Você sabe o que é naming?
Mesmo que a resposta seja negativa, arrisco dizer que você já praticou essa ação em algum momento de sua vida.
Há uma lógica por trás dessa afirmação – e ela vem de muito tempo.
A fim de identificar e personalizar coisas, o ser humano desenvolveu um processo simples: dar nome a elas!
É o que acontece quando você batiza um filho, um pet ou um projeto, por exemplo.
No mundo corporativo, isso é especialmente importante.
O impacto de um nome pode influenciar nos resultados diretos de um negócio.
Existem casos de marcas que escorregaram na hora de decidir e, por conta disso, não emplacaram.
Por outro lado, outras empresas obtiveram sucesso crescente por conta da escolha.
Todo processo começa pelo nome.
Pode parecer besteira, mas acredite em mim quando digo que não é.
É por ele que as pessoas se referem à companhia do início ao fim de suas atividades.
Assim, um erro crasso é escolher um nome na base apenas da intuição.
Jamais faça isso!
É necessário planejamento, pesquisa e criatividade.
Aí está um bom resumo do que você vai ver a partir de agora.
Neste artigo, trago tudo que você precisa saber para descomplicar o seu processo criativo de naming e inovar no lançamento do seu produto ou negócio — e começar com o pé direito.
Vamos lá?
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O que é naming?
Quanto vale um nome?
Será que uma certa empresa de dispositivos teria tanto sucesso se, em vez de uma maçã, escolhesse uma pêra para representar a empresa?
Provavelmente, não.
As palavras carregam significados.
Não foi uma pêra que caiu na cabeça de Newton, fazendo as pessoas inconscientemente ligarem uma fruta à tecnologia.
A Apple é um bom exemplo de naming porque nos remete à inovação, à ciência.
Mas existem diversos outros casos.
Naming é como nomear um filho.
É um processo criativo e estratégico de dar um nome a uma marca ou produto.
Mas não é apenas escolher um nome que soe bem; é encontrar aquele que captura a essência, a personalidade e os valores da marca.
É o nome que aparecerá em todos os lugares — da embalagem ao site, das mídias sociais às campanhas publicitárias.
É a primeira palavra no diálogo entre a marca e o mundo!
E no processo comunicacional, existem muitos elementos que nos fazem compreender uma mensagem.
Mas é difícil apontar um que seja mais importante que um nome.
É por meio dele que você se apresenta.
É por ele que você fica conhecido.
É ele que transmite ideias ao ser citado, redigido ou referenciado.
Chamamos de naming o processo de criação de nomes para marcas.
Seu objetivo, claro, é se comunicar além dele.
Quando ele não tem sentido algum, dificilmente as pessoas farão conexões automáticas, como no caso da Apple e o conhecimento.
Por isso, podemos dizer que a seleção do nome é o primeiro passo em ações de branding.
Além disso, leva em conta processos legais e a disponibilidade para criação de espaços virtuais.
Quando a escolha é feita “pelos cocos”, provavelmente, a conta chega.
Qual é a importância do naming?
O naming é muito mais do que apenas um rótulo.
Correndo o risco de ser dramático, eu digo: é a fundação sobre a qual a identidade da sua marca é construída.
Imagine entrar em uma sala cheia de pessoas e ter que se apresentar.
O seu nome é a primeira coisa que você diz, certo?
No mundo dos negócios, é a mesma coisa.
Um bom nome estabelece a identidade e a personalidade da sua marca.
É como um resumo da sua história, missão e valores, tudo em uma ou duas palavras.
É o que diferencia a Coca-Cola de qualquer outro refrigerante de cola, por exemplo.
Sua importância está justamente na capacidade de comunicar, de forma instantânea e ao mesmo tempo poderosa, o que é aquela empresa, negócio ou empreendimento.
Aliás, em um mercado saturado, um nome distinto pode ser a chave para se destacar.
Ele ajuda a diferenciar a marca dos concorrentes, comunicando sua singularidade e posicionamento.
Como é o processo de criação de nomes para empresas?
Para criar um nome para uma marca, é preciso levar em conta uma série de fatores.
Público, conceito, objetivos, diferenciais, valores, posicionamento, problemas que pretende solucionar…
Em outras palavras, o processo criativo de naming é complexo.
Mas, acredite, vale a pena.
Dizem que a primeira impressão é a que fica.
Na maioria dos casos, essa pode ser a sua única oportunidade de passar uma mensagem e fixar o nome na cabeça do consumidor.
Outro fator importante é a associação.
Para empresas que adentram o mercado, isso deve ser levado em consideração.
A seguir, conheça alguns dos principais elementos a serem considerados na hora de elaborar um nome memorável para uma marca ou um produto.
1. Avalie a disponibilidade
Parece meio óbvio, mas: o nome precisa estar disponível!
A exclusividade é essencial durante o processo de naming.
Afinal, você não quer que ninguém confunda sua marca, não é mesmo?
Há outras razões para ser original.
Primeiro, a legalidade.
Empresas registradas precisam de um nome único.
Segundo, mas não menos importante, temos a rastreabilidade.
Pensando em marketing digital, é importante que as pessoas encontrem facilmente um canal de mídia própria ao jogar o nome da marca no Google.
Então, considere também a disponibilidade do domínio, e-mail oficial e perfis em redes sociais, garantindo que não existam outras pessoas utilizando canais importantes contendo o nome que você escolher.
2. Escolha um naming curto e fácil
Para que as pessoas se lembrem do nome da sua marca, ele deve ser curto e fácil.
Ela deve permanecer no inconsciente coletivo.
Em outras palavras: deve estar na ponta da língua!
Isso significa divulgação orgânica, sem custos.
Além disso, você não deseja que as pessoas tenham dificuldades ao digitá-lo em ferramentas digitais, certo?
3. Avalie a capacidade de causar impacto
Qual é o real potencial desse nome?
Essa é, com certeza, uma pergunta que você deve fazer.
Um bom nome é um investimento a longo prazo, de fato.
Ele deve ser atemporal e flexível o suficiente para acompanhar o crescimento e a evolução da marca ao longo dos anos, mas capaz de ter força desde o início.
Gosto de pensar que ele deve ter o poder de se destacar na multidão, ser facilmente recordado e provocar curiosidade.
Pense em nomes como “Uber” ou “Spotify” — curtos, distintos e com uma sonoridade que fica na mente.
4. Pense nos significados das palavras
Existem diversos casos de empresas que se deram mal ao ignorar o significado que seus nomes poderiam ter.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Ford.
Quando a empresa tentou importar o modelo de carro Pinto, ele não foi bem aceito pelo mercado.
Mesmo que não tivesse um sentido polêmico em sua língua original, ao ser transferido para o Brasil, as coisas mudaram de figura.
Outra situação desagradável ocorreu quando um fabricante tentou implementar um produto para cortar alimentos com o nome de Pik Alho.
Por isso, vale atentar a detalhes, incluindo a sonoridade conjunta de diferentes termos, ok?
5. Fuja dos clichês e modismos
Acho que essa é uma dica que também cai no rol das óbvias, mas não custa nada falar.
Para que sua marca tenha o impacto desejado, ela deve pensar em resultados a longo prazo.
(Lembra que falei isso ali em cima?)
Modismos têm um prazo de validade e, certamente, será um golpe duro caso as pessoas deixem de compreender seu sentido com o passar dos anos.
O mesmo é válido para clichês, já que normalmente revelam ausência de criatividade.
6. Tenha motivação afetiva e pessoal, mas com cuidado
Para estabelecer uma presença de sucesso, uma marca precisa gerar empatia com os consumidores.
O lado emocional do cliente pesa muito, já que é necessário transmitir uma imagem de que a marca se importa com a própria personalidade.
Um bom exemplo disso é a empresa de bebidas Red Bull (touro vermelho).
A associação com um animal forte e energético, somada a uma cor que representa a excitação, é perfeita para a indústria esportiva, foco do negócio!
Porém, todo cuidado do mundo para não perder a mão nisso, ok?
7. Avalie a sonoridade e escrita
Tanto a escrita quanto a sonoridade do nome de uma marca devem ser simples.
Esse exemplo pode ser testado até mesmo com amostragens menores.
Você pode, por exemplo, pedir para pessoas próximas que tentem escrever o nome da sua marca.
Se houver uma taxa de erro de escrita, pode ser uma boa ideia alterá-la.
O mesmo vale para o som.
Ele deve soar bem aos ouvidos, além de ser pronunciado naturalmente.
As pessoas se embolam na hora de dizê-lo?
Então, reconsidere a sua escolha!
Um exemplo é a empresa de telefonia Oi.
Essa é uma palavra utilizada cotidianamente e associada às ligações telefônicas.
Já o nome “Google” (sempre tenho que falar dele, né?) é simples e divertido de dizer.
Ah, e ainda por cima: virou sinônimo de busca na internet como um todo.
Isso é uma boa mistura de sonoridade com potencial de marca. O que a empresa fez foi tão grande que virou verbo.
8. Veja se ele transmite a mensagem da empresa
Essa etapa é como escolher o traje certo para uma grande estreia: ele precisa não só impressionar, mas também contar a história correta.
Pergunte-se: “o nome reflete o que fazemos e o que nos diferencia no mercado?”
O nome deve ser capaz de evocar, mesmo que sutilmente, a proposta de valor única da sua empresa.
Se a sua empresa é inovadora e tecnológica, o nome deve evocar essa modernidade.
Se o foco é sustentabilidade e ecologia, o nome deve refletir esses valores ambientais.
9. Analise se ele é fácil de memorização
No processo de naming, um dos critérios essenciais é a memorabilidade do nome.
Esse é um termômetro importantíssimo.
Você precisa testar o quão memorável, de fato, é esse nome.
Eu particularmente acho que algumas coisas ajudam.
Por exemplo, nomes que fluem bem ao serem ditos tendem a ser mais memoráveis.
Inclusive, nomes diretos: nike, adidas e por aí vai.
Ou, então, nomes que criam uma imagem mental clara ou que têm uma associação direta com o produto ou serviço oferecido são mais fáceis de lembrar.
“Evernote” combina “ever” (sempre) e “note” (nota), descrevendo claramente sua funcionalidade como um aplicativo de anotações.
Percebe?
10. Julgue a possibilidade de usar acrônimos
A utilização de acrônimos no processo de naming pode ser uma estratégia inteligente, especialmente quando se busca simplicidade para um nome grande.
Mas, sempre certifique-se de que o acrônimo tenha um significado claro e relevante para o seu negócio.
Por exemplo, a IBM (International Business Machines) reflete diretamente o escopo e a escala global da empresa.
Antes de se decidir por um acrônimo, por favor, garanta que ele não tenha um significado indesejado ou ambíguo em diferentes idiomas ou contextos culturais.
Analise ainda como ele se encaixa na identidade visual da sua marca.
Ele deve ser estéticamente agradável e adaptável a diferentes formatos e plataformas.
Ah, não esqueça também de checar se há disponibilidade do acrônimo como nome comercial e domínio na web.
Um acrônimo comum pode ser difícil de registrar ou já estar em uso!
Mas um bem escolhido pode se tornar uma marca poderosa e icônica, como a NASA ou a LEGO.
11. Busque referências em outras línguas
O português não é suficiente?
Não descarte a possibilidade de beber da fonte de outro idioma para chegar no nome ideal.
A depender da empresa, história e proposta, pode ser uma ótima sacada.
Isso pode ser especialmente interessante para marcas com uma conexão cultural específica ou que buscam um apelo internacional.
Se sua marca tem uma forte relação com uma cultura específica ou um tema particular, buscar inspiração em palavras dessa língua pode adicionar autenticidade e charme.
Por exemplo, uma marca de moda italiana pode escolher um nome que reflita o estilo e elegância associados à Itália.
Ou então, a palavra “Zen” do japonês, usada em contextos que evocam paz e tranquilidade, pode ser perfeita para uma marca de bem-estar.
Outra coisa é que um nome único em outra língua pode ter mais chances de estar disponível no Brasil, não é mesmo?
Tipos de naming
Para criar um nome, você precisa usar a criatividade, claro, mas isso não significa que ele precisa ser complexo.
Um dos erros mais comuns nas empresas é ignorar a etapa do naming.
Mas dá para entender.
Não é fácil ter ideias únicas e dinâmicas para encontrar algo que se encaixe ao nicho de mercado.
Para facilitar essa ação, é preciso conhecer os principais tipos de naming.
É o que proponho a você agora!
Descritivo
O nome descritivo é aquele que indica o que a empresa, produto ou serviço é ou faz.
Assim, ao ouvi-lo, as pessoas farão a associação imediata.
Um bom exemplo é o Banco do Brasil.
Todos sabem qual é a função de um banco, portanto, não terão nenhuma dificuldade em entender o que a empresa faz.
A editora de livros Leya é mais um caso que utiliza esse modelo com perfeição.
Experiência
O nome de uma marca também pode ser escolhido por conta da experiência.
Nesse caso, ele trata das emoções e expectativas proporcionadas pela marca.
A marca de roupas Amazônia, por exemplo, deixa claro o seu posicionamento a favor da sustentabilidade.
Logo, pessoas que também levam em consideração esses ideais têm grandes chances de enxergar valor na marca.
Isso pode ser percebido somente ao ouvir o nome da empresa, e reforçado por meio da sua identidade visual.
Inventados
Nomes inventados podem não remeter a experiências posteriores, mas têm seu valor.
Isso porque são únicos e, ao longo do tempo, ganham força na mente das pessoas.
Eles também dão liberdade criativa para um naming poderoso e que soa bem aos ouvidos.
Um case muito interessante é o da empresa de sorvetes Häagen-Dazs.
O nome, em si, não significa nada…
No entanto, os criadores encontraram uma sonoridade perfeita que, aliada às campanhas de marketing, geraram resultados incríveis.
Toponímicos
Os nomes toponímicos fazem referência direta ao local de origem da empresa ou produto.
Ele é muito comum, por exemplo, em marcas de jornais impressos, como o New York Times e a Folha de São Paulo.
No entanto, pode ser implementado em outros segmentos.
Um exemplo clássico é o da marca Nokia, uma alusão à cidade do seu criador, que fica na Finlândia.
Patronímicos
Os nomes patronímicos, por sua vez, são baseados em nomes de pessoas.
Você pode não imaginar, mas muitas das marcas presentes no seu dia a dia utilizam esse modelo.
Hewlett Packard (HP), por exemplo, é a fusão dos sobrenomes de seus criadores.
O mesmo vale para Colgate, Nestlé, Philips, Gillette, Ferrari e muitos outros!
Composto
Já os nomes compostos são a junção de duas ou mais palavras para sua composição.
Gatorade é a fusão das palavras “Gator Aid”, que significa “apoio aos Gators”, para apoiar o time de futebol americano da Universidade da Flórida.
Abreviado
O oposto também pode ocorrer, quando o nome é abreviação de outro termo, mas com uma sonoridade única.
É o que ocorre com a empresa de tecnologia Intel, por exemplo, que é a redução da palavra “inteligência”.
Muitas vezes, soluções simples são o melhor caminho.
Sugestivos
Os nomes sugestivos são aqueles que trazem à mente a lembrança de algo.
Por exemplo, a marca de cerveja Antártica, cujo produto é normalmente consumido gelado.
Ao fazer essa associação, o consumidor o relaciona a uma experiência prazerosa.
Ah, falando em estratégia, hora de refrescar a mente: o ebook que meu time preparou com todo o cuidado tem as melhores estratégias de marketing para fazer seu negócio realmente decolar. Aproveite para ler!
Conclusão
O processo de naming é muito mais complexo do que parece.
Escolher um nome para a sua empresa, produto ou serviço é a primeira forma de interação com o público-alvo.
Ele pode contar a história da sua marca de forma autêntica e impactante, criando uma conexão instantânea com o público.
Tudo isso com uma palavra.
Para isso, vimos quais são os processos utilizados na hora de estabelecer uma marca poderosa.
Observamos também alguns tipos de naming e conhecemos as principais perguntas na hora
de criá-lo.
Então, depois disso, pergunto a você: qual vai ser o nome da sua próxima iniciativa?
Te vejo em breve!
Perguntas frequentes
O que significa naming?
É o processo de dar um nome a uma marca ou produto. Envolve criatividade, estratégia e compreensão do mercado para criar um nome que represente a essência e os valores da marca de forma eficaz e memorável.
Qual é a importância do naming?
Ele é crucial pois é a primeira interação entre a marca e o público. Um bom nome pode aumentar a visibilidade, diferenciar a marca no mercado, facilitar a memorização e criar uma conexão emocional com o consumidor.
Como fazer um bom naming?
Um bom naming requer pesquisa de mercado, compreensão do público-alvo, criatividade e análise da concorrência. O nome deve ser único, fácil de pronunciar, memorável e refletir a personalidade e os valores da marca.
Quais são os tipos de naming?
Os tipos incluem nomes descritivos (que descrevem o produto ou serviço), evocativos (que evocam uma experiência ou imagem), abstratos (nomes únicos sem significado direto), e acrônimos (formados pelas iniciais de uma frase mais longa).
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