O que é marketing? Guia completo com tudo sobre marketing! (2025)

Neil Patel
Espero que você goste desse artigo. Se você quer que meu time faça o seu marketing, clique aqui.
Author: Neil Patel | Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest
Published fevereiro 28, 2025

O que é marketing? 

Marketing é o que move o mundo.

E se você está lendo esse texto, significa que você pode ser uma das pessoas que movimentará o mercado brasileiro gerando mais negócios, empregos e inovação.

o que é marketing

E claro, acima de tudo, lucro para sua empresa.

Saber fazer marketing é uma arte e eu vou ensinar tudo o que aprendi empreendendo em mais de 6 países ao redor do mundo.

E claro tudo o que aprendi empreendendo no Brasil há 3 anos.

Infelizmente ainda existem muitos mal entendidos sobre o papel do marketing e o porquê ele é tão fundamental para o sucesso de uma empresa.

Pronto para expandir seus horizontes?

Se ficar com dúvidas, deixe um comentário no final da página.

Boa leitura!

Pontos-chave do tema:

  1. Definição e propósito – Marketing é a estratégia para criar valor, atrair clientes e impulsionar negócios.
  2. Evolução do marketing – Desde a publicidade tradicional até o digital, ele se adapta às mudanças do mercado.
  3. Os 4 Ps do Marketing – Produto, Preço, Praça e Promoção formam a base de qualquer estratégia.
  4. Marketing digital vs. offline – Enquanto o digital domina, o marketing tradicional ainda tem seu espaço.
  5. Principais tipos de marketing – De inbound a guerrilha, cada abordagem tem seu objetivo e aplicação.
  6. Ferramentas essenciais – SEO, automação, CRM e análise de dados ajudam a escalar os resultados.
  7. O impacto da IA no marketing – Inteligência Artificial está revolucionando a personalização e automação das campanhas.
banner ias generativas

O que é marketing?

Segundo a American Marketing Association, a definição de marketing é:

Marketing é uma atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.

Ou, para simplificar: é um conjunto de estratégias que têm por objetivo criar valor de um produto ou uma marca para o seu público-alvo.

Marketing vem da palavra em inglês market, que significa mercado. Por isso, ele nada mais é do que um estudo do mercado, para melhor aproveitamento dele nas estratégias comerciais de uma empresa.

Mas essa explicação é muito básica. Marketing é a inteligência necessária para uma empresa definir quais produtos ou serviços podem cativar um público-alvo.

Para então traçar estratégias de comercialização, comunicação, distribuição e fidelização.

Ou como Peter Drucker disse:

“A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho”.

Está enganado quem pensa que ele existe apenas visando a venda de um produto; ou, ainda, quem acredita que se limita a criar peças bonitinhas para divulgação deste produto.

Claro que o fim é elevar as vendas e conquistar novos clientes. Sem dúvida, criar peças bonitas e adequadas são também um meio para este fim. 

Mas existem muitas atividades entre o marketing e o resultado que você precisa entender – e investir!

A história e evolução do Marketing

O entendimento de o que é marketing como ciência passou a ser estudado em meados dos anos 40, se fortalecendo após a Segunda Guerra Mundial, com a crescente concorrência e a necessidade de uma recuperação econômica dos Estados Unidos.

Na década de 1950, o pai da administração moderna, Peter Drucker, divulgou o marketing como uma força para vender mais através de processos de encantamento do consumidor, e logo caiu nas graças dos empreendedores.

No Brasil, nesta mesma época, agências criavam as melhores campanhas baseadas no que se fazia no exterior, sem grande liberdade. Isso porque grandes empresas ocuparam o mercado e trouxeram a visão de fora para o mercado nacional.

Em 1954, a Escola de Administração de Empresas, da FGV São Paulo, introduziu o conceito de marketing no País.

No final da década de 1960, Philip Kotler lança a primeira edição de “Administração de marketing”, e a partir de então diversos artigos científicos e pesquisas passaram a ser publicados.

Deu-se maior ênfase para essa área de estudos e as empresas começaram a entender que as estratégias eram mesmo fundamentais para os seus resultados.

No Brasil, com o golpe militar, somente no final dos anos 60 a economia voltou a se restabelecer. Com a construção de rodovias e ferrovias, a logística foi beneficiada, influenciando no desenvolvimento do marketing.

Na década de 70, enquanto o resto do mundo encarava o marketing como obrigatório, o Brasil deixou de investir, já que com o crescimento acelerado da época aumentou o consumo, deixando as empresas numa zona de conforto.

Ainda assim, foi nessa época que surgiu, no País, o marketing de relacionamento com o cliente.

Nos anos 80 o Brasil sofria uma desilusão econômica após todo o crescimento, e as famílias já não tinham dinheiro para comprar nada, exceto itens obrigatórios.

Com isso, ele foi deixado de lado, pois de nada adiantava investir se o consumidor não tinha condições de comprar.

No caminho oposto, fora do Brasil, surgiram gurus do marketing que levaram o conceito às massas, e essa passou a ser uma preocupação constante de todas as empresas, de diferentes portes e atingindo todos os setores.

Nos anos 90, Brasil e mundo voltam a se encontrar em uma realidade comum: o advento da internet. Com ela, novas oportunidades surgiram e o comportamento do consumidor passou a mudar com mais velocidade.

O marketing aprendeu, então, a evoluir e ser mais flexível, para acompanhar a efemeridade das necessidades, interesses e desejos do público, difundindo o digital

Com o século XXI a velocidade ficou ainda maior, e a partir daí as estratégias passaram a ser mais ágeis, buscando construir um relacionamento para fidelização de clientes, e muitas empresas começaram a trabalhar globalmente.

Com o uso da tecnologia as portas se abriram para um novo horizonte, e é por isso que ele tem um conceito volátil, capaz de entender o público e o momento atual e se adaptar a ele.

Qual a importância do marketing?

Como você pretende vender alguma coisa sem que ninguém saiba que ela existe?

Simples assim. 

O marketing é o coração, o cérebro e, às vezes, até o pulmão de qualquer negócio. Sem ele, sua empresa é um fantasma no mercado.

Pensa comigo: você pode ter o melhor produto ou serviço do mundo, mas se ninguém souber disso, de que adianta? 

É como ter um carro de Fórmula 1 estacionado na garagem—ele pode voar na pista, mas parado, não vale nada.

O marketing não só coloca sua marca no radar das pessoas, mas também cria desejo, constrói autoridade e convence o cliente de que ele precisa do que você oferece.

E não pense que é só fazer propaganda. Na verdade, envolve entender o seu público, falar a língua dele e estar no lugar certo, na hora certa.

A concorrência está gritando? Ele te dá um megafone.
Os clientes estão indecisos? Ele mostra por que você é a melhor opção.
O mercado está mudando? Ele te deixa sempre um passo à frente.

Agora, repito o que já disse por aí: o bom marketing faz a diferença, o excelente nem parece marketing.

Mas calma que ainda vamos falar muito sobre coisa!

Os 4 Ps do Marketing

Também chamado de Composto de Marketing ou Mix de Marketing, os 4 Ps do Marketing representam os pilares básicos de toda estratégia.

Poderia citar várias marcas brasileiras que se reposicionaram brilhantemente bem seguindo um plano que contemplava os 4 Ps. Tramontina, Colcci, Havaianas, Melissa. Só pra começar.

Sim, eu estudo e estou de olho em tudo o que acontece no mercado brasileiro.

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São marcas que saíram de uma percepção de mercado e agregaram valor às suas marcas com estratégias de Produto, Preço, Praça e Promoção. 

Os 4 Ps do Marketing são a base sólida para seus resultados, e por isso vou abordar cada P separadamente, para poder esclarecer todas as suas dúvidas. 

Vamos lá!

Produto

O primeiro “p” se refere ao produto ou serviço oferecido pela empresa. É nele que entram conceitos de qualidade, preferências, inovações, benefícios e satisfação do consumidor.

A Colcci, quando surgiu na década de 80 como uma pequena fábrica de Santa Catarina, tinha o foco de seu produto voltado para crianças e adolescentes, com roupas básicas e acessíveis.

Com o fechamento de várias lojas, a empresa resolveu abandonar o conceito do básico e barato, e apostou na transformação das suas peças em itens diferenciados: artigos de luxo.

Os investimentos no design das peças, tecnologias de confecção, e benefícios agregados ao produto fizeram parte da estratégia da empresa para o pilar Produto.

Isso não engloba apenas o produto em si, mas tudo que se refere a ele, como marca, embalagem, etiquetas, formas, tamanhos, possibilidades de personalização (ou não), e muito mais!

Você pode seguir um pequeno roteiro. Vou desafiar você a responder 10 perguntas:

  • Quais as necessidades que o seu público tem, e que seu produto pode satisfazer?
  • Que funções ele deve ter, para que isso aconteça?
  • Como, quando e onde o seu cliente irá usar o seu produto?
  • Qual a característica física do produto? Como ele é?
  • Ele poderá ter outros formatos, tamanhos, cores ou diferenciais personalizáveis?
  • É importante para seu público uma diferenciação (como a personalização), ou um custo baixo (como no caso de produção em larga escala)?
  • Seu produto tem um nome e uma marca para ele?
  • O que o seu produto tem, que outros produtos no mercado não possuem?
  • Seu produto pode ser imitado ou replicado facilmente?

Agora avalie todas as suas respostas e responda a si: seu pilar de Produto está adequado às necessidades e expectativas do mercado? E às suas metas a longo prazo, também?

Preço

Se você tem o produto certo para um nicho de clientes, mas esses clientes não podem ou não estão dispostos a pagar o valor que o seu produto tem, de que adianta?

Isso significa que a empresa tem sempre que cobrar barato?

Longe de mim falar isso! 

A empresa precisa entender qual é o seu mercado, qual o diferencial do seu produto, conhecer o seu custo de produção e, então, definir o seu preço.

O preço, aqui, tem muito a ver com a percepção do público em relação à sua marca. 

Voltamos ao caso Colcci. Você acha que a identidade atrelada à marca no começo da sua história faz com que os produtos sejam mais caros ou mais baratos do que os atuais, que tem como identidade ninguém menos que Gisele Bundchen?

Você acha que o público pagaria caro para ter um produto da empresa Colcci dos anos 90? E a Colcci de agora?

Percebe como somente mudar o produto não resolveria o problema da empresa? 

Para ajudar, vamos novamente fazer um exercício. Responda essas perguntas:

  • O seu público valoriza o seu produto?
  • Qual a média de preço para produtos similares ao seu, na sua região de atuação?
  • Os seus clientes estariam dispostos a pagar mais pelo seu produto?
  • Existe algo que você queira mudar no seu produto, ou algum diferencial para oferecer ao seu cliente, para que você possa aumentar o preço de venda?

Lembre-se que uma marca de valor tem mais chance de fidelizar seu público, mesmo que o preço final seja mais alto que outras. Qual o seu valor no mercado?

Praça

Talvez essa não seja a melhor tradução para o terceiro P, que em inglês é placement, mas ele se refere à forma pela qual o consumidor chega até seu produto ou serviço.

Ou seja: onde seu produto é vendido, a disponibilidade de atendimento e a logística envolvida.

Seu produto precisa ser vendido em uma loja física, ou a internet resolve? Em ambas as situações, o cliente recebe o produto como? Sai da loja com ele em mãos, ou precisa agendar entrega, por exemplo?

E, ainda, o que essa loja precisa transmitir ao público? O que precisa oferecer, como deve ser formatada?

Engana-se quem acha que investir em um bom atendimento resolve todos os problemas. Existem inúmeras estratégias para uma boa vitrine, para a disposição dos produtos, a luz e espelho de provadores e – até – o cheiro de uma loja.

Isso, claro, falando de loja física. Se pensarmos em um ambiente online de comercialização, as opções não são menores.

Você pode ter negócios online utilizando uma loja de e-commerce própria, redes sociais, plataformas multimarca, como Mercado Livre, e muito mais!

E tem ainda as questões de logística. Você já parou para pensar que é possível comprar uma Coca-Cola em qualquer lugar do País?

Literalmente, qualquer lugar! 

Até cidades minúsculas, no menor dos botecos você sempre vai encontrar uma coca cola gelada esperando para ser comprada.

A Cola-Cola tem uma estratégia de logística incrível, capaz de atender toda a demanda gerada pelo valor da marca. Percebe como é importante ter um bom planejamento de praça, assim como os outros Ps?

Caso contrário, você até pode ter altos investimentos em produto, um preço competitivo e uma excelente comunicação do seu produto, mas se ninguém for capaz de encontrá-lo facilmente, a venda simplesmente não acontece.

Promoção

Agora, sim, chegamos na Publicidade e Propaganda. Repare que a comunicação é apenas ¼ de toda estratégia.

Espero que depois dessa você não confunda mais marketing com criar anúncios e posts para facebook!

A promoção é a comunicação do seu produto, é a responsável por divulgá-lo ao público, da melhor e mais segmentada forma possível, e fazê-lo ser memorável.

Promoção, aqui, nada tem de descontos e ofertas, como estamos habituados, mas sim o sentido de promover a sua marca e o seu produto.

As campanhas, imagens, cores, textos, tudo deve ter relação com o seu posicionamento, com o valor da sua marca e com o seu público.

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No nosso case em estudo, a Colcci mudou drasticamente a forma de se comunicar, passando a criar peças com ar de glamour, apelando para necessidades secundárias de Maslow, que vêm tendo, a cada ano, maior importância para as pessoas.

Portanto, você precisa entender:

  • Onde estão os seus consumidores?
  • Quem eles são, o que fazem e no que acreditam?
  • Quais os canais que melhor se comunicam com eles? TV, rádio, redes sociais…?
  • Como os seus concorrentes comunicam o produto deles?
  • Qual o discurso que melhor descreve seu produto e sua marca?
  • Quais períodos do ano você precisa aproveitar para promover o seu produto?
  • Que necessidades você pretende despertar com a sua mensagem?

Existem conceitos muito fortes no mercado hoje, como neuromarketing, storytelling, design thinking, personas… Todos eles podem te auxiliar a criar uma estratégia matadora de promoção!

Tipos de Marketing

tipos de marketing

Existem diversos tipos de marketing.

Muitos já tiveram seu auge em tempos passados, e embora ainda existam, têm mudado de contexto, de corpo, de meio.

Mas antes de mergulharmos nos tipos específicos de marketing, o ideal é dar um passo atrás e entender a grande divisão entre o digital e o offline.

Essa é a base para qualquer estratégia. Afinal, muitas empresas ainda se perguntam: “Devo investir no digital ou continuar apostando no marketing tradicional?”

Marketing digital vs. offline: onde sua marca deve estar?

Se você tivesse que escolher entre anunciar em um outdoor gigante no centro da cidade ou aparecer para milhões de pessoas enquanto elas rolam o feed do Instagram, qual seria sua escolha?

Bom, depende.

O offline ainda tem seu valor. 

Comerciais de TV, rádio, jornais, panfletos, eventos presenciais e até aquele bom e velho boca a boca continuam funcionando. Mas o problema é que é caro, difícil de mensurar e não permite segmentação avançada.

Já o digital é a versão moderna e otimizada da coisa toda. Ele permite que sua marca alcance o público certo, no momento certo e com total controle sobre os resultados.

Porém, calma, que isso não significa que o marketing tradicional morreu. As empresas mais inteligentes — que tem cacife para isso — sabem que o segredo está em combinar as duas estratégias.

Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é a carta na manga que faz a mágica acontecer.

A lógica é simples: em vez de empurrar um produto goela abaixo do seu público, você atrai a atenção oferecendo valor.

E o que é valor?

  • Um blog post que resolve um problema real do seu cliente.
  • Um vídeo no YouTube ensinando a usar seu produto.
  • Um post no Instagram que responde dúvidas comuns.

O conteúdo certo, na hora certa, cria uma conexão. 

E conexão gera confiança. 

Confiança gera clientes.

No Brasil, a confiança é o capital da marca, segundo dados do Especial Edelman Trust Barometer: 

79% das pessoas afirmam que hoje é mais importante conseguir confiar nas marcas que compra ou usa do que era no passado e 36% dizem não comprar mais marcas que amam porque não confiam nas companhias donas. 

O marketing de conteúdo pode assumir várias formas, dependendo do seu público e do seu nicho:

  • Blog posts e artigos – Para ranquear no Google e educar seu público.
  • Vídeos no YouTube e Reels e TikTok – Para engajar e explicar conceitos de forma rápida.
  • E-books e materiais ricos – Para capturar leads e nutri-los com mais informações.
  • Newsletters e e-mails – Para manter o contato frequente com potenciais clientes.
  • Infográficos, podcasts, webinars… – Vale tudo, desde que seu público realmente consuma.

Imagine que você vende café especial. Em vez de só colocar anúncios dizendo “compre nosso café”, você pode:

  • Criar um blog post: “Como escolher o café perfeito para o seu paladar” e ranquear no Google.
  • Produzir um vídeo mostrando os diferentes métodos de preparo e como cada um afeta o sabor.
  • Enviar uma newsletter semanal com dicas de harmonização para quem se cadastrou no seu site.
  • Criar posts no Instagram desmistificando mitos sobre café e gerando engajamento.
tipos de leads

Essa pesquisa acima, feita pela NP digital, mostra os tipos de conteúdos que geram mais leads e todos eles envolvem, como você pode ver, marketing de conteúdo!

Redes sociais

Mais de 60% da população mundial usa as redes sociais diariamente, segundo o Data Portal. Tem noção disso?

Não é à toa que as marcas estão enlouquecidas tentando dominar o Instagram, TikTok, LinkedIn e cia. O jogo mudou: não basta anunciar, é preciso conversar, entreter e criar conexão real.

Pensa comigo: quantas vezes você abriu o Instagram para “dar uma olhadinha” e, sem perceber, já estava assistindo a um vídeo de 2 minutos sobre um produto que nem sabia que precisava?

Esse é o poder das redes sociais. O usuário não entra para comprar, mas compra porque foi impactado da maneira certa.

Agora, a grande questão é: como usar isso a seu favor?

O segredo está em entender que cada plataforma tem seu próprio “dialeto”. No Instagram, você precisa de uma identidade visual forte nos Reels e Stories. No TikTok, a regra é clara: seja rápido, envolvente e direto. Já no LinkedIn, autoridade e networking falam mais alto.

E não adianta postar só por postar. Se o conteúdo não desperta interesse, ele é ignorado em segundos. Você precisa dar um motivo para as pessoas pararem de rolar o feed.

A marca que entende isso não precisa empurrar nada, porque seu público já está lá, esperando o próximo post, o próximo vídeo, o próximo movimento.

Afiliados

Se você sempre quis ganhar dinheiro sem precisar criar um produto do zero, bem-vindo ao mundo do marketing de afiliados.

Funciona assim: você promove um produto ou serviço de outra empresa e recebe uma comissão por cada venda realizada através do seu link único. Simples, escalável e lucrativo — desde que você saiba o que está fazendo.

Agora, vamos aos exemplos práticos.

Imagine que você tem um blog sobre saúde e bem-estar. Você pode se afiliar a um curso de alimentação saudável e incluir links nos seus conteúdos. Se alguém clicar e comprar, dinheiro na sua conta.

Ou então, você tem um canal no YouTube sobre tecnologia. Que tal recomendar um notebook específico e incluir um link de afiliado na descrição? Cada venda gera comissão.

E o Instagram? Se você tem uma audiência engajada, pode promover produtos no Stories, Reels e até na bio. 

O importante é não parecer um vendedor desesperado. A galera compra porque confia em você, então autenticidade é a chave.

Agora, o que separa um afiliado bem-sucedido dos que ficam só assistindo os outros ganharem dinheiro?

  1. Escolher o produto certo – promover qualquer coisa só porque tem uma boa comissão é furada. Você precisa indicar algo que faça sentido para sua audiência.
  2. Criar conteúdo estratégico – blog, vídeos, redes sociais… qualquer plataforma pode funcionar, desde que você entregue valor e não só links de venda.
  3. Entender tráfego pago – muitos afiliados usam anúncios no Google, Facebook e Instagram para acelerar as vendas. 

Amazon, Hotmart e Monetizze são gigantes do marketing de afiliados. 

Se alguém vende um e-book, um curso ou até um produto físico dentro dessas plataformas, chances são que tem afiliados por trás impulsionando as vendas

Inbound

Se o Outbound Marketing é aquele vendedor chato que interrompe sua série favorita com um comercial irritante, o Inbound Marketing é o amigo que te dá exatamente o que você precisa, no momento certo, sem parecer forçado.

A ideia aqui é simples: atrair o cliente até você, em vez de ir atrás dele. 

“Como, Neil?”

Criando conteúdos úteis, relevantes e irresistíveis.

Imagine que você tem uma empresa de software para gestão financeira. Em vez de sair por aí empurrando seu produto para qualquer um, você pode criar um blog com dicas de finanças, ou até um gratuito sobre investimentos.

O que acontece? 

Pessoas interessadas nesses temas começam a consumir seu conteúdo, entender que você é autoridade no assunto e… BUM!

Quando percebem que precisam de uma solução, adivinha qual empresa vem à mente primeiro?

O Inbound Marketing funciona em três grandes etapas:

  1. Atrair – aqui, o objetivo é chamar a atenção do público certo. SEO, redes sociais, blog, vídeos… tudo vale para trazer tráfego qualificado.
  2. Engajar – o visitante chegou, mas e agora? Ofereça um conteúdo irresistível (como um e-book ou curso gratuito) em troca do contato dele.
  3. Converter – agora que ele já conhece sua marca, é hora de levá-lo até a compra. Automação de e-mails, cases de sucesso e ofertas personalizadas fazem toda a diferença.

Outbound

O outbound marketing é aquele que não espera o cliente vir até você — ele vai até o cliente. 

É o famoso marketing de interrupção, onde a marca se coloca na frente do consumidor, seja ele querendo ou não.

Lembra daqueles comerciais de TV que aparecem no meio do seu filme favorito? Ou dos banners piscantes que insistem em chamar sua atenção enquanto você tenta ler uma matéria na internet? 

Isso é outbound puro!

Ele ainda é amplamente usado, principalmente por empresas que precisam de resultados rápidos. 

E-mail marketing, ligações frias (cold calls), anúncios pagos no Google e redes sociais… tudo isso faz parte dessa estratégia.

O segredo para fazer outbound marketing funcionar hoje é não ser chato. Sim, anúncios ainda são eficazes, mas precisam ser bem segmentados, personalizados e estratégicos. 

Ninguém gosta de ser interrompido sem motivo. 

Mas se o anúncio for relevante e surgir no momento certo, ele pode ser a faísca que faltava para converter um lead em cliente.

Quer um exemplo de outbound bem feito? As campanhas de remarketing. 

Você pesquisou um tênis e, de repente, ele começa a te seguir em todos os sites que visita. 

Parece perseguição, mas a verdade é que esse tipo de estratégia pode aumentar muito a taxa de conversão quando bem aplicada.

Ou seja, o outbound marketing ainda tem um lugar cativo no jogo. 

Interativo

O marketing interativo é aquele que transforma o público de espectador passivo em participante ativo. 

Ou seja, não basta apenas assistir ou consumir a mensagem – a audiência precisa interagir, responder e até moldar a experiência.

Sabe aqueles quizzes divertidos que aparecem no Instagram perguntando “Qual personagem da série você é?” ou “Descubra seu nível de conhecimento sobre marketing”? 

Isso é marketing interativo em ação.

Mas vai muito além disso. 

Calculadoras online que ajudam a estimar custos, testes personalizados que sugerem o melhor produto para o cliente e até enquetes que deixam os seguidores decidirem o próximo lançamento da marca são exemplos desse tipo de estratégia.

O ponto-chave aqui é o engajamento. 

Quando o público interage, ele se envolve emocionalmente com a marca. E quando há envolvimento, a chance de conversão aumenta absurdamente.

Um grande case de sucesso de marketing interativo é o Spotify Wrapped!

Todo fim de ano, a plataforma gera um resumo personalizado das músicas mais ouvidas por cada usuário — e isso cria um conteúdo tão único e compartilhável que vira um fenômeno nas redes sociais.

Trade

O trade marketing é o tipo de marketing que acontece nos bastidores, mas que faz toda a diferença no ponto de venda. 

Ele não foca diretamente no consumidor final, e sim nos intermediários – varejistas, distribuidores e atacadistas. 

Afinal, de que adianta ter um produto incrível se ele não estiver bem posicionado na prateleira ou com um destaque estratégico no e-commerce?

Imagine que sua marca vende um novo tipo de energético. Você pode investir milhões em campanhas, mas se ele estiver escondido na última prateleira do mercado ou sem um display chamativo, vai  ser mais difícil notar. 

Aí entra o trade marketing: a estratégia que garante que o produto esteja visível, acessível e, de preferência, irresistível.

As principais armas do trade marketing são:

  • Merchandising no PDV – displays atrativos, banners, amostras grátis e promoções dentro da loja para chamar atenção.
  • Relacionamento com o varejo – treinamentos para vendedores, incentivos para distribuidores e negociação de espaço privilegiado nas gôndolas.
  • E-commerce e marketplaces – garantir que os produtos tenham boas descrições, imagens de qualidade e apareçam bem ranqueados nas buscas online.

Um ótimo exemplo foi a estratégia da Red Bull. 

Além de criar um produto icônico, a marca investiu pesado para que ele estivesse SEMPRE nos caixas de mercados, conveniências e baladas – justamente onde os consumidores tomam decisões impulsivas. O resultado? 

A bebida se tornou referência absoluta no segmento.

De guerrilha

O marketing de guerrilha é o rebelde do marketing.

Ele não gosta de regras, dispensa grandes orçamentos e tem um único objetivo: chamar atenção de forma criativa, surpreendente e, muitas vezes, inesperada.

Diferente das campanhas tradicionais, o marketing de guerrilha aposta em ações de alto impacto e baixo custo, explorando o fator surpresa para engajar o público. 

Ele pode acontecer na rua, no digital, em eventos ou até dentro de lojas – desde que quebre padrões e gere um uau! imediato.

Exemplos clássicos?

  • McDonald’s e sua faixa de pedestres – em várias cidades, a marca transformou faixas brancas do asfalto em batatas fritas gigantes saindo da icônica caixinha vermelha.
  • The Blair Witch Project – antes de lançar o filme, os produtores criaram um site e espalharam boatos de que a história era real. Resultado? Uma das campanhas virais mais eficazes do cinema.

O segredo do marketing de guerrilha é a criatividade aliada ao contexto. Ele se destaca porque foge do óbvio e mexe com a curiosidade das pessoas. 

É o tipo de estratégia perfeita para marcas que querem viralizar e gerar um buzz sem precisar gastar milhões. 

Afinal, em tempos de redes sociais, uma boa ideia pode ganhar o mundo em segundos.

Endomarketing

O endomarketing é aquele “marketing para dentro de casa”. Esqueça campanhas para atrair clientes – aqui, o foco são os colaboradores. 

Ele é essencial para criar um ambiente de trabalho positivo, aumentar o engajamento e transformar funcionários em verdadeiros embaixadores da marca.

Um time motivado vende melhor, atende melhor e representa a empresa de forma mais autêntica.

Não acredita?

Pesquisa feita pela consultoria Robert Half  descobriu que as próprias companhias reconhecem que bons resultados estão diretamente ligados à motivação e à felicidade dos colaboradores — 89% delas!

Como isso acontece na prática?

  • Google e seus escritórios dos sonhos – espaços lúdicos, benefícios incríveis e uma cultura que valoriza inovação. O resultado? Funcionários felizes e altamente produtivos.
  • Coca-Cola e a cultura do pertencimento – programas de reconhecimento e benefícios personalizados fazem os colaboradores se sentirem valorizados.

O endomarketing vai além de campanhas motivacionais. Ele envolve ações estratégicas, treinamentos, comunicação transparente e um ambiente onde as pessoas querem estar. 

Viral

Se tem um tipo de marketing que pode transformar uma simples campanha em um fenômeno global, é o marketing viral

Quando bem feito, toma conta da internet sem que ninguém consiga escapar.

E se tem um exemplo perfeito disso, é o marketing da Barbie em 2023.

Antes do filme estrear, a Warner não fez só uma campanha de divulgação – ela criou um movimento cultural.

  • Pink everywhere – de colaborações com marcas como Airbnb (sim, tinha uma Dreamhouse real no site!) até coleções de roupas, maquiagens e até hambúrgueres cor-de-rosa.
  • O efeito nostalgia + trend – a Barbie já era um ícone, mas o marketing do filme conseguiu atingir tanto quem cresceu com a boneca quanto as novas gerações, transformando a estética “Barbiecore” em uma febre.
  • Meme barbeheimer– quem não viu aquela enxurrada de posts comparando “Barbie vs. Oppenheimer”? A própria campanha incentivou isso, colocando o filme em todas as conversas online.

O resultado? O filme virou um dos maiores sucessos de bilheteria do ano, e a Barbie voltou ao topo da cultura pop como nunca antes.

E essa é a beleza do marketing viral: ele não força, ele contagia. 

Se espalha porque as pessoas querem compartilhar, participar e transformar a campanha em algo delas.

Quer viralizar sua marca? 

Dê ao público um motivo para falar sobre você e deixe que o resto aconteça naturalmente.

Relacionamento

Se o marketing tradicional é como aquele vendedor que só quer empurrar um produto para você e sumir, o marketing de relacionamento é aquele amigo que realmente se importa, lembra do seu aniversário e sempre manda um mimo especial.

Um exemplo clássico? A Netflix.

Eles não apenas entregam um serviço de streaming, mas conversam com o público de um jeito que parece que você está falando com um amigo. 

Sabe aqueles tweets icônicos da Netflix Brasil que viralizam? Tudo isso faz parte de uma estratégia para fortalecer a relação com o público.

Outro case de sucesso? 

Starbucks. O programa de fidelidade da marca é muito famoso: clientes ganham recompensas, podem personalizar pedidos e até recebem surpresas no aniversário.

E o segredo  disso está na personalização e atenção aos detalhes.

  • E-mails que parecem escritos para você (e não aqueles genéricos de “Oi, cliente”).
  • Atendimento humanizado, que resolve problemas de verdade, sem robôs chatos.
  • Programas de recompensas que fazem o cliente querer voltar.

Se a sua marca trata os clientes como números, eles vão tratar você do mesmo jeito. 

Agora, se você se esforçar para criar um relacionamento de verdade, eles não só voltam, como trazem mais gente com eles.

Influência

Se antes as marcas apostavam apenas em grandes celebridades para vender produtos, hoje qualquer pessoa com um bom número de seguidores pode ser um influenciador e mudar o jogo do marketing.

O tamanho do mercado global de marketing de influenciadores mais que triplicou desde 2020. Em 2025, a Statista estima que o mercado atingirá um recorde de aproximadamente 33 bilhões de dólares americanos.

O marketing de influência é simples na teoria: usar a credibilidade de influenciadores para promover produtos e serviços. Mas, na prática, pode ser a diferença entre uma marca desconhecida e um estouro de vendas.

E nem sempre é preciso ter um rosto famoso no comando, ok?

O mercado de influenciadores é gigantesco e tem espaço para todos os nichos. 

Desde gamers no Twitch até mães no Instagram compartilhando dicas de maternidade, cada segmento tem seus “gurus” que impactam a decisão de compra dos seguidores.

Mas atenção! Ele não é só enviar produtos e esperar milagres.

Para realmente funcionar, a estratégia precisa:

  1. Escolher influenciadores alinhados à marca – de nada adianta um influenciador de fitness promovendo hambúrgueres ultra processados. A audiência precisa confiar na recomendação.
  2. Criar campanhas autênticas – o público sente quando um influenciador só está fazendo publicidade por dinheiro. O segredo é uma narrativa natural, como se fosse uma recomendação entre amigos.
  3. Medir resultados constantemente – nem todo influenciador gera conversões. Testar diferentes perfis, avaliar engajamento real (e não só números de seguidores) e ajustar a estratégia é fundamental.

Marcas como Shein e C&A enviam, por exemplo, roupas para criadores do TikTok que fazem “hauls” (desembalando e experimentando os produtos), gerando uma onda de consumo quase instantânea.

Se bem feito, o marketing de influência pode ser mais poderoso que qualquer comercial tradicional. Afinal, as pessoas confiam mais em pessoas do que em marcas.

Sensorial

O marketing sensorial não vende um produto. Ele vende uma experiência. 

E quer saber? Muitas vezes, nem percebemos que estamos sendo impactados por ele.

Se você já sentiu o cheiro característico da Melissa ou ficou com fome ao ver um comercial do McDonald’s, parabéns! 

Você foi vítima – ou melhor, alvo – de uma estratégia de marketing sensorial.

Esse tipo de marketing trabalha diretamente com os cinco sentidos para criar conexões emocionais com o consumidor e influenciar sua decisão de compra. 

Vamos dar uma olhada em como cada um deles pode ser explorado:

  1. Visão: cores, design de embalagens e iluminação. Quer um exemplo? O vermelho e amarelo do McDonald’s são estrategicamente pensados para estimular o apetite.
  2. Audição: sons e músicas que reforçam a identidade da marca. Quem não reconhece o “tan tan tan tan” da Netflix ao abrir o app?
  3. Olfato: aromas específicos que despertam memórias e emoções. Algumas lojas usam fragrâncias próprias para serem lembradas pelo cheiro. A Abercrombie & Fitch faz isso há anos!
  4. Paladar: degustações e sabores que fidelizam o consumidor. Supermercados oferecem amostras grátis porque sabem que isso aumenta as chances de compra.
  5. Tato: a textura de uma embalagem pode dizer muito sobre a qualidade de um produto. Marcas de luxo investem em caixas e sacolas sofisticadas para reforçar a experiência premium.

Agora, um case interessante: Disney! 

Nos parques da Disney, nada é aleatório. 

Os aromas são liberados estrategicamente nas ruas (sim, eles controlam isso) para criar um ambiente imersivo. Perto das confeitarias, o cheiro de biscoito recém-assado invade o espaço, estimulando as vendas.

O marketing sensorial funciona porque desperta emoções e cria memórias – e muitos estudos científicos mostram isso.

Quais são os ambientes de Marketing?

O que é marketing também é uma compreensão que passa por onde ele está. Afinal, ele não acontece no vácuo. 

Ele é influenciado por diversos fatores, internos e externos, que moldam o sucesso (ou fracasso) de uma estratégia. 

E é exatamente isso que os ambientes de marketing representam: o contexto no qual uma empresa opera!

Para entender melhor, imagine que sua marca é um barco. O ambiente de marketing é o oceano onde você navega. 

Às vezes, as águas estão calmas e favoráveis. Outras vezes, vem uma tempestade e te obriga a mudar a rota.

Vamos explorar os principais ambientes de marketing e como eles afetam as decisões estratégicas.

1. Ambiente interno

Aqui, olhamos para dentro da empresa. O ambiente interno envolve tudo o que a marca pode controlar diretamente:

  • Equipe e cultura organizacional – funcionários engajados fazem toda a diferença.
  • Recursos financeiros – orçamento de marketing define o alcance das campanhas.
  • Tecnologia e inovação – um software de CRM eficiente pode otimizar suas ações.
  • Processos internos – quanto mais alinhados, melhor o desempenho.

Empresas que investem em um ambiente interno sólido conseguem se adaptar mais rápido às mudanças externas e criar estratégias mais eficientes.

2. Ambiente externo micro (microambiente)

Esse é o círculo mais próximo ao negócio. São forças externas que impactam diretamente suas operações, mas sobre as quais você tem certo nível de influência.

  • Clientes – entender as dores e desejos do público é essencial para vender mais.
  • Concorrentes – analisar seus movimentos ajuda a criar diferenciais competitivos.
  • Fornecedores – a qualidade e o custo dos insumos afetam sua estratégia de precificação.
  • Intermediários – marketplaces, distribuidores e parceiros podem ampliar o alcance da sua marca.

Se sua empresa souber gerenciar bem esse ambiente, constrói relacionamentos sólidos e se destaca no mercado.

3. Ambiente externo macro (macroambiente)

Aqui, entramos no mar revolto. 

O macroambiente é composto por fatores que estão fora do controle da empresa, mas que influenciam diretamente nas estratégias de marketing.

  • Fatores econômicos – crises, inflação e poder de compra do consumidor mudam as regras do jogo.
  • Fatores políticos e legais – leis de proteção ao consumidor e regulamentações impactam como sua marca atua.
  • Fatores tecnológicos – novas tecnologias podem transformar um setor inteiro (vide a ascensão da IA no marketing).
  • Fatores socioculturais – tendências de consumo, mudanças geracionais e novos hábitos moldam a comunicação das marcas.
  • Fatores ambientais – sustentabilidade e ESG já são obrigatórios para muitas empresas.

Empresas que monitoram esses fatores e se adaptam rapidamente têm mais chances de se manterem competitivas.

Como fazer uma pesquisa de Marketing?

Já entendemos que marketing vai além do estudo de mercado, mas isso não significa que pesquisas não façam parte do seu dia a dia. Pelo contrário!

É através da pesquisa que o profissional será capaz de identificar potenciais problemas ou oportunidades, ampliando seu portfólio de produtos, revendo o posicionamento da sua marca e orientando sua comunicação.

Segundo Kotler e Keller, “a pesquisa de marketing corresponde à elaboração, à coleta, à análise e à edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada pela empresa”.

A pesquisa de marketing é o meio que conecta mercado e empresa, captando informações de um para desenvolvimento do outro.

Por isso, é importante que seja bem planejada, para que se possa, efetivamente, capturar dados e informações para um bom uso estratégico.

Pode ser dividida em 6 etapas principais:

Definição do problema

É a definição de um potencial problema ou oportunidade, para que se busquem, com a pesquisa, alternativas para ele. É de extrema importância para que se tenha clareza do real motivo para a execução da pesquisa, e o que se pretende com ela.

Desenvolvimento do plano de pesquisa

Aqui o plano se divide em captura de dados primários e secundários. Dependendo do problema da pesquisa, os dados secundários podem ser suficientes para uma solução.

Dados secundários são informações que já foram coletadas e já se encontram disponíveis, como o Censo, por exemplo. 

Dados primários são os que necessitam da definição de um público, escolha dos entrevistados e trabalho de campo para captação das informações.

Coleta de informações

Esta etapa é sensível e depende muito da experiência e desenvoltura do pesquisador, seja para a formulação de um bom questionário, seja para uma melhor condução de entrevistas.

Caso contrário, corre-se o risco de obter respostas vazias, incompletas ou que impossibilitem uma conclusão.

Análise das informações

Com todos os dados em mãos, é hora de tabular para uma visualização ampla das respostas, permitindo uma análise estratégica em cima dos resultados obtidos.

Existem diversas maneiras de cruzamento de dados e análises, e varia de acordo com o pesquisador e o objeto da pesquisa. Mas é uma etapa crucial, pois é a “hora da verdade”.

Tomada de decisão

Toda pesquisa de marketing visa resolver um potencial problema, seja da empresa ou do mercado. Por isso, após ter as informações estratégicas em mãos, é possível tomar a melhor decisão em relação ao problema, direcionando seus esforços com embasamento.

Como desenvolver uma estratégia de Marketing?

estratégia de marketing

Agora que já aprendemos o que é marketing e todas as suas variantes, e já entendemos que ter uma estratégia sólida é fundamental para o sucesso de uma empresa, vou te ensinar, em poucos passos, como criar um plano de marketing vencedor!

Não é uma receita de bolo, infelizmente, e exige que você se dedique bastante no planejamento da sua empresa.

Mas se você se concentrar nessa lista você conseguirá evoluir muito como empresário, pode confiar!

Defina os seus objetivos claramente

Eu sei que posso me repetir muito, às vezes, mas não tem como não reforçar isso.

Se você já assistiu Alice no País das Maravilhas deve lembrar da máxima: “se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve”.

Essa frase cai como uma luva no mundo dos negócios. É totalmente impossível você traçar uma estratégia se não sabe qual o seu objetivo.

Existem muitas variações e tudo depende do que você quer para sua empresa. Que caminho seguir? Qual a sua visão?

Definir claramente o que se pretende alcançar é ponto de partida para qualquer planejamento. Fica muito mais fácil definir ações e cronograma se você sabe a sua meta.

Mas atenção: o objetivo precisa ser compartilhado. Isso significa que todos da sua empresa precisam ter conhecimento do objetivo, para que possam atuar individualmente, cada um na sua função, fazendo o melhor para que ele seja alcançado.

Defina os objetivos, se possível junto com a sua equipe, para que todos contribuam e percorram juntos esse caminho.

Se atualize sempre e siga as boas práticas

Quando falamos em marketing, e analisamos a história e origem, entendemos como ele mudou ao longo do tempo.

Se pensarmos em marketing online, então, as mudanças são ainda mais repentinas, e as exigências vão aumentando cada dia mais.

Manter-se atualizado sobre o que acontece, as evoluções da tecnologia e do comportamento humano, e as atualizações nas diretrizes das ferramentas (como SEO e SEM), são essenciais para um trabalho de qualidade e sustentável.

Aqui neste post eu vou presentear você com algumas listas de blogs, filmes e livros para você sempre ficar à frente.

Você também pode ler as minhas dicas de ferramentas para se manter atualizado em relação ao seu mercado, muito importante para conseguir encontrar seu diferencial competitivo baseado no que os seus concorrentes estão fazendo.

Analise resultados sucedidos e fracassados

Esta última dica parece tão óbvia quanto à primeira, mas vejo inúmeros empresários e até mesmo profissionais de marketing confusos com este assunto.

Analisar os resultados é a validação do sucesso ou fracasso de uma estratégia. Sem isso, é impossível saber se os seus esforços deram retorno e se vale a pena repeti-los.

É aqui que a publicidade online ganha uma enorme vantagem se comparado com a propaganda tradicional, por exemplo.

Uma dúvida e necessidade frequente dos profissionais de marketing era conseguir avaliar o retorno sobre o investimento de um anúncio de televisão, por exemplo.

Fazer um comercial em horário nobre realmente influenciou nas vendas da empresa? Quantas pessoas visitaram a minha empresa ou compraram o meu produto em função de determinada campanha?

Com o marketing digital, os KPI’s (indicadores de performance) deixam muito claro o comportamento do consumidor em relação a uma estratégia aplicada.

Você consegue pedir o número de acessos, saber de onde esses vieram, por onde vieram, onde essas pessoas clicaram e em que momento saíram do seu site. Consegue, também, identificar, qual o canal de aquisição de usuários mais gerou conversões.

É preto no branco, sem enrolação! Mas inúmeras empresas ainda não tem um bom tagueamento implementado em seu site ou blog, e perdem informações extremamente ricas!

Eu já escrevi alguns materiais que podem ser úteis para o seu conhecimento, apresentando algumas métricas que ajudam você a monitorar o seu blog e como usar a ferramenta Google Analytics para entender o comportamento do seu usuário.

Comunique-se constantemente

Este tópico vai muito de encontro ao que eu acabei de falar sobre o objetivo: precisa ser compartilhado.

Uma comunicação interna eficiente, em relação aos próximos passos da empresa, metas, estratégias e desafios, contribui para que cada funcionário se sinta parte dessa história, e possa dar o seu melhor, alinhado ao planejamento estratégico.

Marketing não diz respeito somente a criatividade, e precisa, sim, ser responsável por divulgar as ações e expectativas para todos os setores.

Um dos maiores erros comuns nas empresas é, justamente, falta de comunicação. Não deixe isso acontecer com a sua.

5 elementos essenciais para uma boa estratégia

São muitos caminhos que você pode escolher como estratégia, e elas variam bastante de acordo com a realidade de cada empresa.

Mas estratégias vencedores compartilham de algumas coisas em comum, e eu vou apresentá-las para você agora. 

Avalie se a sua empresa inclui todos esses cinco elementos na hora do seu planejamento de marketing!

1. Personas bem definidas

As personas são fundamentais para a sua estratégia dar certo. Elas descrevem o seu público e precisam ser criadas em detalhe e com muito cuidado.

Errar na definição das personas pode resultar em todo um plano indo por água abaixo.

Escolha bem as perguntas que você fará na pesquisa com seu público, não pule etapas e não se preocupe em criar várias personas. Dependendo do seu nicho de mercado, uma ou duas são suficientes.

Se você tiver segmentos de produtos diferentes entre si, no que se refere às necessidades que eles se propõem a resolver, procure criar uma persona para cada. Vai te auxiliar, inclusive, no desenvolvimento de marca e de linguagem.

Existem ferramentas online e gratuitas que podem tornar esse trabalho mais divertido.

2. Presença em bons canais de marketing

Existem inúmeros canais para você se relacionar com o seu público no ambiente online, e você pode usar quantos quiser, desde que faça sentido para o seu negócio e que você esteja disposto a mantê-lo atualizado.

O ideal é usar todos que sua persona ideal está. Mas caso não haja mãos para isso, tenho uma dica valiosa.

Existe um mito de que se você jogar macarrão na parede e ele grudar, ele está no ponto. Isso é mito, mas a ideia permanece: 

Olhe os canais e veja os 2 ou 3 que estão dando mais tração e foque neles. Acredite, esses são os que você mais precisa gastar energia. Depois que ganhar força neles, aí, sim, pode expandir!

Vou apresentar os canais principais. 

Escolha os que melhor se adequam ao seu modelo de negócio, sua estrutura de atendimento e seu público-alvo:

  • Blog: bastante difundido, é o canal ideal para produzir conteúdo e ganhar autoridade perante seu público.
  • Redes sociais: já falamos um pouco sobre elas aqui, e escolher a(s) rede(s) que mais faz sentido com o seu perfil e o perfil dos seus consumidores é crucial. Mas lembre-se: para estar presente na rede social você precisa estar preparado para mantê-la sempre atualizada!
  • Vídeos: seja através de plataformas como Youtube ou Vimeo, ou dentro do seu próprio site ou blog, os vídeos são uma tendência crescente e prometem ter uma relevância cada dia maior! Com o aumento do uso de dispositivos móveis para consumo de conteúdo, o vídeo é, de fato, uma forma bastante prática de conexão.
  • E-mail marketing: já falei antes que o e-mail marketing é uma fonte com muito potencial de conversão, além de ser uma forma muito barata de se manter em contato com o seu cliente.
  • SEO: sim, esse também é um canal, e é importantíssimo! O Google é uma fonte muito rica de tráfego e de novos negócios, por isso não considerar o trabalho de SEO como um canal de marketing é, definitivamente, um erro que você não deseja cometer.

3. Ferramentas de qualidade

Para execução de qualquer trabalho, é preciso ferramentas, certo? Um artista precisa de boas tintas, um pedreiro de material de qualidade, um engenheiro de softwares completos. Com o profissional de marketing não é diferente!

Eu já apresentei no meu blog as 10 ferramentas que você precisa ter ao começar um novo negócio. Elas resolvem praticamente todos os desafios que um profissional irá encontrar, da estratégia, passando pelo processo e execução, até às métricas e análise de resultados.

Mas existem inúmeras outras que podem facilitar o seu dia a dia. Bancos de imagem, plugins do Chrome (se você precisa fazer algo que pareça dar trabalho, procure um plugin, tenho quase certeza que já vai existir), integrações entre ferramentas online, enfim.

Não poderia listar todas aqui pois é um assunto para outro guia completo, mas vou deixar uma lista de 87 ferramentas para marketing digital que o Viver de Blog fez questão de levantar – e esse é um trabalho que merece ser compartilhado.

4. Entendimento do mercado digital

Sabe quando a nossa mãe dizia “aqui não é lugar de brincadeira!” ou “tem hora certa para você fazer isso”, sempre que tentávamos alguma atitude inapropriada para o momento? Tenho certeza que você também já passou por isso!

Isso também pode ser aplicado aqui. Muitas empresas tentam ter uma presença digital sem conhecer como é esse ambiente. Quais as regras, quais os padrões, o que é aceitável e o que não é.

Conhecer as boas maneiras do ambiente digital pode evitar constrangimentos e dores de cabeça, protegendo a sua empresa de sofrer retaliações que irão prejudicar, inevitavelmente, os seus resultados financeiros.

5. Escolha de KPI’s apropriados

Você já entendeu o que significam os KPI’s e porque eles são importantes. Mas é também igualmente importante saber escolher os KPI’s que você irá medir, de acordo com o seu objetivo.

Se você precisa que as pessoas entrem no seu site e enviem formulários de contato, por exemplo, o seu KPI poderá ser o número de formulários únicos enviados, e não, por exemplo, quantas pessoas acessaram a página “Sobre a empresa”.

É um exemplo bastante simplista, eu sei, mas acho que cumpre o seu papel.

Quando você define o seu objetivo e determina os KPI’s que serão avaliados, fica mais fácil de analisar o resultado de determinada estratégia. Você precisa ter parâmetros sólidos para avaliação e comparação, permitindo uma visão evolutiva.

Ferramentas de marketing

O marketing digital sem ferramentas é como um piloto sem painel de controle. Você até pode seguir em frente, mas não sabe se está indo na direção certa.

Com o avanço da tecnologia, temos hoje uma infinidade de ferramentas que otimizam processos, melhoram a performance e aumentam os resultados. Algumas ajudam a atrair tráfego, outras a nutrir leads, enquanto algumas tornam suas campanhas mais eficientes.

Quer saber quais são as essenciais para sua estratégia? Vamos lá!

SEO Marketing – otimização para mecanismos de busca

Se você quer tráfego orgânico, SEO (Search Engine Optimization) é o caminho. Aqui, falamos de técnicas para posicionar seu site no topo do Google sem pagar anúncios.

Ferramentas indispensáveis:

  • Ubersuggest – pesquisa de palavras-chave e análise de concorrência.
  • Yoast SEO (para WordPress) – otimiza seu conteúdo para SEO.
  • SEMrush e Ahrefs – análise profunda de backlinks e palavras-chave.

Se sua empresa ainda não investe em SEO, está perdendo tráfego qualificado e gratuito.

SEM – marketing dos mecanismos de busca

Diferente do SEO, que foca no tráfego orgânico, SEM (Search Engine Marketing) trabalha com tráfego pago nos motores de busca.

Os famosos anúncios patrocinados no Google Ads são um exemplo claro. Você paga para aparecer nas primeiras posições e atrai visitantes qualificados rapidamente. 

Principais plataformas:

  • Google Ads – ideal para campanhas de pesquisa, display e YouTube.
  • Microsoft Advertising (Bing Ads) – alternativa ao Google, com CPC mais baixo.

Dica de ouro: combine SEO e SEM para uma estratégia mais robusta!

Email marketing

O email marketing continua sendo um dos canais mais lucrativos do marketing digital. Ele permite nutrir leads, fidelizar clientes e impulsionar vendas com um custo relativamente baixo.

Ferramentas recomendadas:

  • Mailchimp – ideal para pequenas e médias empresas.
  • ActiveCampaign – ótimo para automação avançada.
  • RD Station – perfeito para quem busca integração com CRM e inbound marketing.
  • Klaviyo – voltado para e-commerce e personalização de emails.

O segredo do email marketing? Segmentação e personalização. Enviar mensagens genéricas para todo mundo não funciona mais!

CRM – gerenciamento do relacionamento com o cliente

Clientes satisfeitos compram mais. E para garantir isso, um bom CRM (Customer Relationship Management) é essencial.

Ferramentas populares:

  • HubSpot CRM – gratuito e fácil de usar.
  • Salesforce – robusto e cheio de integrações.
  • Pipedrive – ideal para equipes comerciais.

Com um CRM bem implementado, você entende melhor seu cliente, otimiza suas interações e fecha mais vendas.

Análise de dados

Marketing sem dados é como dar um tiro no escuro. Quanto mais você analisa os números, melhores serão suas decisões estratégicas.

Plataformas indispensáveis:

  • Google Analytics 4 – monitora tráfego, comportamento e conversões no site.
  • Hotjar – grava sessões e gera mapas de calor para entender a experiência do usuário.
  • Mixpanel – ótimo para acompanhar a jornada do cliente.

Quem acompanha métricas consegue ajustar campanhas rapidamente e evitar desperdício de recursos.

Mídia paga

Se você quer crescer rápido e atingir um público segmentado, investir em mídia paga é o caminho.

Principais plataformas:

  • Meta Ads (Facebook e Instagram Ads) – excelente para tráfego pago e conversões sociais.
  • Google Ads – ideal para busca e display.
  • TikTok Ads – ótimo para engajar o público jovem.
  • LinkedIn Ads – indicado para B2B e profissionais qualificados.

Dica: teste diferentes formatos (vídeo, carrossel, anúncios dinâmicos) para ver qual funciona melhor para seu público.

Automação de marketing

Automação é sinônimo de eficiência. Com as ferramentas certas, você consegue nutrir leads, enviar emails personalizados e até rodar campanhas automaticamente.

Plataformas recomendadas

  • ActiveCampaign – referência em automação.
  • RD Station – muito usada no Brasil.
  • Marketo – opção robusta para grandes empresas.

Com a automação, você economiza tempo e aumenta as conversões sem precisar de um time gigantesco.

Análise da concorrência

Se você quer crescer, precisa monitorar seus concorrentes e identificar o que eles estão fazendo certo.

Ferramentas indispensáveis:

  • SEMrush e Ahrefs – análise de tráfego, backlinks e palavras-chave.
  • BuzzSumo – descobre quais conteúdos estão performando melhor no seu nicho.
  • SimilarWeb – revela de onde vem o tráfego dos concorrentes.

Os impactos da Inteligência Artificial no Marketing

A inteligência artificial está revolucionando o marketing – e não tem mais volta. Hoje, a IA não só automatiza processos, mas também analisa dados em tempo real, personaliza campanhas e até cria conteúdo. 

Isso significa mais eficiência, previsibilidade e escala.

Mas calma, isso não quer dizer que o fator humano foi descartado. Pelo contrário! 

A IA é uma ferramenta, não uma substituição. 

O que ela faz é liberar tempo para que profissionais de marketing foquem no que realmente importa: estratégia, criatividade e inovação.

Agora, se eles não tiverem isso…. realmente podem ser substituídos.

Se antes a segmentação era baseada em achismos, agora temos previsões precisas sobre comportamento do consumidor. 

Se antes um atendimento demorava horas, agora chatbots oferecem respostas instantâneas. 

E se antes campanhas eram feitas para o público geral, agora cada usuário recebe uma experiência personalizada.

O desafio? 

Saber usar IA sem perder autenticidade. 

A tecnologia pode facilitar muito, mas marcas que se tornam frias e impessoais acabam afastando o público. O segredo está no equilíbrio entre automação e humanização.

No fim das contas, a IA não veio substituir os profissionais de marketing – ela veio potencializar aqueles que sabem como usá-la.

Características e responsabilidades do profissional de Marketing

um analista e, acima de tudo, um solucionador de problemas. Em um mundo onde os consumidores são bombardeados por informações a cada segundo, esse profissional precisa ser ágil, criativo e altamente adaptável.

Mas quais são as características essenciais de um bom profissional de marketing?

Primeiro, ele precisa ter uma mentalidade analítica. Sim, criatividade é fundamental, mas sem dados, qualquer estratégia vira um tiro no escuro. Métricas como conversão, engajamento e ROI precisam estar no radar o tempo todo.

Outra característica indispensável é a capacidade de entender o público. Quem não conhece seu consumidor não sabe como falar com ele. Isso significa ir além de perfis demográficos e realmente captar desejos, dores e comportamentos.

Além disso, marketing é sobre contar histórias. Se você não sabe criar uma narrativa envolvente, sua marca será apenas mais uma no meio da multidão. Aqui entra a criatividade — um bom profissional de marketing sabe transformar um produto comum em um desejo absoluto.

E as responsabilidades? Bem, elas variam dependendo da área, mas algumas são universais:

  • Desenvolver estratégias de atração, conversão e retenção de clientes.
  • Gerenciar campanhas em diversos canais, do digital ao offline.
  • Analisar métricas para ajustar ações e maximizar resultados.
  • Criar conteúdo relevante e alinhado à jornada do consumidor.
  • Manter-se atualizado sobre tendências, novas tecnologias e mudanças de comportamento do mercado.

No fim, o profissional de marketing precisa ser um camaleão: flexível, atento às mudanças e sempre um passo à frente da concorrência.

Livros de Marketing

Nem só de blog vive o conhecimento, e para entender o que é marketing, livro é o que não falta. Desde os clássicos, de Kotler, até os mais atuais, você tem uma vasta opção de assuntos, temas, autores e períodos para se aprofundar no assunto.

Marketing 6.0: o futuro é imersivo – Iwan Setiawan e Philip Kotler

livros de marketing - marketing 6.0

Kotler já revolucionou o marketing várias vezes, e agora, com o Marketing 6.0, ele explora o impacto da inteligência artificial, do metaverso e das experiências imersivas na relação entre marcas e consumidores. Se o marketing 5.0 falava da fusão entre tecnologia e personalização, agora o foco é a interação total – onde o cliente não só consome, mas vive a marca.

A Vaca Roxa – Seth Godin

livros de marketing: vaca roxa

Se seu marketing não se destaca, ele desaparece. Essa é a premissa de A Vaca Roxa, um clássico de Seth Godin. O livro traz um conceito simples, mas poderoso: para ter sucesso, sua marca precisa ser notável, diferente, única. Se o seu produto ou serviço não for uma “vaca roxa” no meio do pasto, ninguém vai notar.

A Estratégia do Oceano Azul – W. Chan Kim e Renée Mauborgne

livros de marketing: estratégia do oceano azul

Competir no mercado tradicional pode ser um banho de sangue. Mas e se, em vez de disputar espaço com os concorrentes, sua empresa criasse um novo mercado? 

A Estratégia do Oceano Azul é um clássico que ensina como fugir da guerra de preços e inovar de forma diferenciada, conquistando clientes sem precisar brigar pelo que já existe.

A Cauda Longa – Chris Anderson

livros de marketing: a cauda longa

Se antes o sucesso era determinado pelos grandes hits e pelos produtos mais vendidos, A Cauda Longa mostra como a internet mudou isso. 

Hoje, produtos de nicho podem vender tanto (ou mais) do que os campeões de vendas. Plataformas como Netflix e Amazon exploram essa ideia há anos – e seu negócio também pode se beneficiar dessa estratégia.

Desmarketize-se – João Branco

livros de marketing: desmarketize-se

Um livro essencial para quem está cansado do marketing tradicional e quer aprender a se conectar com o público de maneira genuína. 

João Branco, ex-CMO do McDonald’s Brasil, mostra como as marcas precisam abandonar o discurso publicitário vazio e criar conexões reais com seus clientes. Esqueça a enrolação e aprenda a fazer um marketing que realmente gera impacto.

Filmes de Marketing

Existem muitos filmes que demonstram a aplicação de um bom planejamento, boas estratégias para marketing e vendas e as habilidades necessárias para alcançar bons resultados.

Vou listar aqui alguns deles que acho que vale a pena você assistir!

The Founder

O filme conta a história real do fundador da rede de fast food Mc Donald’s. Ele começou a notar a existência de uma demanda e uma movimentação dos consumidores fora do normal, e aproveitou a oportunidade.

Jobs

Impossível não aprender nada com a mente inovadora e criativa de Steve Jobs, um dos mais reverenciados empresários do mercado da tecnologia com a sua grande conquista, a marca adorada por milhões de pessoas no mundo inteiro: Apple.

O homem que mudou o jogo

A história, também real, conta a vida de Billy Beane, o gerente geral do time de beisebol Oakland A’s. É uma prova concreta de como planejamento é mais importante que técnica, e que análise de métricas e resultados podem lhe fazer ganhar o jogo!

The Circle

O filme mais recente da lista, lançado em 2017, conta a história de uma empresa que é responsável por reunir dados pessoais, relacionando com informações dos serviços de e-mail, presença online e comportamento de compras. Isso te lembra alguma coisa?

Fome de Poder

O filme mostra como Ray Kroc transformou o McDonald’s em um império global. A grande sacada? 

Ele percebeu que o verdadeiro negócio não era vender hambúrgueres, mas sim um modelo de franquia escalável. Marketing, posicionamento e estratégia de marca são a chave aqui.

Joy: O Nome do Sucesso

A história de Joy Mangano ensina que um bom produto precisa de uma estratégia de marketing eficaz para decolar. 

Com resiliência e criatividade, ela soube vender sua ideia e transformar um simples esfregão em um fenômeno de vendas. Branding, storytelling e persuasão fazem toda a diferença.

Cursos de Marketing

A verdade é que o mercado e o consumidor tem mudado com tanta velocidade, que as faculdades não dão conta de atualizar suas grades curriculares com a mesma rapidez. 

Além das graduações tradicionais, cursos online e especializações são essenciais para quem quer se destacar. 

Aqui estão algumas plataformas que oferecem formação em marketing:

  • Coursera – cursos de universidades renomadas, como USP e Stanford, cobrindo desde o básico até estratégias avançadas.
  • Udemy – opções acessíveis e práticas, com temas como marketing digital, SEO e redes sociais.
  • Google Ateliê Digital – cursos gratuitos sobre SEO, anúncios pagos e marketing digital.
  • Alura – ideal para quem quer aprender sobre marketing digital, análise de dados e automação.

Certificações de Marketing

Hoje, ter um diploma não é suficiente. 

O marketing digital evolui rápido, e as empresas buscam profissionais que provam, na prática, que dominam as ferramentas e estratégias do mercado.

As certificações são um ótimo caminho para validar seu conhecimento e se destacar. Algumas das mais reconhecidas incluem:

  • Google Ads e Google Analytics – Essenciais para quem trabalha com tráfego pago e análise de dados.
  • HubSpot Inbound Marketing – Perfeita para quem quer dominar estratégias de atração de clientes.
  • Meta Blueprint – Certificação oficial do Facebook e Instagram para anúncios e estratégias digitais.
  • SEMRush Academy – Ideal para aprofundar conhecimentos em SEO e marketing de busca.
  • RD Station – Para quem quer se especializar em automação e e-mail marketing.

Conclusão

Falar sobre o que é marketing é um assunto que dá muito pano pra manga, não é mesmo?

Seria menos complexo se eu focasse em um tipo específico, mas o propósito deste texto era justamente poder oferecer para você uma visão ampla do assunto, para que então você se sinta mais confortável na hora de decidir por qual caminho começar.

Espero ter ajudado e acredito que agora você já tem condições de avaliar as suas ações de marketing melhor, certo?

Mais do que isso, você está mais preparado para definir um caminho para começar a incrementar suas ideias, através de um planejamento que gere resultados.

Mas se você sente que ainda precisa de apoio, conte com minha agência!

Perguntas Frequentes Sobre Marketing

O que é Marketing?

Marketing vem da palavra em inglês market, que significa mercado. Portanto é correto afirmar que Marketing é um estudo do mercado, para melhor aproveitamento dele nas estratégias comerciais de uma empresa.
Mas essa explicação é muito básica. Marketing é a inteligência necessária para que uma empresa defina quais produtos ou serviços podem cativar um público-alvo.

Qual a Origem do Marketing?

O marketing como ciência passou a ser estudado em meados dos anos 40, se fortalecendo após a Segunda Guerra Mundial, com a crescente concorrência e a necessidade de uma recuperação econômica dos Estados Unidos.
Na década de 1950, o pai da administração moderna, Peter Drucker divulga o marketing como uma força para vender mais através de processos de encantamento do consumidor, e logo caiu nas graças de empreendedores.

Quais os 4 P's do Marketing?

Também chamado de Composto de Marketing ou Mix de Marketing, os 4 Ps do Marketing representam os pilares básicos de toda estratégia de marketing. Os 4 P’s d marketing são:
-Produto;
-Preço;
-Praça (Placement);
-Promoção.

Como Fazer uma Estratégia de Marketing?

De forma bem simplificada, para ter uma boa estratégia de marketing você precisa:
-Definir os Seus Objetivos Claramente;
-Se Atualizar Sempre e Sigir as Boas Práticas de Marketing;
-Manter uma Comunicação Interna Constante;
-Analisar seus Resultados com Frequencia e Verificar o Que está Funcionando.

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Consultoria com Neil Patel
Neil Patel

About the author:

Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

Ele é o co-fundador da NP Digital. O The Wall Street Journal o considera como influenciador top na web. A Forbes diz que ele está entre os 10 melhores profissionais de marketing e a Enterpreuner Magazine diz que ele criou uma das 100 empresas mais brilhantes do mercado. O Neil é um autor best-seller do New York Times e foi reconhecido como um dos 100 melhores empreendedores até 30 anos pelo presidente Obama e como um dos 100 melhores até 35 anos pelas Nações Unidas.

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