber se uma pessoa realizou uma ação dá ao marketing digital um leque bastante variado de métricas.
Em vez de ficar inferindo se o retorno sobre um investimento é de fato relacionado a um anúncio, em campanhas online, a margem de erro é muito menor.
Assim, eu posso saber com grande precisão se meus esforços estão sendo de fato recompensados, podendo assim fazer ajustes com mais assertividade.
O custo por visita é uma das métricas mais interessantes nesse sentido, já que ela diz quantas pessoas acessaram meu site a partir de um anúncio específico.
Ela pode ser calculada pela seguinte fórmula:
- CPV = orçamento da campanha / número de visitas.
Portanto, ela vai ainda além do CPC, dizendo para o gestor de uma campanha que, além de clicar, as pessoas estão realmente interessadas em conhecer o que sua empresa vende.
Custos por lead SQL (CPL)
SQL é a sigla para Sales Qualified Lead, logo, ela designa o lead que deixou de ser um simples visitante.
Ele se tornou um lead qualificado, ou seja, aumentou seu potencial de conversão com a realização de alguma ação (por exemplo, baixou um ebook de fundo de funil).
Esse é um custo um pouco mais complexo de calcular, pois precisamos considerar as chamadas taxas de micro conversão.
Vamos considerar que, em uma campanha, obtivemos 10 mil visitas e, dessas visitas, 300 realizaram alguma ação, tornando-se leads.
Assim, a taxa de conversão é de 3%.
Desses 3%, 13% não só clicaram, como preencheram um formulário em uma landing page, tornando-se leads SQL.
Vamos imaginar que essa campanha gerou um ticket médio de R$ 4 mil, com uma taxa de conversão de 30% desses mesmos leads.
Dessa forma, temos que calcular o custo da última taxa de micro conversão, multiplicando o ticket médio pelo percentual de leads SQL que converteram:
4.000 x 30% = R$ 1,2 mil por lead SQL que virou cliente.
Com esse valor, podemos enfim encontrar o custo por lead SQL que, no caso, será de:
1.200 x 13% = R$ 156,00.
Custo por aquisição (CPA)
Empresas diferentes, metas diferentes.
A métrica de custo por aquisição leva em conta os diversos objetivos das campanhas de anúncios, sendo portanto uma espécie de personalização do cálculo.
Alguns exemplos de metas que podem ser calculadas como aquisições:
- Visualização completa de um vídeo;
- Matrículas em um curso;
- Venda de um item;
- Preenchimento de um formulário;
- Inscrição em um Webinar;
- Download de um material rico.
Essa é uma métrica indicada para ações de marketing digital de fundo de funil, em que o lead já foi educado dentro de uma estratégia de conteúdo e está pronto para decidir.
A fórmula para calcular essa métrica segue o modelo do CPC e CPV:
- CPA = orçamento da campanha / número de aquisições.
Retorno Sobre o Investimento (ROI)
Todas as métricas que você acaba de conhecer são formas de calcular o retorno sobre o investimento (ROI).
O ROI ajuda a entender o que é marketing digital em termos de eficácia mas, para isso, ele deve ser calculado tomando métricas digitais como ponto de partida.
Em outras palavras: o retorno por si só sinaliza para o sucesso ou não de uma ação, mas não diz exatamente a que se deve um resultado.
Por isso, o ROI deve ser calculado por campanha, considerando as métricas selecionadas para medir se um objetivo foi alcançado.
A fórmula é bastante simples:
- ROI = receitas – custos / custos.
Então, se em uma campanha CPM o custo foi de R$ 5,12, com cada venda gerando R$ 40 de receita, posso calcular o ROI por cliente:
ROI = 40 – 5,12 / 5,12
ROI = R$ 6,81.
Métricas de conversão
Avaliam a quantidade de cliques de determinados conteúdos ou anúncios, o número de conversões em si, além de indicar também os índices de rejeição.
Taxa de retenção de clientes
Não é nenhum segredo que conquistar novos clientes é muito mais caro e difícil do que manter os atuais.
Um cliente atual já está envolvido com sua marca e já demonstrou interesse no seu produto ou serviço ao fazer a primeira transação.
Isso significa que é mais barato e eficaz executar ações de marketing para convencê-lo a continuar comprando ou a continuar utilizando seus serviços.
Então, entender a taxa de retenção de clientes é essencial se você deseja aumentar a renda do seu negócio sem precisar ter custos maiores, como o de aquisição de um novo cliente.
Para calcular essa taxa, você precisa do número total de clientes no começo e no fim de um período, juntamente com o número de novos clientes.
A fórmula é a seguinte: ((número de clientes no fim de um período – número de novos clientes adquiridos durante esse período) / número de clientes no começo do período) * 100
Digamos que você tinha 94 clientes no começo de um período de um mês. Durante esse período, você perdeu dois clientes, mas ganhou 10 novos clientes.
Isso significa que você tinha 92 dos clientes originais, mais 10 novos clientes, então no final do período você ficou com 102 clientes.
Agora é só colocar esses números na fórmula: ((102 – 10) / 94) * 100 = 97,9%.
Como podemos ver, a sua taxa de retenção de clientes nesse período foi de 97,9%. Essa é uma boa taxa e você deve sempre almejar ter a maior possível.
Tráfego por canal
Tráfego é o termo utilizado para falar sobre o fluxo de navegação dos usuários entre páginas.
Muitas das estratégias de marketing digital buscam, justamente, garantir o aumento no tráfego de uma página, que pode ter origem em diferentes canais.
A métrica de tráfego por canal permite identificar essa origem e mapear como o usuário está chegando ao seu site.
Tráfego orgânico
Sabe aquela busca que você fez no Google e o levou até uma página específica?
Ela vai entrar na métrica de tráfego orgânico do site em questão.
Ou seja, representa o tráfego alcançado de forma natural, sem um investimento específico em publicidade.
Para chegar lá, é preciso pensar em como se tornar relevante para o seu público e gerar interesse genuíno com conteúdos otimizados com as melhores técnicas de SEO.
Tráfego pago
Já o tráfego pago é aquele gerado a partir de estratégias que envolvem investimentos focados no clique e direcionamento do usuário.
É o caso dos links patrocinados, que aparecem em destaque nas páginas de busca do Google e dos posts patrocinados nas redes sociais.
Novas sessões
A sessão reúne os cliques, exibições de página e mesmo de vídeos de um usuário ao interagir com o seu site.
Ela inicia quando o visitante entra na página e, por padrão, finaliza após 30 minutos de inatividade.
Assim, cada nova sessão representa um momento específico de interação, que pode representar apenas um clique na home do site ou se perpetuar por diversos links de navegação.
Um número crescente de novas sessões mostra que suas páginas estão sendo mais acessadas, seja por usuários recorrentes ou não.
Ferramentas de marketing digital
Ferramentas são sempre úteis para aproximar você dos resultados. E, no marketing digital, não é diferente.
Veja quais são as principais:
Google Search Console
Toda ação de marketing de conteúdo, assim como os esforços de SEO, precisa ser monitorada a partir da performance das palavras-chave.
Imagine, por exemplo, que você tem uma agência de marketing e quer saber quais das keywords abaixo geram mais tráfego e/ou conversões:
- Agência de marketing digital São Paulo;
- Contrato de agência de marketing digital;
- Agência de marketing digital preços.
Com o Search Console, você pode saber quantas pessoas encontraram seu site com cada um desses termos, bem como a quantidade de visualizações e cliques que eles renderam.
Depois das últimas atualizações, ele está ainda mais completo, com relatórios que informam sobre aspectos relacionados à experiência do usuário e velocidade de navegação.
Google Analytics
Ferramenta que considero indispensável para monitorar a audiência, tráfego e conversões de um site, o Google Analytics é de extrema importância.
Suas métricas indicam, entre outros dados variados:
- Número de visitas;
- Número de cliques;
- Origem das visitas;
- Dispositivos usados;
- Conversões.
Vale também reforçar a importância de entender mais sobre o Google Analytics 4, a nova geração de web analytics que a big tech vai inaugurar.
Entre as principais mudanças, o GA 4 vai permitir que se mapeie não somente métricas de tráfego, mas indicadores relevantes acerca de toda jornada de um usuário na internet.
Tudo com ajuda de IA e machine learning.
Eu escrevi um conteúdo sobre Google Analytics 4 onde explico tudo que sei sobre o tema, que tal separar para ler após esse guia?
Google Keyword Planner
Essa ferramenta de pesquisa de palavras-chave é uma das mais relevantes.
O Google Keyword Planner não é só uma boa opção na hora de começar um novo site, mas também pode ser o seu melhor amigo conforme você produz mais conteúdo.
É fácil ver o principal benefício dessa ferramenta: você poderá puxar informações diretamente do Google, que provavelmente será o mecanismo de busca para o qual você vai otimizar seu site.
O primeiro passo é muito simples: basta inserir sua palavra-chave na caixa de pesquisa.
A partir daí, tudo de que você precisa aparece de uma forma clara e concisa.
Além dos termos da sua pesquisa, você verá muitas outras ideias. Algumas vão funcionar, outras não. Porém, preste atenção a todas as palavras-chave. Você nunca sabe quando vai encontrar um tesouro.
Além da lista de palavras-chave, você vai ver:
- Média mensal de buscas;
- Concorrência;
- Lance sugerido (caso você esteja usando o Google Ads).
Eu sou o primeiro a admitir que o GKP não faz nada de especial. No entanto, essa ferramenta faz tudo certo — e isso é o mais importante.
Se você quer dados sobre palavras-chave diretamente da fonte, o Google Keyword Planner é a resposta.
Ubersuggest
Você usa o Google Keyword Planner?
Se a resposta é sim, você confia nessa ferramenta para fornecer todas as palavras-chave e dados que você precisa para tomar decisões informadas.
E apesar de isso normalmente ser verdade, é importante lembrar um detalhe: talvez você não esteja recebendo tantos dados quanto imagina.
O Ubersuggest é uma ferramenta totalmente gratuita que fornece palavras-chave que não estão disponíveis pelo Google Keyword Planner.
Com isso em mente, sugiro que você sempre faça pesquisas no Ubersuggest após verificar suas palavras-chave no Keyword Planner.
Insira sua palavra-chave e clique em “Enviar” Isso gera uma lista de palavras-chave longa o suficiente para te manter ocupado por algum tempo.
O que eu mais gosto no Ubersuggest é a forma como ele divide resultados por letra. Uma busca por “marketing de conteúdo”, por exemplo, mostra os seguintes resultados:
Com essa abordagem organizada, você tem mais chances de examinar cada palavra-chave, sem deixar passar nada que possa ser útil para o seu site.
Dica de profissional: além da pesquisa web, você também pode pesquisar imagens, compras, Youtube e notícias.
Não deixe de conferir as últimas novidades, trazidas pelas versões 2.0, 3.0 e 4.0, deixando a Ubersuggest mais completa – e ainda gratuita.
SEMRush
O SEMRush é uma ferramenta para profissionais de marketing digital para análise dos seus concorrentes.
Ele mostra as palavras-chave orgânicas em que seus concorrentes estão bem posicionados e também revela a palavra-chave de anúncios para qualquer site que você especificar.
WordPress
Essa é uma das principais ferramentas de marketing digital disponíveis. E ela é 100% gratuita. Trata-se de um CMS (Content Manager System). É no WordPress que você escreverá artigos amigáveis para o Google.
Por ser o CMS mais popular do mundo, existem milhares de plugins gratuitos para o WordPress. Hoje, você não precisa fazer nada para instalar o WordPress.
Basta contratar uma hospedagem e clicar na opção de instalação do WordPress com um botão.
Veja alguns plugins indispensáveis:
- Yoast SEO;
- Smush It;
- WP Super Cache;
- Recent Posts Widget With Thumbnails.
Plataformas de automação de marketing
No mercado, existem ferramentas de automação de marketing que se encaixam na categoria “tudo em um”, como o RD Station, Hubspot e ActiveCampaign.
Elas vão muito além de uma plataforma de analytics, já que disponibilizam uma série de recursos para desenvolver uma estratégia completa de marketing digital.
Entre eles, destacam-se:
- Email Marketing;
- Automação de marketing básica;
- Criação de landing pages;
- Criação de janelas Pop-ups;
- Segmentação de contatos;
- Importação de listas de contatos;
- Modelos para segmentação;
- Botão de WhatsApp;
- Integração com outras ferramentas.
Mailchimp
Digo sem medo de errar que não tem ferramenta de disparo de email marketing mais completa e fácil de usar do que o Mailchimp.
Com ela, você pode gerir seu mailing facilmente, criando listas de envio, alterando e incluindo contatos, entre outras ações.
Também pode criar campanhas a partir de modelos por área de atuação e até criar ações de retargeting, que podem ser monitoradas.categorizados
Inteligência artificial e marketing digital
Com a inteligência artificial, não estamos mais falando apenas de alcançar o público certo, mas de entender seus desejos, interesses e comportamentos em profundidade — quase como ler a mente dele (mas sem assustá-lo, claro).
A IA permite analisar dados em uma velocidade e profundidade impressionantes, e é com essas informações que campanhas podem ser ajustadas, personalizadas e, claro, otimizadas ao máximo.
Agora, vamos falar sobre ferramentas: atualmente, há plataformas de IA que ajudam a personalizar anúncios e conteúdo como nunca vimos antes.
O Google Ads e o Facebook Ads já utilizam algoritmos de IA para entender quais anúncios funcionam melhor para quais públicos, no momento certo.
Mas isso vai além dos anúncios.
Ferramentas de personalização como o HubSpot e o Marketo utilizam IA para segmentar o público e sugerir o tipo de conteúdo ideal, enquanto ferramentas de análise de sentimento capturam as emoções que a sua marca desperta na audiência, ajudando a moldar o tom e a abordagem da mensagem.
E o impacto disso para o futuro?
Bom, é, sem dúvidas, um marketing mais dinâmico e em tempo real.
Com IA, o marketing digital vai se tornando mais preditivo e, acima de tudo, mais humano — mesmo que seja impulsionado pela tecnologia (e isso pareça um contrassenso!).
Porque, no final das contas, quem decide somos nós.
No futuro, a IA será uma verdadeira copiloto do marketing, ajustando automaticamente as campanhas com base em uma análise contínua dos dados.
Resumindo: IA e marketing digital são uma parceria poderosa.
Enquanto o marketing direciona o público, a IA direciona a precisão e o timing.
E, juntos, eles estão transformando o jogo, criando experiências mais personalizadas, dinâmicas e incrivelmente eficazes para o cliente e para quem anuncia.
O futuro do Marketing Digital: tendências e inovações para os próximos anos
O marketing digital está em constante evolução, transformando a forma como marcas e consumidores interagem.
As mudanças não são apenas superficiais, mas estruturais, redefinindo os papéis de tecnologia, dados e criatividade na construção de campanhas e estratégias.
Para quem está no mercado, entender as tendências emergentes é como navegar com um mapa atualizado em um território em constante transformação.
Vamos explorar algumas dessas inovações que prometem moldar o futuro do marketing digital.
O crescimento do marketing baseado em dados
Se o marketing digital fosse um carro, os dados seriam o combustível. E no futuro, esse combustível será ainda mais refinado.
Com o fim dos cookies de terceiros, marcas precisam ser mais criativas na forma como coletam dados diretamente de seus consumidores.
Isso significa investir em experiências interativas, como quizzes, enquetes e ofertas personalizadas, que incentivem os usuários a compartilhar informações voluntariamente. Esses dados de primeira mão serão cruciais para entender o público e construir estratégias eficazes.
Além disso, o uso de dashboards avançados e ferramentas de análise em tempo real permitirá que empresas ajustem campanhas no momento certo, otimizando resultados e reduzindo desperdícios.
Experiências imersivas com Realidade Aumentada e Virtual
Outra tendência que está ganhando força é o uso de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) no marketing digital.
Essas tecnologias oferecem uma maneira única de envolver os consumidores, com experiências imersivas que vão além do que é possível com anúncios tradicionais.
Marcas que adotam essas tecnologias criam conexões mais fortes com seus públicos, com oferta de interatividade e inovação. No futuro, essas experiências imersivas não serão mais um luxo, mas uma expectativa.
O poder do conteúdo interativo
O marketing de conteúdo continua a ser um dos pilares do marketing digital, mas o futuro exige que ele seja mais envolvente. Conteúdo interativo, como calculadoras, quizzes, vídeos interativos e simuladores, está se tornando cada vez mais popular.
Esse tipo de conteúdo incentiva o engajamento ativo dos usuários. Quando alguém participa de um quiz ou assiste a um vídeo interativo, está se conectando diretamente com a marca, criando um vínculo mais forte.
Além disso, esses formatos permitem que as empresas coletem dados valiosos enquanto oferecem algo de valor ao consumidor.
Marketing sustentável e consciente
O futuro também será mais sustentável. Consumidores estão cada vez mais preocupados com questões ambientais e sociais, e isso está influenciando como eles escolhem interagir com marcas.
O marketing sustentável vai além de promover produtos ecológicos; trata-se de adotar práticas éticas em toda a cadeia de produção e comunicação.
Marcas que se comprometem com a transparência e com causas significativas tendem a construir lealdade e confiança duradouras. No futuro, campanhas que integram valores sociais e ambientais não serão apenas bem-vistas, mas esperadas pelo público.
Foco na experiência mobile
Com o aumento contínuo do uso de dispositivos móveis, o futuro do marketing digital será ainda mais centrado em experiências mobile.
Sites rápidos, responsivos e otimizados para dispositivos móveis serão a norma. Além disso, aplicativos mobile continuarão a desempenhar um papel crucial, oferecendo experiências personalizadas e convenientes.
Uma tendência emergente são os super apps, que integram múltiplas funcionalidades em uma única plataforma.
Pense em aplicativos que permitem desde compras até interações com atendimento ao cliente, tudo no mesmo lugar. Essa conveniência cria um vínculo mais forte entre marcas e consumidores, facilitando o engajamento.
Como trabalhar com marketing digital?
Vou ser sincero: falar sobre os trabalhos possíveis dentro do marketing digital exigiria um artigo inteiro.
Porém, posso sempre dar uma palhinha do que espera por você no mercado de marketing.
Primeiro, temos o SEO, a espinha dorsal da sua busca por visibilidade nos mecanismos de busca.
Já se perguntou como certos sites sempre aparecem no topo das buscas do Google? Não é mágica, é SEO.
Trabalhar com SEO significa entender as nuances das palavras-chave, otimizar conteúdos e garantir que seu site seja o farol que guia os usuários através da névoa densa da internet. Estratégico? Sem dúvida.
Além disso, existem profissionais focados na escrita de conteúdos. Essa função não se resume apenas à redação, mas sobre criar valor, engajar leitores e, da sua forma, também satisfazer os algoritmos de SEO.
A mídia paga, por outro lado, é o turbo do marketing digital.
Quer acelerar sua visibilidade, alcançar públicos específicos e obter resultados rápidos? Essa é a resposta.
Mas, cuidado, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades (e orçamentos).
Saber onde, quando e como investir em anúncios pode ser o que diferencia uma campanha vencedora de uma tentativa esquecida.
Não podemos esquecer o email marketing, mídias sociais, análise de dados e tantos outros campos que compõem esse universo.
Cada um desses aspectos requer uma mistura única de criatividade, análise e estratégia.
Agora, falando em marketing, não posso deixar de falar SEO. Aproveite para baixar meu checklist com os principais pontos para ranquear seu site!
Conclusão
Essa foi uma descrição um pouco mais completa — mas, de forma alguma, definitiva — do marketing digital.
Como você viu, a internet não é nem de longe o único lugar para profissionais de marketing fazerem sucesso, mesmo em 2018.
Claro que ninguém pode se permitir perder as oportunidades da web e eventualmente todos os profissionais de marketing terão que se tornar mestres no marketing digital online.
Mas empregar algumas dessas táticas pode ajudar você a não colocar todos os seus ovos no mesmo cesto e diversificar a sua geração de leads tremendamente.
E aí, gostou do meu guia completo?
Até a próxima!
Perguntas frequentes sobre marketing digital
O que é marketing digital?
É a prática de promover marcas e suas ofertas por meio de canais online.
Ele utiliza estratégias como SEO, SEM, marketing de redes sociais, e-mail marketing e muito mais para alcançar, envolver e converter o público-alvo. Trata-se de conectar-se com seus clientes onde eles já passam o tempo: online.
Qual é a importância do marketing digital?
Na era digital, é essencial. Com os consumidores cada dia mais comprando online, o marketing digital permite que as empresas alcancem seu público onde quer que estejam.
Isso não apenas aumenta a visibilidade da marca, mas também permite o engajamento direcionado, aumentando as conversões e o ROI.
Quais são as vantagens do marketing digital?
Essa estratégia oferece uma infinidade de benefícios. Permite segmentação precisa, análise em tempo real e resultados mensuráveis. Ao contrário do marketing tradicional, é econômico e oferece alcance global.
Além disso, permite interações personalizadas com o cliente, aumenta a fidelidade do cliente e ajuda a construir uma forte presença online.
Quais são as tendências do marketing digital?
As tendências incluem o marketing de influenciadores, a aplicação de IA para experiências personalizadas do cliente, um forte foco no atendimento ao cliente excepcional, a produção de conteúdo atraente e relevante e a garantia de privacidade de dados e medidas de segurança rigorosas.