Muito provavelmente, você usou o serviço de alguma big tech para encontrar este artigo, não foi?
Se você não entendeu, calma. Talvez essa empresa em que você pesquisou se chame Google, o buscador mais conhecido do mundo. Ou até outra.
Mas para quem pensa que a pesquisa em um mecanismo de busca é algo simples e banal, eu gosto de lembrar que por trás dela existe uma gigante tecnológica que inovou com essa ideia no passado.
Tanto a Google como outras empresas do Vale do Silício possuem um denominador interessante em comum: inovação.
Sem isso, dificilmente teriam o reconhecimento que têm hoje.
Mas esses modelos de negócios escaláveis e ágeis, que por muito tempo cresceram de maneira imparável, têm enfrentado novos desafios — o que nos faz refletir sobre a própria dinâmica do mercado.
Então, fica a pergunta: o que são big techs, na prática, e como elas atuam?
Hoje minha missão é responder isso — em especial, descomplicando o assunto para se entender como a inovação participa desse cenário e como estão essas empresas hoje.
Ah, mas antes, não posso deixar de lembrar a você: produzi um material com diversas estratégias sobre marketing digital junto com o meu time e, te garanto, as dicas realmente funcionam. Dá uma olhada!
O que são big techs?
Em essência, as big techs são corporações de tecnologia com um alcance e impacto extraordinários e que, por essa razão, dominam o mercado.
Muitas delas também não se limitam a um único segmento, ou seja, abrangem uma ampla gama de entregas.
Elas ganham essa força justamente porque têm a capacidade de desenvolver produtos e serviços que, nada mais e nada menos, mudam a vida das pessoas — ou, pelo menos, certos aspectos dela.
Bom, basicamente: elas estão sempre um passo à frente.
Quando falo sobre o denominador da inovação, essa frase acima resume bem o que quero dizer.
Outro aspecto básico que gosto de lembrar sobre essas empresas é a escalabilidade. Elas possuem uma infraestrutura robusta e conseguem alcançar um número impressionante de pessoas em todo o mundo.
Como as big techs funcionam?
O principal aspecto do funcionamento dessas empresas é que elas operam por meio da coleta de dados. Elas estão constantemente monitorando e capturando informações sobre as interações online.
Você já deve saber, mas cada pesquisa que fazemos, cada clique que damos e cada post que compartilhamos é registrado.
E isso é usado para entender nossas preferências e comportamentos.
Não precisaria nem citar o anúncio que aparece sobre pet shop depois que você pesquisa sobre brinquedo para cachorro. Mas aí está ele.
“Ok, mas e como esses dados são coletados, Neil?”
Eles podem ser processados por meio de algoritmos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina.
Essas são ferramentas de análise capazes de identificar padrões, tendências e insights ocultos, permitindo que as big techs ofereçam recomendações precisas.
E, assim, você continua usando os serviços da empresa cada vez mais. Bem simples!
5 exemplos de big techs
Acredito que nem todo mundo saiba disso, mas acho legal dizer: os principais exemplos de big techs são tão fortes que tem até uma sigla criada para eles em 2012.
GAFAM: Google, Apple, Facebook (agora, Meta), Amazon e Microsoft.
Claro que existem outras além das big five, mas essas são as principais.
A seguir, vou falar um pouco sobre cada um desses negócios.
Ah, o Google. É simplesmente impossível não falar dele — e se você acessa meu blog, com certeza já sabe disso.
A maioria das pessoas já sabe que sua fama se dá por ser o buscador mais utilizado e popular do mundo, com mais de 3,5 bilhões de buscas por dia.
Mas ele também é o líder em vários segmentos de mercado: sistema operacional Android, navegador Chrome, vídeos do YouTube, o serviço do Gmail e assim vai.
Parte da sua grande influência vem do forte investimento em áreas como inteligência artificial, computação em nuvem e realidade virtual.
O Google faz parte da Alphabet, uma holding que controla várias outras empresas de tecnologia e inovação, e é considerada a terceira empresa mais valiosa do mundo.
Simplesmente um valor de mercado estimado de R$ 1,47 trilhão.
Apple
O nome que vem na cabeça de todo mundo ao falar da Apple: iPhone, o smartphone mais vendido e lucrativo do mundo.
Mas o que muitas pessoas podem esquecer (e depois facilmente lembram) é que ela também é a criadora de produtos icônicos, como o Macintosh, o iPod, o iPad e o Apple Watch.
Pois é.
Todos eles revolucionaram em certa medida diferentes mercados (computação pessoal, música digital, tablets e wearables, entre outros).
E, de quebra, a empresa de Steve Jobs também é uma das mais inovadoras e admiradas do mundo, principalmente pelo seu design.
A Apple — que já esteve em primeiro lugar — hoje é a segunda empresa mais valiosa do planeta, com um valor de mercado estimado em mais de R$ 1,55 trilhão.
Meta
Meta foi uma decisão de 2021. Um nome estranho a princípio, mas que reflete a nova missão da empresa de construir um metaverso.
Mas se você não está associando o nome à marca, calma que eu te lembro.
A empresa é nada mais que a dona do Facebook (e que levava esse nome antes), a maior rede social do mundo, com mais de 2,9 bilhões de usuários ativos mensais.
Ela também é a proprietária de duas plataformas muito populares: Instagram e WhatsApp Messenger.
Esse cenário faz dela, naturalmente, uma das empresas mais ambiciosas e visionárias do mundo e a coloca na casa dos bilhões de dólares também.
Amazon
Bom, a Amazon é a empresa mais valiosa do mundo em 2023 (mais especificamente, vale R$ 1,56 trilhão e isso já diz bastante sobre essa big tech).
A gigante tecnológica é uma referência no mercado online e hoje se consagra como a maior empresa de comércio eletrônico do mundo.
Mais um número para entendermos isso melhor: eram mais de 200 milhões de assinantes do serviço Prime em 2022.
Ah, e só para trazer um exemplo real de como esse tipo de empresa pode ser diversa: a Amazon é líder em serviços de computação em nuvem, com a sua plataforma Amazon Web Services (AWS).
Ela atende clientes como Netflix, Airbnb e até a NASA!
Microsoft
A Microsoft fecha a sigla GAMAM — seria difícil ver a criadora do Windows fora dessa.
Afinal, é o sistema operacional mais usado em computadores pessoais, com 1 bilhão de dispositivos ativos.
A empresa fundada por Bill Gates também é a desenvolvedora do Office, o pacote de produtividade mais popular do mundo também.
Em 2023, a Microsoft ainda vale cerca de R$997 bilhões, ficando em quarto lugar no ranking das marcas mais valiosas do planeta.
Uma curiosidade: o negócio começou fazendo programas para computadores pessoais, como o BASIC e o MS-DOS. Na década de 1990, a Microsoft dominou o mercado de software.
Mas desde 2014 o negócio tem seguido uma nova direção, com um foco maior em serviços na nuvem e tecnologias como a inteligência artificial.
Qual é o impacto das big techs?
As big techs têm sido protagonistas indiscutíveis. Eu sei.
Mas isso tem um impacto — que pode ser tanto positivo como negativo. Acho importante mostrar ambos.
Vamos lá?
Impactos positivos
Vamos começar falando dos impactos positivos das big techs e apontar que elas estão na vanguarda da inovação, que impulsionam o progresso tecnológico e trazem avanços revolucionários para o mercado.
E elas também têm outro papel interessante: aproximam pessoas de diferentes partes do mundo e tornam as descobertas mais acessíveis.
O poder de “romper barreiras” está muito presente nesse tipo de negócio (principalmente nos que eu citei antes).
Isso faz com que as pessoas compartilhem experiências e ideias, o que entrega uma maior colaboração global também.
Antes do Facebook ou Instagram dificilmente você descobriria tão rápido como está sendo a viagem do seu amigo ou conversaria com alguém do Japão, não é mesmo?
Impactos negativos
Até agora tenho sido bem positivo quanto a essas organizações.
Mas o fato de ter citado 5 empresas tão impressionáveis — e com números tão exorbitantes considerando a quantidade de empresas que existem — também mostra um outro lado dessa história.
Esse crescimento acelerado traz preocupações sobre o domínio do mercado e a concentração de poder.
Certas empresas alcançaram posições de monopólio em setores que são, sinceramente, difíceis de mudar.
Lembra quando eu falei da coleta de dados antes? Então…
Isso também pode gerar impactos negativos sobre privacidade e segurança.
Vazamentos de dados e violações de privacidade se tornaram problemas frequentes e isso envolve essas gigantes.
E o que chega rápido também se multiplica rápido.
A disseminação veloz de informações não verificadas pode ser bem perigosa, alimentando teorias da conspiração e polarização ao mesmo tempo que mina a confiança em diversas instituições.
No final das contas, sempre cabe aquele clichê: nem tudo são flores.
Quais são as tendências para as big techs?
Para dar um panorama melhor do agora e do futuro, vou fazer um grande resumão, ok?
O fato é: as empresas de tech viveram um momento de glória durante a pandemia. Toda a expectativa com a inovação chegou ao máximo do valor nesse período.
Como consequência, os negócios sentiram que precisavam aumentar sua força de trabalho.
Os escritórios, então, foram com tudo para contratar com altos salários. Incrível, né?
Até que… a conta chegou.
Um dos principais motivos foi o próprio mercado com a alta global dos juros.
Bom, indo para uma conversa sobre economia, posso tentar tornar isso mais simples.
Imagine que um investidor quer multiplicar seu capital. No entanto, naquele momento, a renda fixa estava dando bons e garantidos retornos. Faz sentido apostar tudo em algo que tem altos riscos?
O custo de oportunidade passou por cima das apostas do futuro.
O efeito, então, só poderia ser o que se viu nos últimos meses: os executivos perceberam que poderiam enxugar os times.
E isso gerou uma onda de layoffs (as famosas demissões em massa) considerável no mercado.
Em 2022, mais de 160 mil pessoas saíram de empresas de tecnologia. E o negócio apertou em 2023: só nos primeiros quatro meses, foram mais de 199 mil.
“O que se tira disso, Neil?”
Que, entre 2022 e 2023, muitas empresas de tecnologia viram ou estão vendo seu valor de mercado desabar.
As cinco companhias que venho falando registraram lucro líquido de US$ 65 bilhões no último trimestre de 2022. E esse não é um bom número.
Na verdade, isso representa uma retração de 34,1% em relação ao mesmo período de 2021.
O pior resultado ficou com a Amazon, que viu seu lucro despencar quase 100% no período.
Então, a tendência para o setor é algo mais nebuloso: a era de gastar demais acabou e o que se vivia na pandemia já não faz mais sentido agora.
Muitas empresas deram início à desaceleração do crescimento.
Enquanto isso, a concorrência, a remodelação do mercado e a queda de consumo no pós-pandemia vão ser alguns empecilhos para esses negócios, que terão que se movimentar em um ritmo diferente.
Ah, e também existe a questão da regulação de mercado, que pode limitar o poder e a influência das big techs em diferentes países e setores. Mas isso é assunto para outro momento.
Antes de encerrar, lembra do material exclusivo que mencionei lá no começo? Se você esqueceu de olhar, sugiro aproveitar agora para ler!
Conclusão
Não há como negar. As big techs são gigantes que têm mudado o mundo em que vivemos a partir da tecnologia.
Por um lado, elas impulsionam a inovação, o avanço tecnológico e o acesso à informação.
Suas plataformas nos conectam globalmente, permitindo uma troca de ideias e conhecimentos, realmente, sem precedentes.
Nomes como Google, Apple e Meta são exemplos que brilham nesse cenário.
Mas, por outro lado, elas também representam desafios, como a concentração de poder, questões de privacidade e segurança dos dados.
É um tema complexo e, na mesma medida, é complexa a sua situação atual.
Depois de um cenário incrivelmente otimista, com a perda de valor, muitas empresas sofreram grandes cortes e, agora, encontram um cenário bem menos fértil para o crescimento, o que deve reverberar ainda mais.
Entende melhor agora sobre o tema?
Se tiver ficado alguma dúvida, é só deixar um comentário na seção abaixo!
Nos vemos em breve!
Perguntas frequentes sobre big techs
O que são as big techs?
São empresas de tecnologia de grande porte que desempenham um papel central na indústria, oferecendo produtos e serviços inovadores e impactando várias áreas da sociedade.
Quais são as maiores big techs do mundo?
Algumas das maiores big techs do mundo incluem empresas como Amazon, Apple, Google, Microsoft e Facebook. Elas têm uma presença global significativa e dominam setores-chave da indústria de tecnologia.
Qual é o impacto das big techs?
Elas têm um impacto considerável, impulsionando a inovação, conectividade global, acesso à informação e oportunidades de negócios.
No entanto, também levantam preocupações sobre privacidade de dados, concentração de poder e disseminação de desinformação.
Quais são as tendências para as big techs?
Em 2023, essas empresas estão marcadas pela desaceleração do crescimento devido ao mercado. Elas também devem vivenciar uma maior concorrência e remodelação do mercado, além de questões regulatórias.
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