SEO é um conjunto de técnicas que buscam melhorar a visibilidade de um site em mecanismos de busca como o Google, gerando aumento de tráfego orgânico (grátis) e autoridade.
Se você tem um site, já deve ter percebido que apenas colocar um projeto no ar não basta: é preciso ter tráfego.

Sem tráfego, é muito difícil gerar leads e vendas.
Provavelmente, se você tem problemas com vendas no seu negócio, um dos motivos deve ser a falta de audiência no local onde você fatura online: o seu site.
Os mecanismos de busca são a origem de tráfego mais frequente para qualquer portal, por isso, é fundamental estar bem posicionado na página de resultados.
Os seus clientes vão acessar um site quando estiverem pesquisando assuntos do seu mercado.
A questão é: você vai deixar eles irem para os sites dos seus concorrentes?
Eu já ajudei empresas multibilionárias internacionais e microempresas no Brasil a conseguir mais tráfego.
Assim, preparei este artigo exclusivamente para os brasileiros que me seguem e precisam de ajuda.
Fiz este texto para desvendar todos os segredos sobre SEO no marketing digital.
Trago aqui muitos conceitos, boas práticas de aplicação das principais técnicas, e dicas práticas.
Só digo que aproveite!
Pontos-chave do texto:
- SEO é a prática de otimizar sites para melhorar sua posição em motores de busca, essencial para aumentar a visibilidade online, atrair tráfego qualificado e gerar conversões;
- As práticas de SEO dividem-se em SEO On-Page (otimização interna de conteúdo e estrutura), Off-Page (estratégias externas como link building) e SEO Técnico (focado em melhorias estruturais para usabilidade e indexação);
- Para se destacar nos motores de busca, fatores como autoridade de domínio, backlinks de qualidade, experiência do usuário (UX) e as diretrizes E-A-T (Expertise, Autoridade, Confiança) são cruciais;
- Ferramentas como Ubersuggest, Google Keyword Planner, e Ahrefs são essenciais para identificar palavras-chave, analisar a concorrência e otimizar estratégias de conteúdo;
- Seguir as técnicas de White Hat SEO (éticas) e evitar Black Hat SEO (práticas penalizáveis) é fundamental para manter o ranqueamento e evitar sanções dos motores de busca.

O que é SEO (Search Engine Optimization)?
SEO é a arte (e a ciência) de aparecer quando as pessoas procuram por você — mesmo sem saber que estão procurando por você.
A sigla vem de Search Engine Optimization, ou otimização para mecanismos de busca.
Em outras palavras, é um conjunto de estratégias e ajustes que você aplica em seu site, blog ou conteúdo para que ele seja facilmente encontrado no Google, Bing, Yahoo e até no YouTube (sim, ele também é um buscador!).
Mas deixa eu explicar de um jeito mais visual:
Imagine que o Google (o principal mecanismo, por ora) é uma grande corrida — só que, ao invés de carros, temos páginas.
E apenas os três primeiros colocados dessa corrida recebem a maior parte da atenção do público. Sabe quanto?
Mais de 68% dos cliques vão para os três primeiros resultados da busca orgânica. É muita coisa, né?
Então, se você tem uma pet shop em Cuiabá e alguém digita “pet shop em Cuiabá” no Google, você precisa estar lá no topo. Porque quem não é visto, não é encontrado. E quem não é encontrado bem, não vende.
SEO faz seu site aparecer para o público certo, na hora certa, com o conteúdo certo.
Agora, embora o Google seja o principal, as coisas estão mudando — e consideravelmente.
Hoje, não basta otimizar só para o Google.
Com a explosão de novas formas de busca (como a pesquisa por voz, buscas dentro de redes sociais, buscas em marketplaces e dentro de chats com IA), surge um novo conceito que está ganhando cada vez mais força.
21% dos jovens começam pelo TikTok quando precisam achar alguma informação, enquanto outros 5% optam pelo YouTube.
Esses dados da Pesquisa da YPulse para o site Axios se somam a outras dados dela que revelam algo importante também: apenas 46% das pessoas na faixa dos 18 a 24 anos iniciam suas buscas no Google, à medida que essa porcentagem aumenta para 58% entre aqueles com 25 a 39 anos.
Então, não adianta pensar em um só mecanismo de busca.
Cunhado pelo meu time da NP Digital, o SEO agora é acrônimo de novas palavras: Search Everywhere Optimization.
Ou seja, a otimização precisa ser ampla e integrada com os novos caminhos que os usuários fazem para pesquisar!
O que é Search Everywhere Optimization?
Search Everywhere Optimization é a evolução do SEO tradicional.
Agora, você precisa estar otimizado em todos os lugares onde seu público pode fazer uma busca, não só no Google.
Quer um exemplo?
- Quando alguém procura “melhor fone de ouvido para treinar” no TikTok — isso é uma busca.
- Quando pesquisam “como cuidar de uma suculenta” dentro do Pinterest — isso é uma busca.
- Quando alguém pede uma recomendação para “o melhor CRM para pequenas empresas” no ChatGPT — adivinha? Também é uma busca!
Search Everywhere Optimization é sobre ser relevante em todos os motores de descoberta, não apenas nos motores de busca convencionais.
História do SEO

Motores de busca não são uma invenção tão recente e a sua história remonta a própria trajetória do SEO.
Afinal, um depende do outro.
Sua criação remonta mais precisamente a dezembro de 1990, quando Tim Berners-Lee lançou o primeiro de todos os navegadores, o WorldWideWeb.
Sua base de funcionamento é, até hoje, o HyperText Markup Language (HTML) e o HyperText Transfer Protocol (HTTP).
A equipe de Tim Berners-Lee precisava medir o crescimento da novíssima rede e, para isso, criou o World Wide Web Wanderer, o “pai” de todos os buscadores.
Então, a função de um motor de busca é facilitar o acesso a páginas com base em HTTP e HTML, desde que estejam indexadas.
Como toda invenção disruptiva, o motor de busca original passaria por um processo evolutivo, chegando ao público poucos anos depois de sua invenção.
Nesse caso, o primeiro grande motor de busca utilizado em larga escala seria o Yahoo! (sim, era ele o rei, acredita?).
Mas não demorou para que o Google chegasse, em 1997, com seu algoritmo misterioso, transformando o jogo de SEO em uma verdadeira “caça ao tesouro”.
Desde então, ele se tornou o mecanismo de busca mais utilizado, com um market share gigantesco — embora tenha sido um pouco reduzido.
Em outubro de 2024, o Google manteve a posição dominante, com aproximadamente 89,33% da participação de mercado.
Isso representa uma ligeira diminuição em relação ao início do ano; em janeiro de 2024, a participação do Google era de cerca de 91,47%.
A origem do termo SEO
SEO não foi um termo inventado pelo Google. Na verdade, surgiu como quase todas as coisas da vida: a partir de um problema.
Em meados de 1996, uma banda costumava ficar na primeira posição da busca orgânica, quando pesquisava-se por “Jefferson Starship”.
Ao notar uma queda para o quarto lugar na lista, o empresário questionou os responsáveis pela comunicação, os designers Bob Heyman e Leland Harden.
Quando a dupla avaliou as alterações que haviam sido realizadas, perceberam que o número de vezes que o termo “Jefferson Starship” aparecia, havia diminuído.
Então, retornaram com o uso dessa palavra-chave nas páginas e em seguida o site voltou para a primeira posição.
A descoberta foi chamada pelos dois de Search Engine Optimization (SEO), e registrada em 1997 no livro Net Results.
A primeira aparição concreta do termo SEO

Se, em teoria, os designers Bob e Leland criaram o termo que define o significado de SEO, para muitos profissionais e pesquisadores sobre o assunto, mais vale quem primeiro fez.
Falar é diferente de registrar, e por isso muita gente considera mais válido creditar aquele que primeiro utilizou o termo, efetivamente e por escrito.
A Wikipedia (EN) faz referência a um comentário de Danny Sullivan, em que ele aponta um post SPAM na Usenet como primeira aparição do termo na internet.
Adam Audette pesquisou profundamente o assunto e postou em seu blog uma história repleta de detalhes e imagens.
Nesta busca, Adam encontrou uma prova de que John Audette usou o termo Search Engine Optimization cerca de 5 meses antes da aparição do post SPAM, acabando com a teoria de Adam, embora ainda seja motivo de discussão (não é a toa que a Wikipédia ainda não atualizou sua referência).
O que são motores de busca?
Imagine um detetive com um chapéu estiloso e uma lupa gigante.
Agora, coloque esse detetive no mundo digital e chamamos ele de motor de busca!
É a razão pela qual você pode digitar qualquer coisa, de “como tricotar uma meia” a “qual o sentido da vida” e receber uma resposta em milésimos de segundo.
Na prática, são sistemas super sofisticados (mas que amam um bom bate-papo) desenvolvidos para vasculhar a vastidão da internet e encontrar os sites mais relevantes para as suas perguntas.
Toda vez que você faz uma pergunta, eles reviram milhões de páginas web usando algoritmos complexos.
E eles dão todo o sentido ao SEO.
Na prática, como funcionam os motores de busca?
Agora que você já conheceu o detetive digital dos tempos modernos (sim, o tal motor de busca!), tá na hora de descobrir como ele trabalha nos bastidores.
Eles são mais conhecidos como crawlers ou spiders.
Percorrem a internet dia e noite, sem café, sem pausa, visitando páginas, lendo textos, analisando imagens e mapeando links — tudo para entender o que tem ali e se esse conteúdo merece ser indexado.
Esses bots acessam uma página, “leem” o conteúdo como se fossem devoradores de informação e, em seguida, levam esse material para uma espécie de biblioteca gigante do Google (ou de outro buscador, tipo o Bing).
Essa biblioteca é chamada de índice — como um super HD organizado com todos os sites do mundo.
Quando você digita “receita de brownie saudável” (quem nunca?), o buscador não vai sair navegando em tempo real.
Ele consulta o índice, cruza as informações com o que sabe sobre você (localização, histórico, intenção de busca) e, em questão de milissegundos, te entrega os melhores resultados.
Tudo isso é possível graças a algoritmos que avaliam relevância, autoridade, velocidade de carregamento, compatibilidade mobile, backlinks, qualidade do conteúdo… Ufa!
E é aí que o SEO entra em cena, como um conjunto de otimizações que fazem seu conteúdo ser mais “amigável” e preferido por esses robozinhos.
Ou seja, se você quer que seu site seja encontrado, tem que agradar tanto os humanos quanto os robôs.
Diferença entre SEO e SEM
Se a internet fosse um grande shopping, SEO e SEM seriam aquelas duas lojas que você sempre quer (e precisa, por alguma razão) visitar, mas com propósitos bem distintos.
SEO é aquela lojinha aconchegante que você descobre passeando sem pressa, enquanto SEM é a vitrine cintilante que te pega pelo braço com seus anúncios reluzentes.
Quando falamos de SEO (Search Engine Optimization), estamos nos referindo à prática de otimizar um website para melhorar seu posicionamento nos resultados orgânicos (não pagos) dos motores de busca.
Isso envolve aprimorar elementos dentro do próprio site — como conteúdo, arquitetura e metadados — e também fatores externos, como a construção de links de qualidade de outros sites.
A ideia é tornar o site mais atrativo para os algoritmos dos motores de busca, aumentando assim a visibilidade de forma natural ao longo do tempo.
Por outro lado, SEM (Search Engine Marketing) é mais abrangente e inclui táticas de SEO, mas seu foco principal está na publicidade paga, como os anúncios pay-per-click (PPC), para promover o site.
Com SEM, os anunciantes pagam para que seus anúncios sejam exibidos nas páginas de resultados de busca, geralmente acima ou ao lado dos resultados orgânicos, garantindo assim uma visibilidade imediata.
SEO é uma abordagem gradual e contínua para atrair tráfego gratuito através dos resultados de pesquisa, enquanto SEM gera tráfego rapidamente, mas a um custo financeiro, por meio de anúncios pagos.
Qual a diferença de CEO para SEO?
Apesar de terem apenas uma letra diferente, CEO e SEO vivem em universos completamente distintos.
E não, não dá para trocar um pelo outro!
CEO é a sigla para Chief Executive Officer, ou seja, o cargo mais alto dentro de uma empresa.
É o grande chefão, a pessoa que toma as decisões estratégicas, comanda a operação e define os rumos do negócio.
SEO, por outro lado, é Search Engine Optimization — o conjunto de técnicas para otimizar sites e conteúdos para os motores de busca que estamos falando nesse texto.
O SEO não manda em ninguém… mas pode levar sua empresa ao topo dos resultados de pesquisa!
Resumindo?
- CEO lidera pessoas.
- SEO lidera cliques.
A relação entre SEO e a experiência do usuário
Agora, vamos fazer uma pergunta que vale ouro: adianta aparecer no topo do das pesquisas se o seu site é uma bagunça e ninguém consegue usar?
A resposta, claro, é não.
Assim, possivelmente isso nem vai acontecer. Mas ainda que isso aconteça, você precisa ter uma coisa em mente: SEO e experiência do usuário (UX) são como arroz e feijão.
Funcionam melhor juntos!
O Google está cada vez mais esperto. Ele não quer só mostrar conteúdo otimizado com palavras-chave. Ele quer entregar a melhor experiência possível para quem está buscando.
E isso inclui:
- Sites rápidos e responsivos (que abrem direitinho no celular);
- Navegação intuitiva (nada de menus confusos!);
- Conteúdo escaneável e direto ao ponto;
- Layouts agradáveis e com bom contraste;
- E, claro, respostas que resolvem o problema do usuário.
Se o seu conteúdo ranqueia bem, mas o visitante entra e sai rapidinho (sem interagir ou ler tudo), o Google percebe e pensa: “opa, tem algo errado aqui”.
Por isso, SEO técnico + conteúdo de qualidade + boa experiência = receita de sucesso digital.
Seu objetivo não é só atrair cliques… é manter o usuário ali, encantado com o que encontrou, certo?
Como o SEO e o Google funcionam?

Existe uma piada circulando pela internet que destaca a importância de se estar na primeira página do Google.
Ela diz o seguinte:
“Se você alguma vez precisar esconder um corpo, você deve colocá-lo na segunda página de resultados do Google.”
Significa que seu site aparecendo em uma página do Google que não seja a primeira é o mesmo que não aparecer.
Dito isso, deixa eu explicar melhor a relação de SEO e Google, pois elas passam pelos rankings!
Rankings na web
Os rankings são formas de avaliar a relevância de um determinado site ou blog.
Funciona mais ou menos assim: a partir de um cruzamento de critérios, os mecanismos de busca ranqueiam uma página e a exibem onde ela vai fazer mais sentido para o usuário.
Os dois principais:
PageRank
PageRank é a métrica utilizada pelo Google para avaliar a importância que um site tem para ele ou para a internet. Foi criada por Larry Page, na Universidade de Stanford, em 1995.
Atualmente, o Google prioriza três fatores de maneira geral: a quantidade de links que a página recebe, a qualidade deles e o contexto em que estão inseridos.
É preciso a combinação destes três para que sua página tenha um bom valor de PageRank.
TrustRank
O Trustrank é um jeito do Google ver se o seu site é legítimo ou não.
Se você parece com uma grande marca, o Google tende a confiar em você, por exemplo.
E quando o Google confia em você e no seu site, ele te dá prioridade nos rankings.
Devo me preocupar com os rankings?
A resposta para essa pergunta é simples: não.
O trabalho de SEO personalizado envolve muitos parâmetros e critérios, e são eles que vão ser capazes de posicionar o seu site em primeiro lugar no Google.
Por exemplo, um site com uma autoridade menor pode aparecer acima de um com mais autoridade se ele fizer um bom trabalho de otimização de conteúdo.
Portanto, não se apegue aos rankings e foque nas melhorias do seu site.
Quais são os updates do Google?
Você lembra como era a internet em 2003? Sites toscos, SEO feito na base da repetição exagerada de palavras-chave e muita “malandragem digital”.
Pois é… até que veio o Update Florida e mudou tudo.
Esse foi o primeiro grande terremoto no mundo do SEO, lançado pelo Google para acabar com táticas “black hat” — aquelas bem duvidosas, sabe?
Quem estava abusando dos rankings sem entregar real valor ao usuário, dançou bonito.
E esse foi só o começo.
Desde então, o Google se tornou uma verdadeira máquina de evolução. E não é para menos: o buscador quer entregar resultados cada vez mais úteis, relevantes e humanos.
Aqui vai uma linha do tempo com os principais updates (e o que cada um trouxe de impacto):
2003 — Florida
O divisor de águas. Deu fim a várias práticas manipulativas de SEO. Quem dependia de truques perdeu tudo da noite pro dia.
2011 — Panda
O queridinho dos (ou vilão dos que não são!) produtores de conteúdo. O Panda penalizou sites com conteúdo raso, duplicado ou de baixa qualidade. Resultado? Quem escrevia bem, subiu. Quem copiava, caiu.
2012 — Penguin
Foco nos links tóxicos. O Google passou a penalizar quem comprava backlinks ou fazia spam de links sem critério.
2013 — Hummingbird
O beija-flor chegou trazendo buscas mais inteligentes. O Google começou a entender a intenção de busca e contexto, não apenas palavras-chave. Foi o início da era da pesquisa semântica.
2015 — RankBrain
Chegou a inteligência artificial no pedaço. O RankBrain usa machine learning para entender melhor o comportamento dos usuários e entregar resultados mais precisos. Sabe aquele “Google que te entende”? Foi aqui que começou.
2018 — Medic Update
Apesar de afetar vários nichos, sites da área da saúde foram os mais impactados. O foco aqui foi EEAT (Expertise, Experience, Authoritativeness e Trustworthiness). Ou seja: autoridade e confiança passaram a ser fundamentais.
2019 — BERT
Outro salto quântico. Com o BERT, o Google ficou ainda mais “gente como a gente”, entendendo nuances da linguagem. A busca virou conversa.
2021 — Core Web Vitals
Agora o buraco ficou mais embaixo. O Google passou a considerar a experiência do usuário no ranqueamento. Isso inclui: velocidade de carregamento, interatividade e estabilidade visual.
Um site lento virou sinônimo de ruim.
2022 — Helpful Content Update
Chega de conteúdo feito só para ranquear. O Google passou a priorizar textos escritos para pessoas, e não para algoritmos. Se o seu conteúdo não entrega valor real, tchau.
2023 — AI Content e E-E-A-T 2.0
Com o boom da inteligência artificial, o Google reforçou a importância da experiência humana. Agora, além de autoridade, a experiência prática do autor conta pontos preciosos.
E os Core Updates?
Esses são atualizações “gerais”, feitas várias vezes por ano, que mexem em tudo: critérios, pesos, prioridades.
É tipo manutenção da casa — e pode balançar seu tráfego sem aviso, tá?
Fatores de ranqueamento: os requisitos para chegar ao topo do Google

Enquanto o Google guarda seu algoritmo de busca sob sete chaves e nem todos os mais de 200 fatores são divulgados, o Backlinko fez um ótimo trabalho, reunindo o máximo possível de fatores em uma grande lista.
Esses inúmeros fatores podem ser divididos em duas amplas categorias de SEO: SEO on-page e SEO off-page.
O on-page se refere a todos os fatores de ranqueamento de SEO do Google que são determinados olhando diretamente para a página que você quer otimizar, como títulos, conteúdo, desempenho e estrutura da página.
O off-page se refere a todas as variáveis de SEO que o Google olha, mas que não estão exclusivamente em suas mãos, pois dependem de outros sites, redes sociais e blogs no seu ramo.
Eles são diferentes, mas não opcionais: você precisa otimizar os dois para ter sucesso com SEO no Google.
SEO On-Page
O SEO On Page são as práticas de otimização de sites feitas dentro de sua própria página, com o objetivo de aumentar a sua visibilidade nos rankings do Google e receber tráfego qualificado.
Design, usabilidade, conteúdo: tudo faz parte do SEO On Page e precisa ser levado em conta.
A performance do seu site também é essencial para ter um SEO on page otimizado, assim como a preparação dele para uso em dispositivos móveis.
Vou mencionar tudo isso abaixo, mas vamos começar pelo principal: o conteúdo.
Qualidade do conteúdo
Quem está inserido no mundo digital, com certeza já ouviu falar que “conteúdo é rei”.
Quem disse isso foi Bill Gates em um artigo publicado lá em 1996 – mas que continua mais atual do que nunca.
Até aqui, você já viu que o Google está sempre de olho nos conteúdos que circulam pela internet, e não vai perdoar aqueles que não têm nada a acrescentar.
Um conteúdo de qualidade, entre outros aspectos, deve:
- Resolver o problema do usuário;
- Ser relevante;
- Ter ritmo e linguagem adequada;
- Ser visualmente agradável e mobile friendly;
- Trazer links de referência;
- Ter consistência;
- Respeitar nossa gramática.
Tamanho do conteúdo
Não há muita regra aqui, mas cabe o bom senso.
O mais importante é que seu texto resolva o problema do usuário. E você não vai conseguir fazer isso em apenas um parágrafo, concorda?
E, se não existe um tamanho ideal para seu post, por outro lado, há um mínimo necessário para que o texto ao menos receba a visita dos indexadores do Google.
Considera-se que, a partir de 300 palavras, você já pode começar a caminhar entre a concorrência.
Mas tudo vai depender da complexidade do tema abordado.
Alguns assuntos podem facilmente render entre 2000 e até 4000 palavras – e tudo bem para o Google, contanto que não venham acompanhadas da famosa encheção de linguiça.
Título interno
Este é o título do texto que aparece quando você já está dentro do site.
É ele quem vai abrir o assunto sobre o qual o usuário está prestes a começar a ler e, por isso, deve ser atrativo, fácil de compreender e conter as palavras-chave escolhidas.
Sua missão aqui é convencer o leitor logo de cara o quanto ele tem a ganhar ao permanecer na página.
SEO Title
Esse é o título que aparece para o usuário nos resultados do mecanismo de busca, ainda fora do seu site.
A ideia é apresentar o assunto e chamar a atenção do leitor para clicar no post, que estará concorrendo com outros milhares entre as páginas do Google.
Por isso, muita atenção a essas orientações:
- O SEO title deve ter até 60 caracteres;
- Deve conter a palavra-chave e o mais à esquerda possível;
- Deve ser objetivo.
URLs amigáveis
Quando estamos navegando em algum site e observamos a barra de endereço, duas coisas podem acontecer: ou você consegue ler tudo o que está escrito sem nenhuma dificuldade, ou, em determinado momento, o endereço da página mais parece que foi escrito por alguém enfurecido e com os olhos vendados.
Certamente, a primeira opção de URL é a mais amigável, concorda? E o Google também entende dessa forma.
Portanto, quanto mais simples e compreensível, melhor.
Por exemplo: https://neilpatel.com/br/blog/tatica-avancada-de-seo/
Neste caso, o assunto do texto está perfeitamente legível e separado por hífens, já que o Google não consegue ler os espaços.
Importante: a URL também deve conter a palavra-chave.
Heading tags
As heading tags vão ajudar a montar a estrutura do texto propriamente dito. São elas quem vão separar o artigo em título principal (H1) e vários subtítulos (H2 e assim por diante).
Isso vai fazer com que o leitor não se perca durante a leitura, separando o texto por assuntos relacionados e deixando-o, portanto, mais organizado.
Essa hierarquização de temas e subtemas, além de melhorar a estética do artigo, mostra para o Google que seu conteúdo apresenta escaneabilidade.
LSI: o uso da palavra-chave
Muita gente conhece a importância da palavra-chave no marketing digital, mas outros tantos não sabem como utilizá-la da maneira correta.
Talvez seja novidade para você, mas existe todo um estudo sobre como posicionar essas palavras ao longo do texto para melhor ranquear o seu conteúdo.
Sim, o Google está de olho nessas práticas.
O chamado LSI (Latent Semantic Index) é um mecanismo do buscador responsável justamente por fazer essa análise.
Portanto, certifique-se de usar a palavra-chave, pelo menos:
- No título do artigo, obrigatoriamente;
- Em subtítulos (quando couber);
- Ao longo do texto, de forma orgânica.
Tempo de permanência na página
O tempo de permanência na página tem muito a dizer sobre a performance do seu site.
Isso significa que ele pode até ter milhares de visitas em um único dia, mas, se esses visitantes não permanecem na página e logo pulam fora, é sinal de que tem alguma coisa errada ali.
Pode ser uma página lenta, layout ruim, falta de escaneabilidade ou simplesmente um conteúdo fraco.
Por isso, fique de olho nos sinais e tenha sempre a certeza de que o conteúdo é interessante o suficiente para prender a atenção do leitor do começo até o final.
Linkagem interna
Os links internos são aqueles que vão orientar o leitor a percorrer todo seu site de acordo com assuntos relacionados, por meio de hiperlinks ao longo dos textos.
Para o Google, significa que o seu site é recheado de informações interessantes, uma verdadeira autoridade naquilo que propõe.
Já para o usuário, a linkagem interna oferece uma experiência super rica, fazendo com que ele permaneça mais tempo no seu site.
EEAT
Outro fator que contribui para uma experiência de navegação mais rica e confiável é o EEAT.
Esse acrônimo se refere a “Experience, Expertise, Authoritativeness, and Trustworthiness” – experiência, expertise, autoridade e confiabilidade – quatro fatores essenciais para o bom posicionamento de um site nos resultados orgânicos de busca.
Desde fevereiro de 2019, o Google reforçou o uso desses critérios em suas avaliações, priorizando não apenas o conteúdo em si, mas também a experiência do usuário.
Além de medir a expertise do conteúdo, o EEAT considera se o autor tem experiência prática no assunto abordado, um ponto fundamental para aumentar a credibilidade e confiança dos usuários.
Um aspecto central desse critério é a sua aplicação em sites YMYL (Your Money Your Life), como os de medicina, finanças e direito, onde os usuários podem tomar decisões impactantes para suas vidas.
Para o Google, a presença de experiência e confiabilidade é ainda mais crítica nesses sites, por isso monitora com rigor as boas práticas de SEO e os critérios de EEAT em páginas dessa categoria.
O EEAT é avaliado segundo as Quality Raters Guidelines (QRG) do Google, que incluem a análise de:
- Experiência do autor ou editor em contextos práticos e comprovados;
- Nível de conhecimento técnico e específico de quem escreve ou edita o conteúdo;
- Transparência e acessibilidade de informações sobre os responsáveis pelo site;
- Reputação e relevância do site, de acordo com fontes externas confiáveis.
Esses elementos garantem ao usuário uma experiência de navegação mais segura, fundamentada em informações validadas e confiáveis.
Design responsivo
Todos sabemos que o uso de desktops para acessar os mais diversos sites está cada vez mais raro.
Segundo o IBGE, especialmente nas classes mais baixas, há uma dependência do celular para acessar a web.
As pessoas, agora, buscam boas experiências na web por meio de smartphones e tablets.
Portanto, garantir uma boa navegabilidade também para os dispositivos móveis é o mínimo.
Meta description
Meta description é aquela pequena introdução que observamos logo abaixo do SEO Title, com uma breve descrição do conteúdo que você encontrar.
Embora a meta description não seja considerada um fator de ranqueamento para o Google, é ali que o usuário decide se o assunto é relevante para suas necessidades.
Ou seja, é o momento decisivo da escolha do leitor de clicar ou não na página para acessá-la.
Uma boa descrição deve ter até 150 caracteres e ser bastante clara e honesta sobre o conteúdo da página.
Botões de compartilhamento
Esses botões são essenciais para que os usuários que gostarem do seu conteúdo espalhem-os em suas redes sociais, dando aquela visibilidade para sua página nos quatro cantos do mundo.
Aproveite para variar os botões, direcionando-os tanto para as redes sociais como Facebook e Linkedin, como também para e-mails e WhatsApp.
Hoje, existem vários plugins voltados especialmente para ajudar você nessa tarefa.
Carregamento (LCP)
Vimos que o Largest Contentful Paint (LCP) é o critério que busca medir o tempo de carregamento do elemento mais pesado de uma página.
Nesse caso, os robôs do Google consideram como satisfatório quando esse carregamento acontece em até 2,5 segundos.
Os elementos que podem compor o grupo de itens sujeitos a LCP são normalmente imagens e vídeos, assim como blocos de texto grandes.
Se esse elemento demorar mais tempo para carregar, a página começa a ser penalizada, perdendo posições na SERP.
A propósito, o que tenho observado é que esse tem sido o “calcanhar de aquiles” para a maioria dos sites que sofrem perdas de posição nos resultados da busca orgânica.
Além disso, o LCP tem relação direta com o First Contentful Paint (FCP) que, como o nome indica, é o primeiro elemento a carregar em uma página.
Para não ser afetado negativamente por esse critério de avaliação do Google, faça otimizações em:
- CSS;
- Imagens;
- Fontes da web;
- JavaScript, alterando-o para sites de renderização pelo cliente.
Interatividade (FID)

Já o First Delay Input (FID) mede a qualidade da primeira interação de um usuário com um site.
Cliques, comandos de arrastar e soltar e execução de comandos com base em Javascript são exemplos de interações analisadas por essa métrica.
Pelo FID, se mede, por exemplo, o tempo que leva para a página responder ao clique em um botão.
Como vimos, essa resposta deve ser instantânea, não tardando mais do que imperceptíveis 100 milissegundos.
Esse é um critério muito importante, já que, segundo um estudo da LoadStorm, 46% das pessoas não voltam a acessar sites com má performance.
Para controlar o FID, você pode usar ferramentas como o Google Search Console e o Google PageSpeed.
Estabilidade visual (CLS)
Por sua vez, o Cumulative Layout Shift (CLS) tem como objetivo aferir o quanto os elementos de uma página são estáveis.
Sites em que os elementos se movem inesperadamente ou que mudam de posição ao receberem cliques, nesse caso, tendem a ser penalizados por esse critério.
Um bom CLS deve estar abaixo de 0,1 na escala de estabilidade visual.
Algumas formas de melhorar nesse quesito são:
- Inserir atributos de tamanho em elementos de vídeo e de imagem.
- Evitar incluir conteúdo acima do que já está na página, a não ser que isso represente uma resposta a uma interação (um botão, por exemplo).
- Dê preferência a animações de transformação, em vez daquelas que modificam o layout.
- Em animações, procure fazer as transições de maneira que a mudança de um estado para outro seja contínua e contextualizada.
SEO Off Page
Agora, chegou a hora de falar sobre todos os fatores externos que influenciam no ranqueamento do seu site.
Uma coisa eu já posso adiantar: o Google adora recompensar quem está em dia com eles.
Então, vamos logo conhecê-los.
Link building
São todas as indicações externas que seu site recebe por meio de links.
Por exemplo, um site especializado em determinado tema que oferece um link para sua página, de forma a complementar o conteúdo.
E isso é muito importante, porque torna sua página uma verdadeira referência no assunto.
Entrevistas com experts
Uma das maneiras de tornar um site referência por meio de link building é justamente colocá-lo em evidência em páginas ou redes sociais de especialistas renomados.
Afinal, embora a performance esteja em alta como fator de ranqueamento, a parte principal de uma estratégia de SEO continua sendo o conteúdo relevante e de qualidade.
Isso sem contar que, quando um site aparece linkado em um outro que seja referência, certamente ganhará pontos valiosos.
Uma maneira de se fazer isso é aparecer como uma autoridade em seu campo de atuação por meio de entrevistas.
Você pode fazer isso por meio de um trabalho consistente de assessoria de imprensa ou de comunicação, no qual um especialista ou empresa contratada “vende” sua imagem para a mídia especializada.
Guest post
Talvez o meio mais comum de se construir linkagem externa seja o formato de guest post.
Nele, você publica conteúdos em sites de terceiros, os quais se comprometem a inserir pelo menos um link direcionando para o seu site.
Mas, atenção, porque o Google também está atento aos guest post de baixa qualidade ou visivelmente “arranjados”.
Os robôs percebem isso quando detectam cliques realizados artificialmente ou quando muitos guest posts aparecem em páginas de má reputação.
Sendo assim, ao usar essa estratégia, certifique-se de que o site em que seu conteúdo será publicado tem credibilidade e seus links estejam inseridos de forma natural e contextualizada.
Autoridade
Quanto mais referências externas apontam para o seu site, mais autoridade ele transparece para o Google.
É como se ele pensasse assim: “Se tantos links estão direcionados para esse site, então, ele entende do que diz”.
Links quebrados
Os links quebrados são os famosos erros que surgem nas páginas, geralmente quando digitamos a URL de forma errada ou quando o domínio do site perde a validade.
Nesse caso, existe aí uma maneira de consertar esse erro e ainda gerar tráfego para seu site por meio de link buildings.
Quando essa falha acontece em sites alheios, cujo conteúdo tenha relação com a sua página, por exemplo, você pode entrar em contato com o autor e sugerir que ele substitua o link quebrado pelo endereço da sua página.
PageRank
PageRank é o algoritmo utilizado para posicionar sites no Google por meio da qualidade e da quantidade de links que são apontados para eles.
O PageRank de um site pode variar de 0 a 10. Quanto mais alto o número, maiores as chances de um bom ranqueamento.
Page authority e domain authority (Moz)
São métricas que medem fatores que influenciam na autoridade de uma página e de um domínio, que podem ser medidas por meio do MozBar – um app gratuito do Google.
Quanto melhor classificado nessas categorias, mais chances o site tem de alcançar os primeiros lugares no ranking do buscador.
URL rating e domain rating (Ahrefs)
A exemplo da Moz, a popular ferramenta de SEO Ahrefs também tem suas próprias métricas.
E elas podem ajudar você no trabalho de SEO off page.
Como os próprios nomes entregam, estamos falando da classificação de URL e do domínio.
São métricas utilizadas para entender a relevância que um site (e seu endereço na web) possuem quando comparados com os demais.
Na prática, quanto mais sites de autoridade estabelecerem links para o seu, mais alta vai ser a sua pontuação nesses rankings.
Por exemplo, a Ahrefs dá nota de 80 a 100 para o domínio que tem pelo menos 335.717 links de domínios diferentes apontando para ele.
Mas são levados em conta apenas os chamados links dofollow, que são aqueles oriundos de sites confiáveis e facilmente indexados pelo Google e outros buscadores.
Técnicas de linkbait para melhorar seu perfil de SEO off page
O linkbait é uma técnica utilizada para aumentar a taxa de cliques em um link.
Pense um pouco: quando navega por um site, o que faz com que você aperte o botão do mouse e vá para outra página?
Você provavelmente conseguiria apontar mais de um motivo.
O termo é a fusão das palavras “link” e “bait”, que quer dizer isca em inglês.
Em uma metáfora simples, o anzol que fisga o usuário até as páginas do seu site.
Ou seja, o texto inserido no link para atrair cliques, o título do artigo e seu conteúdo.
Isso, claro, tem a função principal de adquirir outros links que apontam para ele no processo conhecido como link building.
Esse é um dos mais importantes fatores de ranqueamento, o que faz com que as iscas ganhem ainda mais importância.
Por conta disso, é possível afirmar que se trata de uma aliança entre táticas de SEO e copywriting.
A seguir, conheça alguns dos principais formatos encontrados na web.
Linkbait de humor
Pessoas adoram piadas.
Em redes sociais, blogs e websites, esse modelo é uma verdadeira máquina de aquisição de backlinks.
Alguns sites como o Jacaré Banguela e o Sensacionalista são alguns exemplos.
Seus textos são descontraídos e ajudam o usuário a relaxar e se divertir enquanto navegam.
Quando pensamos em marketing, é um ótimo método para se aproximar da sua persona e conquistar links de entrada para o seu website.
Linkbait de informação
Os linkbaits de informação, por outro lado, são mais comuns.
Em geral, auxiliam na resolução de dúvidas comuns dos usuários.
Nesse sentido, existem alguns padrões que podem gerar bons resultados de link building.
Os tutoriais são os principais.
Alguns exemplos interessantes se iniciam com “como fazer”, “como criar” ou “como evitar”.
No entanto, títulos que informam “passo a passo”, “guia” ou “manual” têm funcionalidades semelhantes.
As listas como “top 10”, “dicas”, “conselhos”, “ranking” ou “hacks” também têm bastante força.
Em suma, trata-se de tudo aquilo que tem um valor utilitário para as pessoas e soluciona problemas de uma determinada persona.
Linkbait de influencer
Outro modelo muito famoso é o linkbait de influencer.
Aqui a ideia é atrair pessoas e links por meio do uso de celebridades ou profissionais consagrados em determinada área.
Os usuários têm curiosidade acerca de quem os influencia, sejam eles grandes personalidades ou conhecidos em nichos específicos.
Com isso, é muito provável que, sempre que forem citados, blogueiros e redatores pensem em levar seus seguidores às informações sobre tal pessoa.
Em outras palavras, buscarão links relevantes para não restar dúvidas de quem se trata.
Linkbait de novidade
Uma estratégia de SEO tem como característica os resultados a longo prazo.
Afinal, quando você redige um artigo, espera que ele gere resultados por um bom tempo.
Em sites de notícias, no entanto, essa lógica é oposta.
Enquanto um texto otimizado para o Google tem como função gerar quantidades menores de tráfego recorrente, as novidades tendem a atrair um grande volume, mas têm prazo de validade.
No entanto, elas podem ser ótimos ímãs de links.
É fácil que alguém compartilhe ou referencie determinados acontecimentos em seus canais.
Eles têm um efeito impactante e têm um grande poder de viralização.
Por isso, têm seu valor quando aplicados em estratégias mistas, que utilizam tanto o marketing de conteúdo quanto as novidades para gerar valor às ações aplicadas.
SEO on-site (ou SEO técnico)
O SEO técnico trata de melhorias internas no site, porém, menos focadas em conteúdo e mais voltadas para programação e usabilidade.
E é sobre isso que falarei a seguir.
UX (Experiência do Usuário)
UX é a disciplina encarregada de entregar a melhor experiência possível ao usuário.
Ao estudar o comportamento humano, os profissionais dessa área buscam conquistar a lealdade dos clientes oferecendo utilidade e facilidade de uso nas plataformas.
Velocidade de carregamento
Infelizmente, a velocidade do carregamento de uma página é um fator muitas vezes ignorado pelas empresas.
Mas saiba que o usuário está de olho – e o Google também.
Se o site está devagar, não vai ser nada fácil para os robôs do Google indexarem a página de forma correta — e nem os usuários vão perder tempo em uma página lenta.
HTTPS
Essa é a sigla para “Hyper Text Transfer Protocol Secure” que, em tradução literal, quer dizer “protocolo seguro de transferência de hipertexto”.
Quando nos deparamos com esse protocolo em um link, significa que o computador ou celular está se comunicando com um servidor que abriga um site de forma criptografada, garantindo mais segurança para o usuário.
Sitemap
É o mapa do seu site.
Quando você disponibiliza esse recurso, está facilitando o caminho para que os robôs do Google possam indexar sua página da maneira correta.
Robots.txt
O robots.txt é um arquivo de texto do Google que informa aos rastreadores do buscador quais páginas do seu site devem ser indexadas.
Ele funciona, basicamente, como um gerenciador de tráfego de rastreamento.
Rich snippets
É um texto que aparece em destaque na página de resultados do Google.
É como se fosse uma informação adicional sobre a página dentro daquele resumo, como, por exemplo, avaliações de usuários ao lado esquerdo do texto.
Erro 404
Quem nunca deu de cara com o Erro 404 enquanto navegava na internet, não é mesmo?
Esse erro é uma resposta automática do site, indicando algum problema momentâneo no domínio, que pode estar relacionado com:
- URL incorreta;
- Vírus;
- Página expirada;
- Extensão incompatível.
Redirecionamentos
A mudança de endereço nos sites e blogs é muito comum.
Quando isso acontece, é importante não deixar os visitantes e os indexadores do Google perdidos quando tentarem te encontrar, concorda?
É para isso que servem os redirecionamentos.
Assim, quem acessa o endereço antigo é automaticamente direcionado para o novo site, sem que sua experiência fique prejudicada.
Canonical tag
É um recurso HTML que ajuda a prevenir e enfrentar problemas de conteúdo duplicados nos sites.
Ou seja, ao utilizar a Canonical tag, você está indicando para os rastreadores que determinada página é uma réplica de outra, e que, por isso, não devem ser indexadas da mesma maneira.
Alternate tag
Essa função é indicada para quem possui uma versão exclusiva do site voltada para dispositivos móveis.
Basicamente, ela indica aos buscadores que aquele não é um conteúdo duplicado, e sim uma versão alternativa do site.
SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Se tem uma coisa que você não pode deixar de fazer nas suas técnicas de SEO é adaptá-las também para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Além das questões envolvendo qualidade dos conteúdos, usabilidade e experiência do usuário, o Google está cada vez mais focado na navegação em dispositivos móveis.
A massificação do uso de celulares para pesquisas está de fato mudando os hábitos das pessoas, que, cada vez mais, usam a voz para fazer buscas.
Essa mudança é mostrada em um gráfico publicado no site da Quartz (em inglês), indicando que 80% do tempo que passamos navegando na internet é por meio de celulares.
Dentro desse universo, segundo o site Statista (também em inglês), 42% das buscas mobile são feitas por voz.
Para o Google, especificamente, esta questão é muito importante.
Afinal, os smartphones são a plataforma na qual o Google tem maior domínio em relação aos seus concorrentes, concentrando 95,43% das buscas, como nos mostra o Statcounter (também em inglês).
Em tablets, esse percentual é de 90,85%, e no desktop (computador), ele cai para 85,21%.
Diante desses números, é de esperar que o Google lance atualizações com ainda mais frequência, com foco crescente na experiência de navegação em dispositivos móveis.
Aliás, os empreendedores brasileiros devem ficar ligados, já que o Brasil está entre os cinco países com o maior número de celulares por habitante.
Quer ver só?
Site responsivo x site mobile
Para adaptar os sites para dispositivos móveis, existem dois caminhos: o mobile e o site responsivo.
O primeiro é um site totalmente diferente, feito especialmente para esses dispositivos, com subdomínios próprios. Já no segundo caso, o site é um só.
Ao contrário do site mobile, o responsivo tem um layout e funções únicas que se adaptam de acordo com o dispositivo que você usa para acessá-lo.
Ambos têm suas vantagens e desvantagens. Cabe avaliar a melhor opção para sua estratégia.
AMP (Accelerated Mobile Pages)
AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages, e que, em português, quer dizer páginas aceleradas para dispositivos móveis.
São recursos utilizados para otimizar os sites e garantir uma melhor experiência ao usuário, não importando qual dispositivo ele use para navegar ali.
Otimização de imagens para SEO

Conforme já comentei ao longo do texto, o Google não consegue enxergar imagens da mesma forma que nós conseguimos.
E é justamente por isso que elas precisam ser otimizadas.
Com isso, o Google vai entender que aquele arquivo na sua página é, de fato, uma imagem relacionada ao seu conteúdo.
Para não errar nessa etapa, preste atenção nessas dicas.
O nome do arquivo
Em primeiro lugar, o nome do arquivo deve conter a palavra-chave separada por hifens.
Quando você foca na palavra-chave para nomear sua imagem, o Google vai entender que aquele não é um arquivo qualquer, e sim, parte importante do conteúdo.
O texto alternativo (alt text)
Logo depois de acrescentar o título da imagem, você tem a possibilidade de incluir um texto alternativo para ela – o que é altamente recomendável.
Aliás, é por causa dessas práticas que o Google Imagens consegue nos entregar resultados tão rapidamente quando estamos procurando por determinadas fotos no buscador.
É uma descrição mais detalhada da imagem, junto com a palavra-chave, que vai dizer aos robôs do Google do que ela se trata.
Aos usuários, a descrição também ajuda, já que pode aparecer quando a conexão deixa a desejar e as imagens não conseguem ser carregadas, por exemplo.
Tamanho da imagem
Evite imagens muito pesadas.
Para quem não tem aquela conexão de internet top, carregar uma imagem pode levar uma vida.
Por isso, recomenda-se que o tamanho ideal para sites e blogs seja menor que 1000 x 1000 pixels.
5 benefícios e vantagens do SEO para o seu negócio
Agora, você já sabe que o SEO é indispensável para ranquear seu conteúdo lá nas alturas, não é mesmo?
Acontece que os benefícios dessa otimização vão ainda além.
Quando se conquista os tão almejados primeiros lugares nos mecanismos de busca, o que acontece a seguir é consequência.
Veja:
1. SEO pode aumentar seu tráfego
Pense comigo.
Se você tem um site bacana, amigável, recheado de publicações incríveis e relevantes, não faria sentido que o Google não o indicasse para os usuários que estejam buscando por conteúdos relacionados, concorda?
E quando a indicação acontece, isso vai, no mínimo, atrair as pessoas certas para sua página – ou seja, aquelas que realmente se interessam pelo que você tem a oferecer.
O que nos leva ao segundo benefício do SEO.
2. Geração de leads
Você já sabe que grande parte dos visitantes do seu site vem dos mecanismos de busca.
Isso significa que um bom posicionamento nessas plataformas vai atrair para sua página uma boa quantidade de leads em potencial.
São aqueles que, confiando na indicação do Google, entrarão na sua página e, muito provavelmente, realizarão algum cadastro para continuar recebendo conteúdos de você.
Quanto mais você investir em SEO, mais qualificado é o tráfego alcançando em sua página.
3. SEO pode aumentar suas vendas

Você apostou em SEO, multiplicou o número de visitas na sua página e conquistou o coração de novos leads.
Naturalmente, as vendas também começarão a demonstrar progresso.
Sabe o que isso significa? Que todo esse investimento vai voltar em forma de lucro.
4. Fortalecimento da reputação da marca
As páginas que estão em destaque nos mecanismos de busca não foram parar ali por acaso, e nem “trapaceando”. O Google não é bobo!
Ele sabe muito bem que, para ranquear um conteúdo, vários fatores devem ser levados em consideração.
E pode ter certeza de que ele vai avaliar todos eles minuciosamente antes de levar um site para o topo.
Os usuários também sabem disso, e, ao se deparar com sua marca em destaque, certamente passarão a respeitá-la.
5. Fidelização dos consumidores
Sempre bato na tecla que um dos maiores equívocos cometidos pelas empresas varejistas e prestadoras de serviços é focar demais na prospecção.
Vale resgatar também um ensinamento do mestre Philip Kotler, segundo o qual, fidelizar um cliente custa de 5 a 7 vezes menos do que atrair um novo.
O SEO é ideal para isso, já que seus conteúdos podem servir para manter os canais de diálogo com seus clientes antigos sempre abertos.
Um exemplo disso é o que se faz em estratégias de e-mail marketing, seja por envio de newsletter quanto por conteúdos exclusivos enviados para um mailing qualificado.
SEO na prática: como fazer SEO para sua empresa
Vamos sair da teoria para a prática?
Veja como fazer SEO do jeito certo na sua empresa em apenas seis passos.
1. Defina seus objetivos

Quando se trata de marketing, ainda mais o digital, nada pode ser por acaso.
Por isso, o primeiro passo ao iniciar uma estratégia de SEO é definir objetivos claros e quantificáveis.
Mas aumentar o tráfego por si só não é um objetivo?
Veja, uma coisa é esperar que um site que acaba de ser lançado obtenha 10 mil acessos logo no primeiro mês.
Outra, é definir que, no primeiro mês, a meta seja de 1000 acessos, com aumento gradual de 10% a cada mês até que esses 10 mil sejam atingidos.
Não parece mais plausível a segunda opção?
Para definir objetivos de forma inteligente, veja meu artigo sobre metas SMART.
2. Arrume a casa (diagnóstico do site e checklist de melhorias)
O primeiro passo é descobrir como anda a saúde do seu site, para depois começar a investir em melhorias.
Portanto, para começar, siga um checklist com todos os pontos que abordei ao longo desse site, como:
- URL amigável;
- Pesquisas de palavras-chave;
- Título da página;
- Velocidade de carregamento;
- Linkagem entre páginas e link building;
- Escaneabilidade;
- Conteúdos relevantes.
Para qualificar ainda mais esse diagnóstico do seu site, experimente a minha ferramenta gratuita SEO Analyzer.
3. Cadastre seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu Negócio
O cadastramento nessas plataformas vai ajudá-lo a obter relatórios completos de análise de SEO com as melhorias que precisam ser feitas.
Já o Google Search Console, por sua vez, acelera o processo de indexação pelo Google.
4. Mapeie personas e jornada
A análise das personas e suas jornadas é uma forma de conhecer dados fundamentais, como localização geográfica, interesses, gênero, idade, etc.
Puxe sua lista de clientes e investigue a fundo seus perfis e necessidades. Depois, se coloque no lugar deles.
Este é o primeiro caminho para encontrar as palavras-chave ideais.
5. Otimize o que já tem e crie para o que não tem
Por mais que seu conteúdo seja fantástico – e também justamente por isso – é bom que você busque sempre otimizá-lo.
Isso vai evitar que ele se torne desatualizado e obsoleto.
Feito isso, nada de se acomodar.
A criação de novos conteúdos deve fazer parte da sua estratégia para atrair ainda mais clientes e manter seu site sempre interessante.
6. Faça a pesquisa de palavras baseada nas personas e em suas jornadas
Informações detalhadas sobre suas personas são fundamentais para encontrar as palavras-chaves mais detalhadas para sua estratégia.
Ao descobrir o que as pessoas estão procurando, você pode também criar novos conteúdos que atenda exatamente às suas necessidades.
As principais estratégias de SEO
Você já deve ter percebido: SEO não é mais só sobre encher o texto de palavras-chave ou conseguir uns backlinks por aí. O jogo evoluiu. Hoje, SEO é sobre relevância, autoridade, experiência do usuário e… inteligência estratégica.
Se você quer ranquear de verdade e criar um site que o Google ama (e os usuários também), aqui vão 5 estratégias de peso que precisam fazer parte do seu arsenal:
Topical Authority
SEO bom é SEO que constrói autoridade sobre um assunto.
Topical Authority é quando o Google reconhece que você domina um tema por completo. Você não é só mais um blogueiro falando de “marketing digital”. Você é a referência no assunto.
Como conquistar isso?
- Produza conteúdos profundos e interconectados sobre o mesmo tema;
- Responda todas as dúvidas que seu público pode ter (da mais básica à mais técnica);
- Mapeie todos os subtemas do seu nicho e trate cada um com profundidade.
O objetivo é simples: quando alguém pesquisar sobre o seu tema, o Google vai pensar: “Essa pessoa manja demais, vamos mostrar o conteúdo dela primeiro.”
Topic clusters
Agora, se Topical Authority é o objetivo, os Topic Clusters são o caminho.
Funciona assim:
- Você cria um conteúdo pilar (o famoso pillar post) sobre um tema amplo;
- Depois, produz conteúdos menores e mais específicos (os cluster posts);
- E todos eles se interligam com links internos estratégicos.
É como montar um quebra-cabeça temático que o Google entende direitinho.
Resultado?
Você constrói autoridade, melhora a navegação e aumenta o tempo de permanência no site (o que, como você já sabe, o Google adora!).
Content Pruning
Sabe aquela máxima do “menos é mais”? No SEO, ela também funciona.
Content Pruning é o processo de revisar seu conteúdo antigo e cortar aquilo que:
- Não gera tráfego;
- Está desatualizado;
Compete com outros posts do seu próprio site (canibalização); - Tem performance ruim e não tem mais como salvar.
Você pode:
- Atualizar;
- Redirecionar;
- Consolidar conteúdos semelhantes;
- Ou simplesmente deletar (sem dó, tá?).
Assim, você foca só no que entrega valor real — e melhora sua performance geral nos buscadores.
Information Gain Score
O Google está cada vez mais obcecado por novidades e profundidade.
O Information Gain Score é uma métrica que mede o quanto de informação nova o seu conteúdo oferece em relação aos concorrentes.
Ou seja, se você está dizendo mais do mesmo, vai ser ignorado.
Como aplicar isso na prática?
- Analise os 10 primeiros resultados para a palavra-chave que quer ranquear;
Veja o que está faltando neles (casos reais? estudos? dados atualizados? exemplos locais?); - E escreva algo melhor, mais útil e mais completo.
Não seja só mais uma voz no coro. Seja o conteúdo que acrescenta algo que ninguém disse!
SEO para Branding
SEO e branding juntos?
Sim, e essa dupla é imbatível!
Enquanto o SEO atrai tráfego qualificado, o branding transforma visitantes em fãs.
Como unir os dois?
- Crie conteúdos com personalidade e tom de voz consistente;
- Otimize para palavras-chave de marca (“nome da empresa”, “produto + marca”);
- Posicione sua marca como especialista de confiança em todos os temas-chave do seu nicho;
Use conteúdo evergreen para reforçar sua identidade ao longo do tempo.
Você se posiciona bem no Google e na mente do consumidor. E isso, meu amigo, vale ouro!
Qual é a importância da pesquisa de palavras-chave no SEO?

As palavras-chave são simplesmente a base de qualquer motor de busca – e, consequentemente, também do SEO.
Elas são o principal elo entre os buscadores e a sua empresa. Afinal, são exatamente essas palavras que os usuários digitam quando precisam de alguma coisa.
Por isso, não dá para errar aqui. Uma boa pesquisa vai ajudar na escolha das palavras-chave ideais, levando seu público direto para o seu site.
Principais objetivos
Não importa qual seja o tipo, o tamanho ou o objetivo do seu negócio: se você tem um site, é natural que você queira ser encontrado.
De preferência, que esteja no topo dos principais buscadores, como o Google.
E são justamente as palavras-chave que vão ajudar a entregar seu conteúdo mais facilmente para o seu público.
Com o uso correto dessas palavras, você consegue atrair o público certo e gerar tráfego para sua página.
Como consequência, você consegue resolver os problemas dos usuários, captar novos leads, gerar conversões e, de quebra, garantir lucros para o seu negócio.
Tipos de palavras-chave de SEO
Agora que você já entendeu por que as palavras-chave não podem ficar de fora da sua estratégia, chegou a hora de conhecer de que maneira elas podem se apresentar.
Head tail keyword
São as palavras-chave mais comuns, em geral formadas por um só termo.
Ou seja, as mais buscadas entre os usuários.
Se, por um lado, o uso das head tails é tentador pelo alto volume de buscas, por outro, pode deixá-lo bem longe de atingir seu objetivo devido à grande concorrência.
Long tail keyword
Essas são as palavras-chave de cauda longa, e, por isso mesmo, menos concorridas.
Em geral, são formadas por pelo menos quatro termos.
Investir nelas certamente pode ajudar a melhorar o posicionamento do seu site, principalmente para quem está começando.
Além disso, o uso das long tails delimita melhor o assunto do seu conteúdo, trazendo para sua página um público mais segmentado.
Como fazer a sua pesquisa de palavras-chave para SEO em 6 passos?
Quer encontrar as melhores oportunidades de palavras-chave para a sua estratégia?
Basta seguir estes seis passos:
1. Comece mapeando os assuntos e os competidores
Nesta etapa, é essencial que você faça um levantamento sobre os principais tópicos que deseja abordar.
Para mapear seus concorrentes com a Ubersuggest, é interessante utilizar o conceito de intenção de busca.
Afinal, para cada uma delas há diferentes características e objetivos.
O primeiro passo consiste em analisar as palavras-chave de marca.
Nesse caso, insira o nome da empresa ou produto que você deseja avaliar.
Assim, é possível dimensionar importantes valores, como o volume de buscas mensais, faixa etária do público, força dos backlinks e ideias de keywords que podem ser relevantes para o seu negócio.
Ao identificá-las, podemos realizar buscas mais específicas e considerar a possibilidade de ranqueamento para termos de pesquisa.
Além disso, por meio dessa prática, geram-se ideias de conteúdos totalmente originais.
Ou seja, cria-se uma possibilidade de explorar campos ainda desconhecidos nesse universo.
Em resumo, a Ubersuggest é útil para avaliar a concorrência e gerar insights em três pontos:
- Observar dados sobre a audiência
- Identificar os pontos fortes para seguir rumos semelhantes
- Apontar pontos fracos para explorar o mercado.
2. Pesquise as palavras que já geram tráfego para seu site
Procure descobrir, através do Google Analytics, quais são as palavras que geram mais conversões para seu site atualmente.
A partir delas, novas oportunidades de conteúdo vão surgir.
3. Pesquise novas ideias de palavras para SEO
É sempre bom lembrar que uma única palavra-chave nunca será o suficiente.
A escolha ideal é um processo que precisa estar sempre inovando e se reinventando.
Por isso, minha sugestão é que você nunca se acomode nessa etapa.
A Ubersuggest é uma ferramenta poderosa e gratuita que pode deixar seus conteúdos recheados de novas ideias de palavras-chave.
Logo abaixo, falo mais sobre ela e outras opções.
4. Encontre palavras-chave de cauda longa
Por serem menos utilizadas, as palavras-chave long tails podem ser uma ótima opção para evitar a grande concorrência.
5. Documente tudo e priorize a produção
A dica é criar um calendário editorial a partir do levantamento de palavras-chave, pois isso permite organizar os conteúdos que serão produzidos, estabelecendo prazos e prioridades para isso.
6. Monitore o posicionamento e os resultados
Nem preciso dizer o quanto é importante estar sempre monitorando sua performance, principalmente depois de dedicar tanto tempo e energia aplicando as técnicas de SEO.
Monitorar não é apenas sobre corrigir erros. É também sobre entender que sempre – sim, sempre – é possível melhorar.
Como acompanhar os resultados de sua estratégia de SEO?
Não dá para melhorar o que você não mede, certo?
Acompanhar os resultados da sua estratégia de SEO é essencial para entender o que está funcionando, o que precisa de ajustes e onde estão as melhores oportunidades.
E como fazer isso?
Simples: com ferramentas de análise e os indicadores certos.
Aqui estão os principais KPIs que você deve acompanhar:
- Tráfego orgânico (Google Analytics ou Search Console)
- Palavras-chave ranqueadas (Ubersuggest, SEMrush, Ahrefs)
- Posição média no Google
- Taxa de cliques (CTR)
- Tempo médio na página
- Taxa de rejeição
- Backlinks recebidos
- Conversões (leads, vendas, assinaturas)
Ferramentas de SEO e pesquisa de palavras-chave
Se eu falei que você precisa acompanhar os resultados e os KPIs, vou mostrar as ferramentas que podem ajudar você também!
Ubersuggest: ferramenta de SEO completa e gratuita
A Ubersuggest é uma das ferramentas gratuitas de SEO com mais funcionalidades.
Ela permite que você faça uma busca completa e receba centenas de ideias de palavras-chave.
Você também consegue ver dados como a dificuldade de ranqueamento, o CPC, tendência, e muito mais.

Além disso, você pode analisar o domínio dos seus concorrentes e ver as palavras-chave que geram resultados para eles.

Ela é uma ótima opção para quem deseja fazer uma pesquisa de palavras-chave completa.
Google Keyword Planner – planejador de palavras-chave do Google
Essa ferramenta, vinculada ao Google Ads, é um bom pontapé inicial.
Fácil, simples e vai fornecer os resultados que você precisa.
Com o Google Keyword Planner, você pode pesquisar termos alternativos para a sua palavra-chave.

Como já dito, selecione as palavras-chave de cauda longa, pois elas são fundamentais para uma boa segmentação e ranqueamento, mas lembre-se de olhar a concorrência.
Aproveite para espionar os concorrentes. Você pode fazer pesquisas utilizando as URLs dos sites deles. Fácil, não é?
A ferramenta é gratuita e vai ser uma boa base para você começar a planejar suas palavras-chave para sua estratégia de otimização de sites.
SemRush
Uma das mais completas ferramentas de análises SEO, a SemRush fornece todos os dados que você precisa para desenvolver uma estratégia de conteúdo efetiva.
Entre os recursos de destaque estão as ferramentas de link building e auditoria de sites.
A primeira consiste em um método de criação de backlinks no estilo “CRM” e o último fornece uma lista de verificação de pontos a melhorar no SEO on page.
A análise de domínio é particularmente fácil de fazer.
Tudo o que você precisa saber é apresentado em um só dashboard.
Embora forneça uma grande quantidade de dados, isso não significa que as análises sejam complexas.
Pelo contrário, na SemRush, os gráficos facilitam a compreensão das métricas informadas.
Outro destaque são os dados de intenção de palavra-chave, muito úteis para ajudar a se concentrar nas frases mais relevantes e com potencial de conversão.
Google Trends: veja a tendência das palavras-chave para SEO
Google Trends é uma ferramenta do Google que traz os termos mais populares buscados.
É uma boa ferramenta de SEO para entender a tendência do consumidor, e pode ser muito útil na hora de decidir sobre qual assunto escrever.

Você pode pesquisar por termos específicos, filtrar por região e alterar o período de tempo da busca.
Isso te dá acesso a muitas informações que podem ser bastante estratégicas para o seu marketing de conteúdo.
Utilize essas informações para extrair títulos que respondam exatamente àquelas perguntas, por exemplo, e você já estará à frente de empresas que não se preocupam com o comportamento do usuário.
Google Suggest
Não é uma ferramenta de SEO, mas uma funcionalidade do próprio Google.
Se tem algo simples de ser feito, é isso!
Sabe quando você digita no Google alguma coisa e, conforme você vai digitando, abre uma lista de sugestões logo abaixo? Ou, ainda, lá no final da página dos resultados, aquela caixinha que diz “Pesquisas relacionadas a (…)”?
Então: são sugestões de buscas baseadas nos termos que estão sendo mais pesquisados no momento. Fatores como localização e idioma influenciam nelas.

Se você quiser saber ainda mais como encontrar as melhores palavras-chave para ranquear seu negócio no Google, dê uma olhada neste vídeo:
Answer the public
Um conteúdo otimizado é aquele que gera tráfego e engajamentos, levando clientes em potencial (leads) a converterem.
Para isso, os motores de busca usam sofisticados algoritmos com critérios, como capacidade que um artigo tem para responder às dúvidas que as pessoas manifestam ao fazer uma busca na web.
A ferramenta Answer the Public, também minha, é ótima nesse sentido, porque não só ajuda a encontrar as palavras-chave certas, mas também mostra as dúvidas que as pessoas têm a partir delas.
Seria muito melhor para um site, por exemplo, usar em um conteúdo a frase “venda de filhotes pet shop Cuiabá” do que apenas “pet shop Cuiabá”.
Pois é esse tipo de resultado mais refinado que você terá acesso ao usar Answer the Public!
SE Ranking
Nunca deixo de me impressionar com os recursos oferecidos pela SE Ranking, seguramente uma das mais completas ferramentas de SEO do mercado.
Para começar, ela tem um mecanismo de busca de palavras-chave que informa com incrível precisão a posição de um termo em tempo real.
Se isso já não fosse o bastante, ela ainda mostra a posição de uma keyword por país, cidade e até região, o que é ótimo para quem faz SEO local.
Você pode também fazer análises aprofundadas da concorrência, bastando apenas digitar o endereço do site para saber quais palavras-chave eles estão usando em conteúdos orgânicos e pagos.
Técnicas de SEO: black hat x white hat

Que as técnicas de SEO estão por trás do sucesso de todo site de sucesso, ninguém duvida. Resta saber se elas foram usadas de forma limpa.
Enquanto os Black Hats consistem nos velhos truques usados para manipular os resultados no Google, as White Hats têm uma proposta totalmente diferente.
Black hat SEO: evite essa estratégia a qualquer custo

SEO é como o mundo do empreendedorismo.
Algumas pessoas estão nele para ganhar dinheiro rápido, enquanto outras estão focadas no longo prazo.
Se você quiser abordar SEO como um esquema para ganhar dinheiro rápido, você vai acabar fazendo Black Hat SEO.
As técnicas de SEO Black Hat focam em otimizar seu conteúdo apenas para os mecanismos de busca, sem considerar os usuários.
São maneiras de burlar as regras para fazer seu site ranquear mais alto – e rapidamente.
No final das contas, não vale a pena.
A abordagem do Black Hat SEO resulta em páginas ruins, que são banidas rapidamente, pois elas se afastam das boas práticas de SEO.
Isso porque utilizam técnicas de SEO que são contra as diretrizes do Google, como compra de links, spam em blogs e fóruns, keyword stuffing.
O Google pune severamente o profissional que faz isso, o que acaba com a chance de construir algo sustentável para o futuro.
White hat SEO
Para chegar ao topo do Google e se manter lá, é preciso jogar limpo.
Em outras palavras, é necessário colocar em prática tudo o que ensinei até aqui para atender aos fatores de ranqueamento, o que inclui:
- Trabalhar com conteúdo relevante;
- Não comprar links;
- Receber apenas links cujo conteúdo tenha relação com o seu;
- Seguir as diretrizes do Google.
Essas boas práticas configuram as White Hats. E se você já está seguindo-as para chegar no topo do Google, parabéns. Está no caminho certo!
O SEO White Hat é a maneira correta de construir um negócio online.
Se fizer SEO dessa maneira, você focará no seu público e buscará fornecer o melhor conteúdo possível, jogando de acordo com as regras do SEO de otimização para mecanismos de busca.
Você vai tentar entregar o melhor conteúdo possível para seu público e estará de acordo com as regras dos mecanismos de busca.
Nem preciso falar que sempre vou defender as técnicas white hat – a propósito, todas as que mencionei durante o artigo se encaixam nessa categoria.
Mas, ainda assim, é importante que você conheça as principais técnicas de black hat SEO, porque, quando estiver montando uma estratégia de SEO, você saberá o que NÃO fazer.
E mais uma vez, lembre-se do ditado: desconfie do que parece fácil demais.
Se você se deparar com uma técnica que promete resultados milagrosos rapidamente, verifique se ela vai trazer uma boa experiência de usuário.
Se não for, ela provavelmente é black hat SEO e deve ser evitada a qualquer custo.
SEO e inteligência artificial
Ah, SEO e Inteligência Artificial (IA) tem sido uma dupla que tem dado o que falar, não é mesmo?
O grande fato é: a IA está dando uma verdadeira reviravolta no mundo do SEO.
Depois do grande impacto do Chat GPT e o Bing AI, todo o setor precisou acelerar suas soluções (digo isso porque já havia IA no Google, por exemplo) para acompanhar as mudanças.
Isso fez com que surgissem outras diversas soluções, incluindo o Gemini, uma tecnologia de IA generativa multimodal desenvolvida pelo Google.
Motores de busca estão usando IA para entender melhor as intenções de pesquisa e oferecer resultados ainda mais precisos.
Isso significa que SEO agora tem que ser um tanto mais esperto, se adaptando a esses bots inteligentes que estão sempre aprendendo.
E o SGE (Search Generative Experience) do Google é o grande produto dessa história!
Ele entra em cena para gerenciar e otimizar a experiência do usuário: usa dados e IA para personalizar o conteúdo, tornar a navegação do site mais fluida e garantir que os usuários encontrem o que procuram.
Olha esse exemplo da SERP:

Cada âncora no final da frase aponta a origem de onde aquela resposta veio. Ou melhor: o site que foi tido como referência para construir aquela informação.
Essa mudança exige que as estratégias de SEO se adaptem para garantir que o conteúdo seja reconhecido e destacado por esses sistemas de IA.
Com isso, vejo uma relevância ainda maior da EEAT (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade), pois as páginas precisam se destacar para merecer essa menção na resposta.
Conteúdos assinados por especialistas e que demonstram autoridade no assunto ganham ainda mais destaque.
Além disso, com o aumento do uso de assistentes de voz e smartphones, a IA pode ser usada para compreender melhor a linguagem natural e o contexto das consultas.
E assim, os profissionais de SEO adaptem seus conteúdos para atender a essas novas formas de busca.
Mas acho que o grande ponto de tudo isso é a pulverização da busca, ou seja, o Search Everywhere Optimization que eu apresentei lá em cima!
Eles tem tudo a ver.
Indo além do Google: como fazer SEO em outros mecanismos de busca?

Como gancho do tema anterior, aproveito para falar que a otimização da busca vai muito além do Google — agora mais do que nunca!
SEO para o YouTube
Assim como o Google, o YouTube também é um buscador – só que de vídeos!
Por isso, você também deve otimizar os conteúdos que você posta na plataforma.
Veja algumas dicas de SEO para Youtube:
- Encontre as palavras-chave ideais para seu vídeo;
- Otimize o título do vídeo;
- Utilize as tags;
- Adicione legendas;
- Interaja com o público e pedir para se inscreverem no seu canal.
SEO para o Bing
O Bing pode até passar despercebido perto do gigante Google quando o assunto é mecanismo de busca.
Mas a verdade é que ele também pode ser uma estratégia lucrativa para o seu negócio, uma vez que, no Bing, a concorrência é consideravelmente menor.
E a boa notícia é que a maioria das técnicas que você aprendeu aqui neste artigo podem se aplicar no SEO para o Bing.
ASO – App Store Optimization
É isso mesmo que você leu. Também é possível otimizar aplicativos — e mais do que nunca!
Com isso, eles ganham mais visibilidade e garantem mais downloads.
A ASO é uma estratégia específica para apps baixados na loja da Apple.
Ou seja, consiste em adotar as melhores práticas com o objetivo de o aplicativo se destacar nas buscas realizadas na plataforma.
SEO para ChatGPT
Essa é uma das otimizações mais importantes do momento.
Sim, agora você precisa otimizar seus textos para aparecerem dentro do ChatGPT!
Sei que já falei dele, só que agora estamos falando do SearchGPT.
Tudo está na versão beta, mas já dá para ter uma noção de como vai ser.
Inclusive, você pode baixar a extensão que já direciona suas pesquisas do Chrome para o ChatGPT, com a busca na Web.

Além da busca na Web, não posso deixar de dizer que o formato tradicional de pesquisa do Chat também pode ser um espaço para você aparecer.
Otimizar para o ChatGPT significa tornar seu conteúdo e sua marca mais visíveis e atraentes para o modelo de IA, e isso faz toda a diferença na forma como ele vai responder ao público sobre você.
Esse processo é conhecido como Large Language Model Optimization (LLMO) também.
Quer que o ChatGPT fale bem de você?
Então é hora de pensar em LLMO!
O ChatGPT como aliado na produção de conteúdo
Ao mesmo tempo que dá para pesquisar no ChatGPT, ele também pode ser seu parceiro de escrita.
Sim, além de ser um novo “campo de batalha” para SEO, o ChatGPT pode ser seu braço direito na criação de conteúdo estratégico.
O mesmo modelo que você quer impressionar pode te ajudar a construir aquilo que vai impressioná-lo!
Ele pode sugerir ideias de pauta, estruturar artigos com base em palavras-chave, adaptar o tom para sua persona, revisar textos com foco em clareza, gerar snippets otimizados e até ajudar na estratégia de linkagem interna.
Ou seja: não se trata só de aparecer no SearchGPT, mas de usar a IA para produzir conteúdo que merece estar lá.
A lógica é simples: se você quer ser recomendado por uma IA, que tal usar a IA para criar algo verdadeiramente recomendável?
Quais os desafios do SEO?
Queria dizer que SEO nunca foi um jogo fácil. Os desafios sempre existem, eles só mudam!
Se antes a gente se preocupava em ranquear na primeira página do Google, hoje o desafio é ser relevante para humanos e inteligências artificiais ao mesmo tempo.
Sim, estou falando de um novo cenário, onde o conteúdo precisa conversar com algoritmos mais inteligentes, modelos de linguagem como o ChatGPT e, claro, com um público cada vez mais exigente.
Aqui vão os principais desafios do SEO no novo contexto digital:
1. Mudança no comportamento do usuário
O jeito como as pessoas buscam mudou — e vai continuar mudando. Hoje, elas esperam respostas diretas, completas e personalizadas.
A paciência para clicar em 10 resultados diferentes? Está acabando.
E isso força o SEO a ser mais preciso, profundo e centrado na intenção de busca.
3. Concorrência de conteúdo explosiva
Todo mundo agora produz conteúdo — e em volume assustador. Isso torna mais difícil se destacar. Qualidade, profundidade e originalidade são os novos filtros do sucesso.
Conteúdo raso?
Não sobrevive mais!
3. SEO técnico mais complexo
Com novas exigências de performance, experiência mobile, Core Web Vitals, acessibilidade e segurança, o lado técnico do SEO ficou ainda mais sofisticado. Ignorar isso é como ter um carro de Fórmula 1… sem motor.
Cases de sucesso de SEO
Quem sabe faz ao vivo, né?
Então nada mais justo do que eu apresentar os principais cases de sucesso de SEO do meu time NP Digital Brasil.
FIA
A FIA, uma das maiores instituições de ensino do Brasil, queria gente qualificada, que se inscreve nos seus cursos, que vira aluno.
E sabe o que a maioria faz? Investe pesado em mídia paga. Mas o problema é: quando você para de pagar, o tráfego para também.
Então, o que fizemos foi o que eu sempre falo nos meus vídeos e posts: construímos uma máquina de tráfego orgânico que continua crescendo com o tempo.
Como?
Primeiro: arrumamos a base
O site da FIA foi migrado para o WordPress. Por quê? Porque você precisa de uma estrutura que o Google ama — e WordPress, bem feito, é SEO-friendly.
A gente cuidou disso, com planejamento técnico, para garantir que a migração não afetasse o que já estava funcionando.
Depois: atacamos o conteúdo
E aqui tá o pulo do gato.
A FIA tinha autoridade, mas não estava sendo encontrada pelas palavras-chave certas.
A gente fez um mapeamento completo, analisando o que os concorrentes ranqueavam, o que os alunos buscavam, e criamos conteúdo estratégico para blog, focado em intenção de busca e nicho.
Não era só escrever qualquer coisa. Era escrever melhor que os concorrentes, com profundidade, estrutura otimizada, e frequência.
E claro: link building inteligente
Você pode ter o melhor conteúdo do mundo. Mas se ninguém linka para você, o Google não vai te levar a sério.
Então fomos atrás de links de qualidade: 500 backlinks conquistados, o que fez o domínio da FIA ganhar ainda mais força.
Resultado? 941% de crescimento orgânico
Sabe o que é isso? Sair de 34 mil para mais de 320 mil visitas. Sem aumentar o investimento em mídia.
Só com estratégia, consistência e foco nos pilares do SEO: tecnologia, conteúdo e autoridade.
E o melhor: a FIA superou dois dos seus maiores concorrentes. Isso, para uma instituição de ensino, é um baita diferencial!
OLX
A OLX, gigante no mercado de compra e venda online no Brasil, queria turbinar sua presença digital, especialmente nos segmentos de Autos e Eletrônicos. Eles já eram grandes, mas sabiam que podiam ir além.
Foi aí que entraram em contato com a NP Digital Brasil para bolar uma estratégia de conteúdo matadora.
Desafios? Vários
- Ampliar a presença da marca além dos anúncios tradicionais.
- Bater de frente com portais de nicho já consolidados.
- Atrair novos públicos com conteúdo relevante e de qualidade.
O plano de ataque foi direto
Diversificação de conteúdo: criamos análises detalhadas de produtos, guias de compra e cobrimos os últimos lançamentos do mercado.
Também fizemos o famoso Content Pruning, ou seja, limpamos conteúdos antigos ou redundantes para evitar canibalização e melhorar a performance do site.
No topo disso, produzimos materiais atemporais, sem datas específicas nas URLs, garantindo relevância contínua sem precisar de atualizações constantes.
E os resultados? Impressionantes
- 153% de aumento no tráfego orgânico total.
- 266% de crescimento nas sessões do blog.
- 219% de aumento nas sessões orgânicas comparado ao ano anterior.
- 143% mais palavras-chave ranqueadas.
- 152% de crescimento nas palavras-chave no Top 3 do Google.
- 159% mais palavras-chave ativando recursos visuais nos resultados de pesquisa.
Biquinis Febela
Você tem um e-commerce. Vende um bom produto. Mas o tráfego não vem. E quando vem, não converte. Soa familiar?
A Biquínis Febela passou exatamente por isso. Eles têm um baita diferencial: vendem moda praia para atacado e varejo com foco em qualidade e estilo. Mas tinham um problema: ninguém encontrava eles no Google!
Foi aí que entramos com o que eu sempre digo: SEO não é só sobre palavras-chave, é sobre entender o seu cliente e entregar o que ele procura.
Primeiro: visibilidade orgânica
O que fizemos?
Trabalhamos a base técnica e o conteúdo do site.
Melhoramos títulos, descrições, velocidade, mobile. Porque não adianta nada ter o melhor produto se o seu site não performa. O SEO técnico é como arrumar a vitrine antes de abrir a loja.
Segundo: conteúdo que converte
Não é só escrever qualquer coisa. É entender a jornada da persona — alguém que quer comprar biquínis pro próximo verão, pro próximo revenda ou para montar um estoque de loja.
A gente criou conteúdo alinhado com intenção de busca, focado em palavras-chave com volume e, mais importante ainda: comercializáveis. Ou seja, tráfego que gera vendas, não só visualizações.
Terceiro: espionar a concorrência (do bem!)
Você sabe o que os seus concorrentes estão ranqueando? A Febela não sabia.
A gente mapeou os principais players e encontrou brechas — conteúdos que eles não estavam fazendo e palavras que estavam mal otimizadas. E aí… a gente foi lá e tomou esse espaço!
Perguntas frequentes sobre SEO
O que é SEO?
SEO é o processo de otimização do seu site e conteúdo para que os motores de busca tenham preferência por suas páginas, colocando-as no topo dos resultados para as buscas de uma certa palavra-chave.
Como SEO e o Google funcionam?
SEO funciona usando técnicas que buscam melhorar a visibilidade de um site em mecanismos de busca como o Google, gerando aumento de tráfego orgânico (grátis) e autoridade. O Google premia os sites que usam de boas práticas de SEO nos resultados de pesquisas.
Quais os principais benefícios do SEO?
- Aumento do Tráfego;
- Aumento da Geração de Leads;
- Aumento de Vendas;
- Influência na decisão de compra dos usuários;
- Fortalecimento da reputação da marca.
Como funciona o Google Bot?
Os Google Bots são os famosos robôs do Google, que trabalham fazendo uma verdadeira varredura pela web atrás de novos conteúdos para armazenamento ou de atualizações recentes.
Em quanto tempo começo a ter resultados com SEO?
Como em toda área de atuação, em SEO, não há resultados garantidos, mas estimativas que podem ou não se concretizar.
Tudo vai depender da qualidade da sua estratégia, do bom uso das ferramentas e da experiência e formação dos profissionais envolvidos.
Quais são as principais técnicas de SEO?
- Trabalhar com conteúdo relevante;
- Não comprar links de outros sites;
- Receber apenas links cujo conteúdo tenha relação com o seu;
- Seguir todas as diretrizes do Google;
- Estruturar ações de SEO On Page;
- Estruturar ações de SEO Off Page.
O que faz um profissional de SEO?
O profissional de SEO é o responsável pelas estratégias orgânicas das empresas. Dentro dessa ação, esse profissional busca palavras-chave com bom volume de busca para atrair mais visitantes orgânicos aos sites.
Além disso, existem várias outras estratégias de SEO On Page e Off Page que podem ser aplicadas para que um site consiga ranquear bem nos motores de busca.
Dicas para se manter atualizado
O Google e os motores de busca concorrentes estão o tempo todo aperfeiçoando seus algoritmos.
Os critérios que valem hoje para ranquear bem um site podem não ser os mesmos amanhã.
Por isso, quem trabalha com SEO precisa ficar de antena ligada, não só para não perder o ritmo das atualizações como também para evitar penalidades.
Veja a seguir em que você precisa prestar atenção para manter seu site sempre otimizado.
Acompanhe as atualizações do Google
Uma das mais impactantes entre as recentes atualizações do Google é o Core Web Vitals.
A partir dela, os sites passaram a ser privilegiados nos resultados de busca conforme a sua performance, medida pelos indicadores FID, LCP e CLS.
Para resumir, elas medem basicamente a experiência do usuário, ao estabelecer métricas para o carregamento de páginas.
Portanto, se você observou recentemente alguma queda brusca no tráfego, é bem provável que seu site precise de algum ajuste nessas métricas.
Atualização anti-bot e clickbait
Ainda mais recente é a atualização do Google contra clickbait (isca de cliques) e bots usados para hackear sites.
Segundo o site Help Net Security, 25% do tráfego na internet é gerado por robôs.
De olho nessa estatística, o Google mexeu os pauzinhos para impedir que o percentual aumente.
Por isso, em uma das mais recentes atualizações, foram implementados novos critérios para definir sites úteis, priorizando os que produzem conteúdo original.
Siga grandes portais do SEO
Portais como o Techtudo, em português, e o Search Engine Journal, em inglês, são ótimas fontes de informação porque estão sempre publicando os movimentos da indústria de tecnologia.
Neles, você encontrará notícias sempre atualizadas, vindas de fontes confiáveis, a partir das quais você poderá se manter a par das novidades sobre tudo que envolve otimização.
Claro, não posso deixar de recomendar a leitura dos artigos aqui no meu blog, onde você aprende marketing digital em conteúdos gratuitos nos quais mostro a teoria e a prática.
Faça cursos
Para os que estão começando do zero ou querem ter uma base ainda mais sólida, recomendo também fazer cursos que mostrem as técnicas e ferramentas de SEO mais usadas.
Se você tem sede de conhecimento e pode investir, vale muito a pena, não só para se inserir no mercado, mas para usar em seu próprio negócio, se for o caso.
Aproveite e leia nosso guia sobre marketing digital!

Conclusão
Eu espero que este guia tenha ajudado você a perceber que o SEO não é opcional.
Embora não seja necessário muito esforço para conseguir aplicar alguns conceitos básicos corretamente, não executar nada pode acabar com sua presença online.
Não basta apenas saber o que é SEO: você precisa praticar. Se comprometa a começar hoje.
Faça sua pesquisa de palavras-chave antes de escrever seu texto e otimize o básico, como as tags de título, o uso das palavras-chave e o ajuste da sua descrição.
Comece pelo começo e não pare de estudar.
Apesar de ser simples, o SEO tem um ponto de atenção muito importante: muda, e muda o tempo todo.
Isso porque o Google atualiza constantemente os seus algoritmos, lembra?
Mas não precisa desanimar.
Apesar das atualizações serem muitas e muito frequentes, nem sempre têm um impacto tão grande na estratégia de SEO.
O que não pode é ficar parado na zona de conforto.
Tenha em mente que esse é um trabalho dinâmico e desafiador!