Modelo de negócio é um documento simples, prático e bastante visual, que coloca no papel a ideia de criação de uma empresa ou de um projeto, explicando como você gera e entregar valor para os clientes a partir dessa proposta.
Você tem um modelo de negócio? Ou procura construir um?

Na jornada empreendedora, nada mais empolgante do que abrir uma empresa e começar a dar forma a ele.
Mas nem sempre é fácil moldar a sua ideia sem que ela se torne um desperdício de tempo e dinheiro.
É aí que entra o documento sobre o qual vou falar neste artigo.
Ele é uma espécie de resumo sobre o jeito de ser da sua empresa.
Fundamental para o desenvolvimento de um novo negócio ou projeto, ajuda a definir seu funcionamento e como ganhar dinheiro.
O modelo de negócio representa um passo fundamental para criar uma empresa a partir daquela simples ideia que você já tem em mente.
Preparado para definir a estrutura de capital da sua futura empresa?
Agora é a hora!
Descubra o que é modelo de negócio, como montar o seu e também um passo a passo para validar o seu ao longo deste artigo.
O que é modelo de negócio e plano de negócio?

Enquanto um plano de negócio é sobre como sua empresa faz, o modelo de negócio é sobre o que faz.
Não ficou claro? Vou explicar.
Modelo de negócio é um documento que coloca no papel a ideia de criação de uma empresa ou de um projeto.
Ele mostra como você gera e entregar valor para os clientes a partir dessa proposta.
A metodologia mais conhecida e usada do mundo para elaborar um modelo de negócio é o Canvas.
Criada pelos empreendedores suíços Alex Osterwalder e Yves Pigneu, a ferramenta tem como objetivo facilitar o entendimento completo de um negócio.
Para isso, descreve brevemente todos os elementos e etapas que fazem a empresa ser única.
O quadro contém as seguintes categorias:
- Segmento de mercado
- Proposta de valor
- Canais de distribuição
- Relacionamento com o cliente
- Parcerias
- Atividades-chave
- Recursos-chave
- Estrutura de custos
- Fontes de receita.
Depois de ser preenchido, ajuda a direcionar a realização das tarefas diárias do seu negócio.
Por sua vez, o plano de negócio é um documento mais detalhado e minucioso que vai relatar as especificidades contábeis, jurídicas e processuais da sua empresa.
Ou seja, ele é único.
Mais aprofundado e com mais páginas, o documento pode levar meses para ser elaborado.
Isso porque envolve análises econômicas, de mercado e também processuais.
Como mostra a viabilidade de um negócio, é muito usado por startups que querem comprovar suas chances de sucesso para receber aporte de investidores.
No plano de negócio, é preciso relatar detalhes como:
- Produto ou serviço que oferece
- Concorrentes
- Segmento de clientes
- Projeção financeira
- Informações sobre os responsáveis pela empresa.
Entender as diferenças entre modelo de negócio e plano de negócio pode parecer confuso, mas, com a prática, você certamente vai assimilar melhor esses documentos.
Para que fique mais fácil diferenciá-los, tenha em mente que:
- Modelo de negócio é um documento simples, replicável e visual sobre como seu negócio gera e entrega valor
- Já plano de negócio é mais aprofundado, único e rico em detalhes sobre o que sua empresa faz
- Enquanto o modelo de negócio pode ser facilmente ajustado, o plano de negócio leva tempo e envolve a aprovação de todos os sócios e investidores
- Toda empresa tem um único plano de negócio, mas pode ter vários modelos de negócio.
Ficou em dúvida sobre o último item que acabamos de ver?
Te explico melhor!
O modelo de negócio é replicável, então, mais de uma organização pode ter o mesmo que o seu.
Franquias e empresas de Software as a Service (SaaS) são alguns exemplos de modelos de negócio.
Mas falar sobre outros tipos ainda neste artigo.
Entenda os benefícios de fazer um modelo de negócio

Entre os principais benefícios do modelo de negócio, estão a oportunidade de inovar, se diferenciar, conquistar clientes, reduzir custos e gerar receitas.
O modelo de negócio ajuda empreendedores iniciantes e que ainda se sentem seguros para tomar decisões de negócio a nortear as ações da empresa.
Também é uma forma prática, visual e rápida de qualquer pessoa – seja colaborador, investidor ou sócio – entender o funcionamento da empresa.
Outra vantagem é que é um documento muito simples de fazer e de implementar.
Você só precisa de boas ideias, uma folha de papel, uma caneta e alguns posts-its.
Ou, se preferir, pode usar ferramentas disponíveis na internet exclusivamente para isso.
O passo a passo para construir um modelo de negócio para sua empresa

Antes de explicar como fazer um plano de negócios, quero propor um breve exercício para que garanta ter todas as informações em mãos.
Para isso, responda rapidamente às seguintes perguntas:
- O que você vai fazer e oferecer como proposta de valor?
- Quem será o seu público-alvo consumidor e como pensa em abordá-lo?
- Quanto vai gastar para viabilizar seu negócio e tirá-lo do papel?
- Quais recursos, atividades e parceiros têm disponíveis para isso?
Depois de responder a todas elas, é hora de montar o seu modelo de negócio.
Um quadro para descrever, visualizar e alterar sua operação sempre que for preciso.
Existem ferramentas que facilitam muito o processo e já entregam a tabela pronta, bastando apenas você preencher seus quadros com as informações do seu negócio.
Mas, se preferir, pode fazer isso à mão para organizar melhor as suas ideias.
Você só precisa criar uma tabela com cinco colunas:
- Na primeira e segunda delas, defina suas parcerias, atividades e recursos
- Na terceira, sua proposta de valor
- Já na quarta e na quinta descreva como será o relacionamento com clientes, canais e segmentos atingidos
- Na parte debaixo da tabela, inclua mais uma linha para inserir sua estrutura de custos e fonte de receita.
Pronto! Agora é só aprender a usar, conforme explico no passo a passo a seguir:
1. Defina a sua ideia de negócio
Para explicar o que vai fazer e qual valor oferece, comece pela coluna do meio da tabela (proposta de valor).
Ainda não tem uma ideia muito bem desenvolvida? Não se preocupe.
Basta inserir sua hipótese no quadro para que possa visualizá-la melhor.
Não precisa ter medo de errar.
Quanto mais você praticar o planejamento com o Canvas, mais facilmente vai perceber o que pode ser melhorado.
2. Delimite o seu público-alvo
Em seguida, parta para a coluna que se refere a relacionamento com clientes, canais e segmentos de atuação.
Ao preencher cada um deles, você vai mostrar para quem está fazendo.
3. Descreva as atividades da sua empresa
Como você vai fazer isso?
Inclua essas informações na primeira e segunda coluna do Canvas, onde estão parcerias, atividades e recursos.
4. E quanto precisa gastar e ganhar com isso
Por fim, para saber quanto vai gastar e ganhar com isso, é só completar a linha inferior da tabela: estrutura de custos e fonte de receita.
Dicas de como validar seu modelo de negócio

Vamos tornar o seu esboço ainda melhor?
Confira algumas dicas úteis que vão te ajudar a validar seu modelo de negócio:
- Pratique a cocriação para que pessoas de diferentes áreas possam contribuir para a proposta de um negócio inovador
- Registre e valide as suas hipóteses para se diferenciar da concorrência
- Reflita sobre o que pode ser melhorado para alcançar os resultados esperados
- Ofereça demonstrações, propostas ou protótipos para o cliente e ouça o feedback dele antes de validar seu modelo de negócio.
Os 13 tipos diferentes de modelo de negócio

Depois de descobrir o que é modelo de negócio, como se diferencia do plano de negócio e como montar um, é hora de conhecer os tipos de modelo de negócio.
Como existem variados deles disponíveis no mercado, separei alguns modelos mais antigos e outros mais recentes.
Saiba quais são eles:
1. Franquia

O modelo de negócio de franquia nunca esteve tão em alta como nos últimos anos.
Ganha cada vez mais adeptos no Brasil.
Basta caminhar no centro da sua cidade ou no shopping mais próximo que você vai entender o motivo.
Provavelmente, vai se deparar com franquias famosas como Chilli Beans, McDonald’s e O Boticário.
Uma franquia ou franchising consiste na comercialização do uso de uma marca ou patente.
É como se o seu negócio fosse clonado e pudesse ser usado por outros empreendedores, nas regiões que você desejar expandir sua atuação.
A remuneração é recebida através da concessão de direitos e da transferência de conhecimentos do proprietário.
2. Assinatura
Serviços por assinatura são aqueles em que uma empresa oferece produtos ou serviços através do pagamento de uma taxa.
Essa taxa pode ser semanal, mensal, semestral ou até mesmo anual, dependendo da preferência do cliente.
Alguns exemplos de empresas com serviços por assinatura que você certamente já conhece são: Netflix, Sky e também clubes de assinatura, como a Leiturinha.
3. Freemium

Como um mix do modelo de assinatura com uma pegada mais moderna, o modelo de negócio freemium oferece recursos gratuitos e pagos.
É o usuário que escolhe se é nos serviços free ou premium que vai se encaixar.
O mais curioso do modelo de negócio freemium é que muitas empresas oferecem serviços gratuitos como isca para incentivar o cliente a se tornar premium.
O exemplo mais famoso é o Spotify, que oferece até 3 meses gratuitos para que os usuários conheçam as vantagens de pagar uma assinatura.
Isso sem falar de planos para família e estudantes universitários.
4. Isca e anzol
Como você já deve ter sacado, isca e anzol é um modelo de negócio que oferece um produto ou serviço atrelado a outro.
Geralmente, um tem margem de lucro menor e o outro uma margem de lucro maior.
Assim, o cliente se sente “obrigado” a continuar comprando da mesma empresa.
Um exemplo?
As famosas máquinas de café expresso, uma nova estrela das cozinhas.
Mesmo sendo barata, suas cápsulas tornam a aquisição mais cara.
E um produto não funciona sem o outro.
5. Marketplace
No marketplace, uma loja menor aluga o espaço virtual de uma loja maior e, em troca, cede a ela uma porcentagem sobre as vendas.
Um modelo de negócio especialmente vantajoso para lojas que têm dificuldade de se inserir em grandes redes varejistas.
Ao fazer parte de marketplaces, elas podem levar seus produtos e serviços a um número muito maior de visitantes.
6. Negócios sociais
Para quem quer empreender, mas também fazer o bem ao mesclar responsabilidade social e ambiental, a dica são os negócios sociais.
Empresas que funcionam a partir desse modelo de negócio são aquelas que se preocupam com sua imagem, mas também em gerar impactos positivos para o mundo.
No Brasil, uma delas é a Solidarium, empresa de comercialização para produtores de classes sociais menos favorecidas.
Outra, a Tekoha, que leva produtos artesanais de comunidades de todo o país para um grande número de pessoas.
7. Economia colaborativa

Esse é modelo de negócio do momento e que mais cresce atualmente.
É nele que se baseiam empresas de tecnologia disruptiva, como Airbnb, iFood, Rappi e Uber.
Todas elas oferecem seus serviços para solucionar problemas dos clientes, mas também atendem a diferentes interesses econômicos.
Geram, inclusive, oportunidades de renda extra.
Basta se cadastrar na plataforma para poder trabalhar a hora que quiser.
Em outras palavras, é o típico modelo ganha-ganha. Todos são beneficiados com ele.
8. B2C

O Business to Consumer, ou “Negócio para Consumidor”, é talvez o modelo mais conhecido no mercado e o mais replicado pelas empresas.
No B2C, o produto ou o serviço é vendido diretamente para os clientes pessoas físicas.
Entre as principais características desse modelo de negócio estão as vendas mais simples, mas massivas e com o ticket médio mais baixo, pois o volume de compras costuma ser menor em comparação com o B2B (do qual vou falar a seguir).
Entre as empresas que têm o B2C como modelo, estão varejistas como Fast Shop, Carrefour e Extra, por exemplo.
9. B2B
O Business to Business, ou “Negócio para Negócio”, por sua vez, tem como cliente final outras pessoas jurídicas.
Ou seja, é quando uma empresa vende o seu produto ou serviço para outra empresa.
Um negócio B2B pode comercializar softwares, maquinários, mão de obra, matérias-primas e terceirizar serviços para diversos setores do mercado.
Em relação ao B2C, o ticket médio aqui tende a ser maior, porque as empresas compram em grande volume e as vendas costumam ser mais complexas, pois é preciso desenvolver uma forte relação de confiança entre as partes.
Fornecedores, fabricantes, empresas de prestação de serviços e terceirização são exemplos de negócios Business to Business.
10. D2C
O Direct to Consumer, ou “Direto ao Consumidor”, não deixa de ser um tipo de B2C, só que sem a presença de intermediários, como as lojas.
Neste caso, os produtos e serviços saem direto das fábricas ao encontro do cliente final.
É um modelo muito praticado pela indústria moveleira que, devido às dificuldades logísticas, opta por uma cadeia de suprimentos mais curta.
Grandes marcas de roupas, de calçados e do setor automobilístico também utilizam o D2C na forma de outlets e das montadoras de veículos.
Pelos custos de produção e logística serem mais baixos, as empresas também acabam oferecendo condições mais atraentes para os fregueses.
11. P2P
O Peer to Peer, ou Pessoa para Pessoa, é o modelo no qual a negociação se dá entre pessoas físicas, mas com alguma plataforma fazendo a intermediação.
No P2P, a monetização não é feita pela venda de um produto ou serviço, mas sim através de algum percentual pré-definido, uma taxa de vitrine ou cobrança de anúncios.
Empresas como Wish, OLX, Peer BR e Biva são exemplos que seguem esse modelo de negócio.
12. SaaS

O Software as a Service, ou Software como Serviço, poderia até ser encarado como um negócio B2B ou B2C, dependendo do consumidor final.
Acontece que esse modelo vai além das soluções entregues pelas empresas e é mais específico do que um produto ou serviço “normal”.
Estamos falando de uma infraestrutura tecnológica completa, que pode ser do ramo do entretenimento, do licenciamento, do financeiro e assim por diante.
Em um SaaS, o cliente paga pela assinatura do serviço e pode acessá-lo de qualquer lugar, por meio de smartphones, notebooks e outros dispositivos.
Netflix, Paypal, Google Analytics e Netsuite são exemplos de grandes empresas que possuem um modelo bem-sucedido de negócio de Software as a Service.
13. Plataforma multilateral
Vou falar agora de um modelo de negócio que vem crescendo muito ultimamente, entre outros motivos, por ser extremamente escalável.
Na plataforma multilateral, como o nome sugere, existe mais de um lado interessado: são dois grupos de consumidores que interagem entre si e geram valor.
Com o intermédio de uma tecnologia, essas duas audiências são atraídas de diferentes formas e têm suas expectativas atendidas.
É o caso de empresas como Uber, iFood, Rappi, entre outras.
De um lado, estão os passageiros e demais clientes que são atraídos por promoções, cupons de descontos e uma resposta para as suas necessidades.
De outro, estão os motoristas, os entregadores, os restaurantes e supermercados que podem complementar suas rendas e se aproveitar da alta demanda para fazer renda.
Apesar de ser um modelo de negócio em alta, as plataformas multilaterais ainda possuem uma série de questões legais e trabalhistas a serem debatidas, como os direitos e deveres dessas plataformas e os vínculos empregatícios com motoristas e entregadores.
Exemplos de modelo de negócio para se inspirar
Agora que falei sobre diferentes tipos de modelos de negócio, o que acha de conferir três empresas para se inspirar e definir o seu?
Nubank
Fundado em 2013, o Nubank é a fintech brasileira que revolucionou o mercado financeiro.
Desde o início, esse modelo de negócio disruptivo mudou a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro.
A ideia era simples: um cartão de crédito gratuito, sem anuidade e sem necessidade de qualquer contato com bancos físicos.
Tudo totalmente online!
A startup conta com um programa de pontos, conta-corrente para pessoa física e jurídica, empréstimo, cartão de débito e investimento.
Entre as principais formas de monetização do Nubank está a chamada taxa interchange, que é uma taxa cobrada a cada compra realizada com o cartão da empresa.
Atualmente, é a sétima startup mais valiosa do mundo, com um valor de mercado estimado em US$ 30 bilhões.
Airbnb
Fundado em 2008, o Airbnb é uma plataforma de aluguel de imóveis por temporada que permite que pessoas físicas anunciem suas acomodações em qualquer lugar do mundo e faz todo o meio-campo de forma digital.
O modelo de negócio do Airbnb proporcionou que a plataforma seja a maior fornecedora de hospedagem do mundo, sem contar com um hotel sequer.
Hoje, há aproximadamente 5,5 milhões de anúncios ativos no site da plataforma.
Para se ter uma ideia, as três maiores redes hoteleiras do mundo (Marriott, IHG e Hilton) somadas possuem cerca de 3,5 milhões de unidades.
Recentemente, a empresa bateu a marca de meio bilhão de hóspedes e investiu no recurso “I’m Flexible”, que permite ao usuário pesquisar por datas flexíveis dentro do prazo de um ano.
Como intermediário, o Airbnb monetiza principalmente por meio da taxa cobrada a cada aluguel fechado.
Tinder
O Tinder é um aplicativo de relacionamentos criado em 2012, que desde então, tem transformado a maneira como as pessoas se conectam.
Em um mundo cada vez mais digital, a empresa aposta que não há ambiente mais propício para encontrar um parceiro romântico do que a internet.
A premissa parece ter funcionado, afinal, acontecem cerca de 26 milhões de “matches” por dia no aplicativo, em um universo de quase 60 milhões de usuários.
A plataforma está presente em 190 países e disponível em 40 idiomas.
Como monetizar em um app para relacionamentos gratuito?
Aliás, essa foi uma preocupação que perdurou durante os primeiros anos da empresa.
A solução foi adotar o modelo de negócio freemium: uma versão paga que libera diversas funcionalidades extras para os usuários.
Com o Tinder Plus, os clientes podem acessar o Tinder Passport (recurso que permite encontros em outros locais) e likes ilimitados por um valor mensal.
Já o Tinder Gold, criado em 2017, permite que os usuários vejam os interessados pagando um custo adicional.
Tanto o Plus quanto o Gold possuem preços dinâmicos, que se alteram conforme a idade e o local.
Recursos como o Super Like e o Boost também são complementos, e as parcerias publicitárias são ótimas fontes de renda.
3 ferramentas para você criar o modelo de negócio da sua empresa

Quer descomplicar ainda mais a criação do seu modelo de negócio?
Então, listo logo abaixo dicas de ferramentas para preencher o modelo Canvas pela internet, de onde você estiver:
1. Business Model Designer
Gratuita e colaborativa, a ferramenta Business Model Designer já possui modelos prontos de empresas de diversos segmentos.
2. Canvanizer

O Canvanizer é ideal para registrar insights, acompanhar como suas ideias evoluem e checar sua aplicação ao negócio.
3. Sebrae Canvas

Se prefere contar com uma ferramenta em português, a dica é baixar o Sebrae Canvas.
Ela foi desenvolvida pelo próprio Sebrae para ajudar micro e pequenos empresários a colocarem suas ideias em prática.
Conclusão
Ficou curioso para usar o modelo de negócio?
Agora, você sabe que, com ele, pode visualizar melhor suas ideias, identificar gaps para fazer melhorias e entender como viabilizá-las.
Se surgir algum problema ou precisar abandonar sua estratégia, não tem problema algum.
Basta respirar fundo, soltar os ombros e começar de novo.
Para evitar muitas mudanças em quadro só, use post-its para fixar as informações necessárias ou as ferramentas Canvas online.
Assim, pode fazer quantos ajustes forem precisos.
Espero que esse conteúdo sobre modelo de negócio tenha ajudado você a entender como montar e validar o seu.
Como você deve ter percebido, é bem mais fácil do que imaginava. E seus benefícios são vários a curto, médio e longo prazo.
Então, mãos à obra e bons negócios!
Mas, antes, conte aí: qual dos tipos de modelos de negócio mais interessa a você?
Perguntas frequentes sobre modelo de negócio
Para finalizar, preparei um guia sobre modelo de negócio, respondendo de forma direta algumas perguntas frequentes sobre o tema.
Acompanhe as respostas e aproveite para tirar todas as suas dúvidas antes de abrir ou reestruturar o seu negócio:
Como definir seu modelo de negócio?
Uma das maneiras mais eficazes para ajudar na definição do seu modelo de negócio é utilizar uma ferramenta de gestão chamada Canvas.
Com ela, você consegue ter uma visão mais ampla e detalhada da sua empresa e então direcionar o que precisa ser feito.
Para isso, terá de descrever as categorias e os elementos que fazem do seu empreendimento algo único.
Em um quadro, detalhe as seguintes informações:
- Proposta de valor
- Segmento de mercado
- Atividades-chave
- Recursos-chave
- Fontes de receita
- Parcerias
- Relacionamento com o cliente
- Canais de distribuição
- Estrutura de custos.
Com o diagrama completo, você vai ter indicativos para definir o seu modelo de negócio.
Qual é a estrutura de um plano de negócio?
Um plano de negócio possui uma estrutura robusta.
Afinal, estamos falando de um documento único, composto por diversas páginas, que detalha questões processuais, contábeis e jurídicas do seu negócio.
Para a sua construção, é necessário fazer análises de mercado e econômicas, além de testes de viabilidade da empresa.
Não à toa, é um documento que pode levar meses para ser concluído, pois, além da sua complexidade, necessita da aprovação de sócios e investidores.
Entre as informações que devem fazer parte da estrutura de um plano de negócios, destaco as seguintes:
- Serviço e produto oferecido
- Principais concorrentes
- Projeção financeira
- Público-alvo segmentado
- Dados sobre os donos do negócio.
Quais são os principais tipos de modelo de negócio?
Existem inúmeros tipos de modelo de negócio.
Neste artigo mesmo, listei 13, mas existem ainda mais.
Os mais conhecidos são as franquias (McDonald’s), os marketplaces (Magazine Luiza), o Software as a Service (Netflix), o B2B (Salesforce), o B2C (Extra) e as plataformas multilaterais (Uber).

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