Fazer marketing médico com qualidade se tornou um desafio ainda maior com a pandemia de coronavírus.
Pessoas de todo o mundo se viram obrigadas a ficar em casa para se proteger de um vírus com alto grau de contágio.
Elas passaram, então, a consumir muito mais informações online.
O hábito comum de pesquisar sintomas de doenças primeiramente no Google ficou ainda mais forte.
Problema para alguns, oportunidades para outros.
Quero dizer que o interesse das pessoas em buscar soluções de saúde na internet não é ruim para quem tem um consultório, clínica ou hospital, por exemplo.
Ao contrário, elas podem ser seus futuros pacientes/clientes.
Para isso, basta saber quais são as melhores estratégias de marketing e seguir as regras do jogo, que no caso da medicina são mais rígidas para evitar propagandas exageradas.
É justamente essa a proposta deste conteúdo.
Para atender às necessidades de um consumidor cada vez mais preocupado com a saúde, nada melhor do que aprender a fazer marketing médico com qualidade.
E eu vou ajudar você com dicas e informações de grande valor.
A partir de agora, vou explicar o conceito de marketing médico, destacar a sua importância, listar ações para começar e esclarecer o que pode e o que não pode fazer nessa divulgação.
Acompanhe até o final!
O que é marketing médico?
Marketing médico é o conjunto de ações que tem como objetivo promover um profissional ou empresa de medicina para que possa conquistar mais pacientes e aumentar seu faturamento.
Um trabalho que ajuda a melhorar a percepção do público sobre os serviços oferecidos, a construir ou melhorar sua autoridade e a sair na frente dos concorrentes.
Em resumo, é tudo o que um médico precisa para atrair mais pacientes e fidelizar aqueles que já são por meio de estratégias de marketing bem feitas.
Um marketing personalizado para ajudar médicos a alcançarem os seus objetivos estratégicos.
A importância do marketing médico
Por mais que muitos ainda acreditem que o marketing médico é apenas uma forma publicidade e autopromoção, a verdade é que sua importância vai muito além disso.
É claro que ter conhecimento, formação, experiência, cuidar da estrutura física da própria clínica e oferecer um atendimento impecável é fundamental.
Mas de que adianta investir pesadamente em cursos, especializações e infraestrutura se a base de clientes e o número de consultas não aumentar?
Essa é a reflexão que você precisa ter em mente para entender melhor o quanto o marketing médico é importante para impulsionar resultados.
Sim, você precisa aprender a fazer marketing.
Por onde começar a fazer marketing médico?
Tem interesse em dar seus primeiros passos na área de marketing médico e elaborar um plano de ações para alavancar o negócio?
Tenho algumas dicas úteis para te ajudar a conquistar seus próximos objetivos.
Vamos a elas!
1. Conheça as determinações do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Eu poderia começar destacando as melhores estratégias, mas de nada adiantaria se você colocar em prática ações que vão contra as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM).
E é por isso que o primeiro passo para começar a fazer marketing médico com qualidade é justamente conhecer essas regras.
São determinações que envolvem tudo a respeito da divulgação do trabalho do médico ou da unidade de saúde.
É importante entender quais são elas para poder construir um trabalho de qualidade e credibilidade e evitar, claro, problemas que se tornem prejudiciais à reputação.
Afinal, ninguém vai em médico que é mal visto pelo mercado.
Concorda?
Ainda neste texto, vou trazer exemplos práticos.
Mas, desde já, recomendo a leitura da Resolução CFM 1974/11.
Ela estabelece os critérios da publicidade médica, com o objetivo de evitar o sensacionalismo, a autopromoção, a mercantilização do ato médico e abusos em propagandas.
2. Defina o público-alvo
Conhecendo as regras do CFM, o próximo passo é definir o perfil de pessoas que se deseja atender no consultório.
Para escolher quem serão elas, tenha em mente que será o público-alvo a ser impactado pelas ações planejadas.
Então, será preciso entender seus interesses, problemas e necessidades para poder atrair, conquistar e fidelizar como pacientes.
Minha sugestão para você é ler meu artigo sobre como definir as personas do seu negócio.
Isso vai facilitar tanto a definição das ações quanto a comunicação com os atuais e potenciais clientes.
3. Avalie a concorrência
Em seguida, é a vez de observar quem são os profissionais que já fazem parte do seu segmento e região de atuação.
O que eles estão fazendo em termos de promoções, oferta de conteúdos e outras estratégias de marketing?
Consegue perceber se o resultado vem sendo positivo?
Fazer essa espécie de reconhecimento de campo vai ser essencial para que você possa saber ao certo onde deseja se posicionar em relação à concorrência.
Também é uma forma de encontrar oportunidades de diferenciais para que se destaque e crie vantagem competitiva sobre ela.
Para a etapa de análise da concorrência, muito ajuda fazer uso de ferramentas de marketing e SEO, como é o caso da Ubersuggest.
4. Crie uma identidade visual
Para poder transmitir ao público uma noção exata do que oferece em seu consultório e como pode ajudar essas pessoas, será preciso criar uma identidade visual clara e agradável.
Essa mesma identidade precisará estar posicionada em todos os canais de comunicação para que todos saibam que se trata do seu trabalho.
5. Site otimizado para buscas e pronto para conversão
Em tempos onde pacientes pedem cada vez mais a ajuda do “Dr. Google”, é preciso ainda se preocupar em criar um site completo.
Como um cartão de visitas, é ele que vai funcionar como a vitrine do seu consultório na web.
Para que as pessoas tenham uma boa experiência de navegação nele o ideal é:
- Criar uma identidade visual impecável
- Investir na harmonia do design
- Disponibilizar informações de contato com clareza
- Manter todas as seções do site em uma só página para prender a atenção do usuário
- Otimizar o site para mecanismos de busca (SEO)
- Possibilitar o agendamento online de consultas e até mesmo chat.
6. Cadastre-se no Google Meu Negócio
Caso ainda não tenha um site – ou mesmo se já tiver um – não deixe de se cadastrar no Google Meu Negócio.
Esse é um serviço gratuito oferecido pelo próprio buscador.
Tem como objetivo ajudar o usuário a encontrar locais que oferecem produtos ou serviços em determinadas regiões.
Ou seja, sempre que um potencial paciente pesquisar por “clínica”, “hospital” ou mesmo por uma determinada especialidade, o Google vai apresentar você como sugestão.
Para se inscrever basta clicar neste link, inserir as informações sobre a empresa e adicionar algumas imagens.
Depois que a inscrição for realizada, o Google vai enviar uma correspondência dentro de 20 dias para o seu endereço com um código de ativação.
Essa é a forma de confirmar que o endereço fornecido realmente existem.
7. Anuncie com Google Ads
Sabe quando você faz uma pesquisa no Google e os primeiros resultados que aparecem são anúncios online?
No marketing digital, chamamos isso de links patrocinados.
Eles nada mais são do que anúncios pagos por profissionais ou empresas de medicina para que possam aparecer entre as primeiras posições do buscador.
Esses anúncios giram em torno de palavras-chave, frases, URLs e informações de segmentação específicas.
E funcionam por meio da plataforma de anúncios do Google.
8. Se inscreva em portais de busca de médico
Portais de busca de médicos, como Boa Consulta e Doctoralia podem ser extremamente úteis para aproximar você dos seus pacientes.
E a boa notícia é que é possível abrir conta gratuitamente nesses portais para divulgar seu trabalho e até mesmo responder dúvidas.
Só não deixe de convidar pacientes para avaliarem seu serviço por lá também para que seja percebido pelo público com ainda mais credibilidade.
Como usar as redes sociais no marketing médico
As redes sociais também podem e devem fazer parte de qualquer estratégia de marketing médico.
Mas, atenção: lembre-se sempre de conferir as boas práticas determinadas pelo CFM para que não se torne um case negativo do que não fazer dentro delas.
Combinado?
Então, vamos à prática.
Explico melhor sobre como aproveitar as principais redes sociais para fazer um marketing médico de sucesso a seguir:
Para marcar presença na maior rede social de todos os tempos, tudo o que você precisa é criar uma fanpage.
Esse é um recurso que o próprio Facebook oferece para que marcas e negócios possam se comunicar e divulgar produtos e serviços para potenciais clientes.
Conhecido pelo dinamismo de permitir apenas o compartilhamento de mensagens de até 140 caracteres, o Twitter é perfeito para divulgar novidades e notícias ao vivo.
Você pode fazer uso dessa rede social para compartilhar links relevantes para o seu público e destacar cuidados preventivos.
Visual que só ele, o Instagram tem crescido tanto que não se deve nem pensar em ignorar seu uso.
Para tornar essa rede social uma aliada do seu marketing médico, destaque fotos, vídeos, curiosidades e fatos sobre doenças e tratamentos de modo leve e descontraído.
Só não se esqueça que, para atrair seguidores, as imagens precisam ser de alta qualidade.
Conhecida como a rede social dos negócios, o LinkedIn funciona tanto para que possa se conectar com pacientes quanto com colegas de profissão.
É um bom lugar para fazer networking e também promover sua marca pessoal ao mostrar o que de melhor sabe fazer.
Mesmo não se tratando de uma rede social e sim de uma ferramenta de comunicação, decidi incluir o WhatsApp na lista para chamar sua atenção.
Ele pode e deve ser usado para que possa oferecer um atendimento personalizado aos pacientes e ainda mais impecável.
Basta se atentar às regras de divulgação voltadas a ele.
É sobre essas e outras diretrizes que norteiam o marketing médico que falo a seguir.
Regras de divulgação de marketing médico
Como já comentei, o marketing médico é regulado pelo Conselho Federal de Medicina.
Logo, precisa ser realizado de forma ética para que nenhum profissional ou clínica fique com a reputação arranhada.
Veja quais regras você precisa se atentar para garantir um trabalho de marketing médico bem feito:
Regra #1 – Fotos de “antes e depois” de pacientes
A exibição de fotos de pacientes vai contra o que é estabelecido pelo regulamento do marketing médico.
Então, por mais que você tenha a permissão dos pacientes, essa prática continua sendo proibida.
Existem outras formas de trabalhar a participação dos seus clientes e, talvez, incentivá-los a opinar sobre o seu atendimento nas redes sociais seja a melhor delas.
Vale como uma prova social.
E prova social só ajuda a atrair mais e mais pacientes, abrindo caminhos para o que conhecemos como marketing boca a boca.
Regra #2 – Toda publicação deve ter um responsável
Para cada campanha veiculada – seja peça publicitária, impressa ou digital – será preciso que um médico seja responsável pelo conteúdo.
Isto é, todas as informações sobre saúde precisam ter um dono com seus respectivos números de registros e especialidades.
Além de ser uma exigência do Conselho, essa também é uma forma de transmitir mais credibilidade ao paciente que vai estar do outro lado da tela.
Para se aproximar de um consultório, ele precisa se sentir vontade para isso, não é mesmo?
Tenho certeza que você vai encontrar as melhores oportunidades para estreitar esse percurso.
Regra #3 – Preço da consulta
Outra prática que é proibida pelo Conselho Federal de Medicina é a divulgação do preço da consulta e forma de pagamento em qualquer anúncio.
Tudo bem que, em algum momento, será realmente preciso passar o preço do serviço para o paciente, mas isso só pode ser feito caso ele solicite em um contato.
Regra #4 – Equipamentos como forma de mostrar que possui tecnologia superior
Até entendo que, quando você gasta dinheiro comprando aparelhos médicos de alta qualidade, o que mais quer é divulgar isso para os pacientes.
Pode parecer um diferencial válido, mas também não é uma prática permitida pelo Conselho Federal de Medicina.
Para evitar problemas, uma sugestão é fazer posts de blog para mostrar que conta com a estrutura necessária para melhor atender seu público.
Regra #5 – Propagandas sensacionalistas com uso de determinadas expressões
Termos como “o mais eficiente” ou “o melhor” não podem ser usados em propagandas.
O motivo é bem claro: de acordo com o CFM, eles podem ser considerados propaganda enganosa.
E tenha cuidado extra ao permitir que marcas e produtos possam associar seu nome e a imagem da clínica.
A propaganda enganosa não precisa ser especificamente sua, mas se você permitir que mencionem você em promoções desse tipo, a responsabilidade é compartilhada.
Regra #6 – Garantia de resultados do tratamento
Os canais de comunicação que você vai utilizar em sua estratégia de marketing médico não podem ser usados para garantir resultados de tratamento.
O mesmo vale para a realização de diagnósticos ou consultas por WhatsApp, por exemplo.
Regra #7 – Participação em anúncios
Os médicos só podem participar de anúncios de produtos, marcas comerciais, métodos ou técnicas que sejam aceitas pela comunidade científica.
Caso contrário, nada feito.
Conclusão
Como você pôde perceber, o marketing médico envolve uma série de regras e cuidados.
Mas tem tudo para dar certo e levar médicos e clínicas e novos patamares no mercado.
Agora, você tem tudo o que precisa para investir em marketing médico, atrair e conquistar o coração de novos pacientes.
E se ficar com qualquer dúvida sobre marketing médico, compartilhe aqui nos comentários deste post.
Aproveite para contar sobre as suas experiências e expectativas.
Que ações de marketing médico você pretende adotar na sua estratégia?
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