Você está entregando a melhor experiência de usuário possível aos visitantes do seu site?
É crucial se comprometer com isso, pois é uma parte fundamental do ranking de buscas orgânicas e conversões.
Você pode pensar que seu site oferece informação útil e merece uma classificação alta nos resultados do Google, mas a verdadeira pergunta a se fazer é: “o que os usuários pensam?”
A otimização de sites para o usuário se refere à criação de uma experiência memorável para os seus usuários, para que eles leiam seu conteúdo e tomem atitudes corretas (ex: se registrar em sua lista ou comprar seu produto).
A otimização de sites para usuários irá melhorar sua taxa de conversão e bombar seus rankings de busca, ambos dos quais são cruciais para o sucesso de seu negócio. De acordo com o MarketingSherpa, mais de “80% dos profissionais de marketing consideram aumentar globalmente a conversão uma prioridade dominante para os programas de otimização de seus sites.”
Aqui estão 8 princípios de otimização de sites para o usuário que irão ajudá-lo a melhorar seus rankings de busca, assim como sua taxa de conversão, uma vez que você os implemente em seu site.
O que é otimização de sites SEO e ranqueamento SERPs
Antes de destacar os princípios, precisamos entender mais a fundo o que significa otimizar um site.
Existem duas siglas que precisam ser lembradas nesse caso: SEO e SERP.
SEO, ou Search Engine Optimization, é a soma de ações estratégicas realizadas dentro de um site para que ele atenda a certos critérios do Google e outros motores de busca.
Já a SERP (Search Engine Positioning) equivale aos resultados que aparecem depois de uma pesquisa.
Logo, se um site fizer um SEO bem feito, o resultado são SERPs mais elevadas.
Não é por acaso que um site aparece na primeira página do Google.
Para que isso aconteça, é necessário cumprir com uma série de requisitos em termos de qualidade do conteúdo, bom uso de palavras-chave e User Experience (UX).
A resposta para esse desafio está no SEO e suas diversas técnicas e ferramentas para que um site apareça nas melhores posições.
Por que a otimização de sites é importante?
Uma pesquisa da BrightEdge (em inglês) revela que 68% das experiências online começam com uma busca.
Ou seja, em quase 7 a cada 10 vezes que alguém se conecta à internet, tudo tem início com uma pesquisa.
De compras e curiosidades à busca por localizações e pesquisas acadêmicas, praticamente não há resposta que não possa ser encontrada pelos motores de busca.
Isso gera um imenso tráfego de pessoas entrando e saindo dos sites, portais de notícias e plataformas de e-commerce.
De acordo com a Sparktoro (também em inglês), 96,6% de todo esse movimento parte de pesquisas feitas no Google, líder absoluto em seu segmento.
Assim, aparecer em sites como o Bing e Yahoo também é bom, mas o mais importante é atingir SERPs elevadas no maior motor de busca da atualidade, o Google.
1. Otimização de sites para carregarem mais rápido
Uma pesquisa do Google (em inglês) revela que metade das pessoas abandonam páginas que levam mais de três segundos para carregar.
Tudo indica que a maioria dos sites vão mal nesse aspecto já que, como diz um estudo da Backlinko (também em inglês), o tempo médio de carregamento em sites para desktop é de 10,3 segundos.
Em celulares, essa média dura uma “eternidade”: 27,3 segundos.
Uma pesquisa feita por Akamai e Gomez com 1.048 consumidores online revelou que 47% das pessoas esperam que uma página carregue em dois segundos ou menos, e 40% irão abandonar uma página que demore mais de três segundos para carregar.
O tempo de carregamento de um site é atualmente a primeira impressão que você cria com seus prospectos e clientes.
Os números mostram, portanto, que existe um abismo entre a experiência real de navegação e o que as pessoas esperam encontrar.
O assunto é levado tão a sério pelo Google que, nas mais recentes atualizações de seus algoritmos, o fator UX ganhou muito mais peso.
Tanto que as páginas que demoram muito para carregar ou apresentam problemas de LCP e CLS estão sendo penalizadas com perdas na SERP.
O TagMan conduziu um teste em parceria com a revendedora online de óculos Glasses Direct para estudar a velocidade do site e o comportamento de conversão.
Esse teste mediu o impacto do tempo médio de carregamento de página na probabilidade de conversão do usuário no site. Nada surpreendente, ele achou uma enorme correlação. Em mais ou menos 2 segundos, a taxa de conversão começou a decair, caindo em 6,7% para cada segundo adicional.
Um estudo publicado em Maio pelo QuBit, baseado em uma pesquisa com 60.000 consumidores através de 80 sites dentro de diferentes indústrias, mostrou que sites com carregamento lento custam aos vendedores bilhões em vendas perdidas.
O estudo mediu a taxa de conversão média de compradores online (4,35%) contra o valor global de vendas online (496 bilhões de libras ou grosseiramente 701 bilhões de dólares americanos). Baseado nessa estimativa, vendedores online podem estar perdendo 1,73 bilhão de libras ou 2,5 bilhões de dólares a cada ano.
As consequências de um atraso de um segundo são enormes. Se o seu site carregar mais rápido, você irá ver um dramático aperfeiçoamento no engajamento do usuário.
Otimização para usuários significa colocá-los em primeiro lugar quando você fizer o design do seu site. Em vez de escolher um design impressionante ou maravilhoso que demora anos para carregar, adote o minimalismo; escolha um site com uma experiência de navegação rápida, simples e fácil para seus usuários.
O Google também odeia sites lentos. Quando o Google classifica sites lentos acima dos rápidos, ele sabe que as pessoas irão começar a trocar para outros mecanismos de busca. Isso não vai acontecer.
Todavia, o tempo de carregamento da página pode e deve ser melhorado, sempre que possível – não apenas pelas classificações de busca mas também para melhorar de modo geral a experiência do usuário e sua taxa de conversão.
Se você quiser que as pessoas visitem seu site, se indique para outras pessoas e compre seus produtos, você deve otimizar os elementos da sua página para que carreguem dentro de 2 segundos. De acordo com o Strange Loop, “um atraso de um segundo pode custar a você 7% das vendas.”
Felizmente, nós temos várias opções para aperfeiçoar a velocidade da sua página. A primeira coisa a fazer é medir o atual tempo de carregamento do seu site.
Um dos meios mais efetivos de testar o tempo de carregamento do seu site, além de checar a média (mais sobre isso depois), é comparar seu site contra o dos seus concorrentes.
Como saber o tempo de carregamento de um site
“Isso é preocupante, Neil. Quer dizer que se meu site estiver lento, me arrisco a perder leads e clientes?”
Sim, e para piorar, boa parte dos gestores dos sites não sabe o que fazer para reverter essa situação.
Nesse caso, tudo começa ao medir o tempo que o seu site leva para carregar todos os elementos visuais e audíveis.
Isso pode ser feito por meio de ferramentas online de testes de velocidade.
Aliás, eu mesmo fiz uma pesquisa com mais 143 mil sites e acabei descobrindo fatores de velocidade do site inesperados que influenciam o ranking do Google.
Portanto, conhecer o tempo que um site leva para carregar é essencial em toda estratégia de SEO.
Alguns dos sites com ferramentas que ajudam nesse sentido são:
-
- Google PageSpeed Insights
- Google Test My Site (para mobile)
- Pingdom
- Dareboost
- LoadImpact
Se o tempo de carregamento do seu site é maior que 3 segundos, você pode otimizar suas páginas facilmente usando os recursos abaixo:
- Como Melhorar O Tempo de Carregamento da Sua Página em 70,39% em 45 Minutos
- Como Fazer Seu Site Carregar Insanamente Rápido
- Estudo de Caso: Como uma Loja OpenCart Usou Caching Para Melhorar A Velocidade da Sua Página
2. Influencie o modelo de CONVERSÃO em suas landing pages.
Dados do Steelhouse mostram que as taxas de conversão tipicamente variam em 1-3% por cento. Isso significa que 97% dos visitantes online não estão suficientemente interessados no que você está oferecendo – pelo menos, não ainda.
Donos de sites estão tendo dificuldades em converter mais visitantes em consumidores. Um estudo do Econsultancy descobriu que apenas 65% das companhias viram melhores taxas de conversão em 2011, menos que as 70% de 2009 e 2010.
É mais do que provável que a sua landing page atraia visitantes e prospects de diferentes canais. Consequentemente, é importante a otimização para esses canais, porque a taxa de conversão por canais será diferente.
Todo dono de site, estrategista de conteúdo e freelancer está procurando por maneiras de melhorar suas taxas de conversão.
De acordo com Bryan Eisenberg,
A maioria dos sites não tem um problema de tráfego… porém, todo site tem um problema de conversão.
Na verdade, o número de visitantes e visualizações do seu site não contam. A conversão é o objetivo final.
Quando as pessoas visitam seu site ou uma página da internet, essas estão em “lugares” diferentes em relação à sua probabilidade de conversão. A maioria delas não irá se registrar em sua lista, e muito menos comprar seu produto, porque elas dificilmente conhecem você.
O visitor snapshot nos diz que boa parte dos nossos visitantes são casuais. Eles são aqueles que navegam pelo conteúdo na web, param na sua página e começam a fazer suas intenções conhecidas através das coisas que fazem enquanto estão na sua página.
Se você tentar convencer os visitantes que entram pela primeira vez a comprarem seu produto, você pode estar desperdiçando esforços. Eles ainda não estão prontos para isso.
Em vez disso, os direcione para dentro do seu modelo de CONVERSÃO – um funil sistemático (conhecido também como um funil de relacionamento) para educar, motivar e finalmente persuadir seus consumidores a comprar de você.
O modelo é baseado no comportamento do usuário e lhe diz quais prospects estão olhando e quais estão comprando.
A otimização do usuário não é limitada à otimização dos mecanismos de busca. Tem tudo a ver com sua taxa de conversão e como você move os seus prospects para dentro e através do seu funil.
Vamos assumir que você tenha 500 visitantes por mês de pesquisas orgânicas. Se você pudesse converter 100 delas em compradores de um produto de 15 dólares você ainda irá fazer 1.500 dólares a cada mês.
E você pode medir a partir disso.
Etapas da conversão
Concordo totalmente com o Bryan Eisenberg quando ele diz (em inglês) que a maioria dos sites não tem problema de tráfego, mas de conversão.
De fato, gerar audiência não deveria ser o principal objetivo, mas sim transformar essa audiência em receitas e maior volume de negócios.
Nesse sentido, vale destacar o que diz uma pesquisa da Smart Insights (também em inglês) sobre taxa de conversão, ou seja, as pessoas que passam de leitores a clientes de verdade.
Na Europa, Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, essa taxa oscila entre 2,1% e 4,4%.
Ou seja, a cada 100 visitas, no máximo quatro pessoas se tornam clientes, isso em uma projeção das melhores possíveis.
Aprendi ao longo dos anos trabalhando com marketing digital que o aumento na taxa de conversão está diretamente ligado a como a empresa trabalha com o funil de vendas.
Resumidamente, é por ele que as pessoas que acessam um site são identificadas conforme suas preferências e amadurecimento enquanto consumidores.
A partir disso, é possível oferecer conteúdos e soluções de acordo com as suas expectativas, conduzindo-as do estágio de visitantes até o de clientes.
Você pode ver que, para converter visitantes do site em consumidores, você terá que entender cada estágio do processo de compra do consumidor:
i). Reconhecimento do problema: Como você provavelmente sabe, a taxa de conversão é um Indicador de Performance Chave (KPI) para medir a otimização dos mecanismos de busca & a efetividade da landing page.
Como um profissional de marketing de conteúdo, você quer converter prospects assim que eles cheguem em sua página, mas não funciona assim.
O primeiro estágio no processo de compra do consumidor é o reconhecimento do problema – isso acontece quando o seu público-alvo reconhece que tem um problema. E isso é o que os leva a procurar mecanismos de busca em busca de respostas.
Dicas rápidas: Não tente vender nesse ponto. Ao invés disso, adeque o seu conteúdo para se ajustar a esses iniciantes. Resolva seus problemas e não peça nada em troca, nem mesmo um endereço de email.
É claro, se você fornecer um valor imenso, os visitantes vão querer aprender mais de você.
A Moz sabe como fornecer aos seus visitantes que entram pela primeira vez. Eles criaram “ O Guia para Iniciantes para SEO” que contém as respostas para as perguntas mais frequentes dos usuários. Depois de o ler, as pessoas normalmente pedem por mais.
ii). Busca de informação: O Google é um portal de uma parada para conseguir informação online. Na verdade, 93% dos usuários online começam sua experiência online com um mecanismo de busca.
Ao tomar conhecimento dos problemas que eles estão enfrentando, os prospects movem para o próximo estágio: usar o Google para buscar informação relevante e útil.
Nesse ponto, os usuários de busca ainda não estão prontos para comprar. Eles podem nem mesmo saber que uma solução funcional para seus problemas existe.
Dicas rápidas: Foque nas palavras-chave certas, especialmente palavras -chave de cauda longa e use-as no título do seu artigo, vídeo e tags de podcast.
Certifique-se de que o seu conteúdo seja relevante para as palavras-chave que as pessoas estão procurando, mas evite muita otimização.
Se o seu público-alvo está procurando por informação, agora você pode pedir a eles para que se inscrevam em sua lista de email ou que requisitem um teste grátis do seu produto.
Isso ajuda a educá-los mais e dá a eles fortes razões para ficar com sua marca.
O Shopify, Volusion, KISSmetrics e outras empresas SaaS usam as estratégias de testes grátis para gerar leads e convertê-los perfeitamente em consumidores a longo prazo.
iii). Avaliação das alternativas: Com tantos resultados e páginas na internet, as pessoas irão avaliar as alternativas e fazer decisões. Qual página oferece o melhor valor pelo tempo deles — a sua ou a de seus concorrentes?
Dica rápida: Como mencionado acima, faça o seu site carregar insanamente rápido. Isso irá ajudar a persuadir seus prospects a considerarem seu site como uma opção confiável.
iv). Decisão de compra: Vários fatores em sua landing page ajudam consumidores ideais a fazerem o movimento certo. O fator mais poderoso é a chamada. De acordo com Ted Nicholas, 73% da decisão de compra dos consumidores é feita no título.
Se o seu título não é atraente e poderoso, as pessoas irão embora. Se você capturar a atenção das pessoas usando títulos, você precisa também construir uma introdução instigante para atraí-los ao conteúdo.
Dica rápida: Não tente reinventar a roda. Em vez disso, modele suas chamadas a partir de chamadas de sucesso que foram virais no passado.
Você pode usar o Buzzsumo para encontrar conteúdos que tiveram os maiores compartilhamentos sociais. Modele-os, torne-os seus e você irá direcionar o tráfego orgânico, de compartilhamentos sociais e sinais que irão impactar seus rankings significantemente.
v). Compra: Neste ponto, você apenas dá aos seus prospects boas razões para acreditarem em você. Você precisa estabelecer confiança com os visitantes que entram pela primeira vez ao responder suas perguntas.
Dica rápida: Você pode fazer com que mais pessoas comprem se você utilizar pontos para destacar os benefícios do seu produto ou serviço.
Construa forte interesse e desejo pelo seu produto ao compartilhar histórias de sucesso e estudos de caso e oferecendo a garantia do dinheiro de volta.
vi). Avaliação pós-compra: A otimização do usuário vai além da compra. Depois que você estimulou com sucesso seu público-alvo e os persuadiu a comprar seu produto, você precisa acompanhar suas experiências pós-compra.
Quer a experiência de pós-compra tenha sido boa ou ruim, é esperado que os consumidores espalhem as notícias. Porém, experiências ruins se espalham como fogo.
Dados do Pivotal Labs sugerem que 53% dos consumidores irão compartilhar suas experiências nas redes sociais e deixar comentários em vários canais de consumidores.
Os usuários avaliam suas compras. A experiência do consumidor se resume em uma coisa: satisfação. Se os consumidores estão 100% satisfeitos, isso irá se mostrar em seu comportamento.
De acordo com o Boundless, “O comportamento pós-compra é o que acontece quando o consumidor avalia se está satisfeito com a compra ou não.”
Dica rápida: Mantenha contato com seus consumidores depois que eles comprarem seu produto. A maioria deles não usa o produto, então você tem que se comunicar com eles e talvez ensiná-los a obter o máximo dele.
Enquanto você seguir o modelo de CONVERSÃO em seu conteúdo, landing page e design do site, você irá construir uma tribo de pessoas que acreditam em seus produtos e que estão prontas para contar aos outros sobre ele.
Essas pessoas motivadas irão compartilhar seu conteúdo nas redes sociais, referenciar seus guias de recursos, citar você, mencionar sua marca e clicar em seus links.
Todas essas atividades se correlacionam com a otimização dos mecanismos de busca off-page, e, pouco tempo depois, você verá uma melhora em seus rankings de busca.
3. Crie uma experiência memorável de conteúdo para os usuários.
Os motores de busca dão mais destaque para sites que se mostram mais efetivos em apresentar soluções para as pessoas.
Vale mais um site não tão atraente na parte visual mas que vá direto ao que interessa do que um moderninho, mas que não agrega valor.
Claro que o design é um componente muito importante, mas não é o único a ser trabalhado para oferecer uma experiência de conteúdo positiva.
É preciso observar uma soma de elementos para destacar um site nas primeiras posições de SERP.
Esses elementos fazem parte de uma estratégia de SEO, pela qual um site passa a atender às exigências dos principais motores de busca.
Conheça a seguir os principais deles e como articulá-los com a sua estratégia de conteúdo.
Conteúdo focado na persona
Enquanto lê este artigo, você percebe que eu me comunico com meus leitores da forma mais direta e pessoal possível, não tão técnica.
Se você acessar um outro blog, provavelmente vai reparar alguma diferença, seja no estilo textual, na abordagem e nos próprios assuntos tratados nos artigos.
Essas diferenças devem ser baseadas no perfil de cliente que acessa o seu site, o qual deve ser identificado pelo método de criação de personas.
É para a persona que você vai direcionar toda a produção de conteúdo, de modo a atender às suas expectativas, dialogando na mesma “língua”.
Não faria sentido eu usar termos altamente técnicos sem uma explicação clara, pois muitas pessoas que me visitam são empreendedores em início de carreira e estudantes.
Com esse raciocínio como ponto de partida, crie uma ou mais personas que sirvam como referência na criação de conteúdos.
Lembre-se que, gastar tempo pensando nessa estratégia irá ajudar a infundir seu conteúdo com gatilhos de conversão.
E, que é o seu título a primeira coisas que as pessoas vão ver. Logo, ele tem que ser cativante, afinal de contas, o Unbounce estimou que mais de 90% dos visitantes que lêem seu título também irão ler seu texto CTA.
Como um profissional de marketing inteligente, você pode criar uma experiência de conteúdo memorável para os usuários, e então eles irão se engajar com seu conteúdo voluntariamente.
Sua palavras devem ser emocionalmente dirigidas para atrair o público-alvo que você desejae agradar.
Palavra-chave
Tenho certeza que você não chegou até aqui pesquisando no Google “como fazer bolo de fubá”.
Nossa interação se deve principalmente ao fato de que, neste conteúdo, há palavras-chave que correspondem à sua intenção de busca.
Então, para atrair pessoas que estejam interessadas em suas soluções, é fundamental usar termos que sirvam como “ímãs”.
É nesse ponto que brilha o trabalho de SEO, de escolher keywords conforme uma série de critérios, dependendo dos objetivos.
Por exemplo, uma coisa é usar a palavra-chave “consultoria de marketing digital” e outra é usar “consultor de marketing digital com foco em anúncios”.
Considerando que cada keyword atende a certos tipos de intenção de busca e que ela pode ser mais ou menos eficaz, é preciso contar com ferramentas para dizer quais são as melhores.
Pensando nisso, você pode usar o Ubersuggest para encontrar palavras-chave ideais para o seu negócio.
Mais à frente falarei de outras opções igualmente interessantes.
Estratégia
Um e-commerce que acaba de ser inaugurado tem objetivos bastante diferentes de um já consolidado e que conta com operações até fora do Brasil.
Como cada caso é único, é preciso desenvolver uma estratégia que permita alcançar certos objetivos de negócio conforme o contexto de cada empresa.
Isso inclui a estratégia de otimização, que deve ser baseada em análises aprofundadas dos cenários interno e externo.
Se tenho um negócio local, por exemplo, não faz muito sentido dirigir meus conteúdos para pessoas que não estejam perto da minha empresa.
Ou, se o negócio é voltado ao público infantil, será necessária uma estratégia que dialogue tanto com as crianças quanto com os pais e responsáveis.
Uso de bullets
A experiência de leitura em um site é bem diferente de um material impresso.
Uma pesquisa da Nielsen Norman Group (em inglês) revela que 79% das pessoas leem as páginas como se estivessem escaneando, ou seja, passam os olhos de forma muito rápida.
Por esse motivo, os textos para internet precisam ser formatados de uma maneira específica para facilitar essa forma de leitura.
Um dos recursos é usar frases curtas, como essa.
Outra forma de melhorar a experiência de leitura é inserir informações na forma de bullet points.
Digamos que eu quero destacar os elementos que uma página precisa ter para se destacar no Google e converter.
Nesse caso, em vez de longas explicações, eu posso recorrer a listas como esta:
- Tempo de carregamento máximo de três segundos
- Conteúdos criados a partir de keywords estratégicas
- Estilo, design e abordagem que dialoguem com uma persona
- Estratégia de conteúdo baseada nos estágios do funil de vendas.
Uso de imagens, infográficos e material rico
Dizem que imagens valem mais que mil palavras.
Embora os textos sejam essenciais para gerar audiência, eles não devem ser o único formato a ser explorado.
As imagens são fundamentais porque, além de enriquecer os conteúdos, podem mostrar informações que não poderiam ser transmitidas verbalmente.
Um bom exemplo disso são os guias para mostrar como usar certa ferramenta e os infográficos que revelam o panorama de um certo setor ou nicho de mercado.
4. Teste A/B de engajamento do usuário.
O teste A/B ajuda a definir o foco da sua campanha de marketing. O Econsultancy descobriu que companhias que testam suas campanhas aumentam as conversões de 28% para 32%.
Você pode pensar que A/B ou teste de divisão é uma coisa que apenas profissionais de marketing durões da internet fazem. Mas isso não é verdade. Na verdade, o Presidente Obama levantou um dinheiro extra de 60 milhões de dólares graças ao teste A/B.
Não é mais uma pergunta: O comportamento do usuário afeta a otimização dos mecanismos de busca. Mas quais tipos de dados de comportamento têm mais impacto na otimização dos mecanismos de busca?
Por exemplo, em média, a taxa de cliques para o topo da lista orgânica em qualquer conjunto de resultados é normalmente alta. Mas, o clique produz um lead qualificado ou vendas para o negócio?
É difícil fazer um teste A/B do engajamento do usuário, pois “engajamento do usuário” engloba vários aspectos da experiência do usuário. O que você precisa fazer é testar os elementos com que os usuários se engajam, como os títulos, texto, calls to action e imagens.
Quando testar suas chamadas, tenha em mente o número de chamadas que você testará. O Upworthy diz que eles escrevem pelo menos 25 chamadas para cada história e testam elas completamente para saber qual irá ressoar melhor com os usuários.
Você irá precisar de uma grande quantidade de tráfego para medir com sucesso o impacto de tantos títulos diferentes. Para a maioria dos profissionais de marketing, a melhor abordagem é testar 2 ou 3 títulos uns contra os outros.
Antes que você comece a testar, tenha em mente alguns fatos do Grupo Nielsen:
- Você tem de 10 – 20 segundos para produzir um impacto com o seu título.
- Os usuários preferem títulos diretos que oferecem benefícios claros ao invés de mais sutis ou “espertos”.
O Movexa, um site que vende suplementos naturais para alívio de articulações, testou 2 títulos diferentes para uma landing page. Abaixo está a página controle que eles trabalharam.
A equipe do teste de divisão pensou que adicionando a palavra “suplemento” iria esclarecer o texto, aumentar as conversões da landing page e impulsionar as vendas.
Sabendo que o título é o elemento mais importante de uma página, os experts em conversões do Source Patrol estavam esperançosos que um simples teste de título A/B poderia impactar a taxa de conversão global.
Eles adicionaram a palavra “suplemento” no título, como mostrado na variação abaixo:
O resultado do teste comprovou a hipótese original do grupo: Adicionar a palavra “suplemento” ao título aumentou as vendas em 89%. Esse é um aumento impressionante, provavelmente devido a ele ser mais claro, mais persuasivo e direcionar ao benefício.
Você pode fazer teste A/B em seu texto, no call to action, no formulário de geração de leads. Mas, entenda que todo teste que você conduzir não é um fim em si — em vez disso, é um meio para um fim.
Quando os usuários (especialmente os dos mecanismos de busca) estão satisfeitos com a página que eles clicaram, eles irão se sentir empolgados em relação ao seu conteúdo. O tempo no site irá aumentar, a taxa de rejeição irá cair e as conversões irão melhorar.
O Google está coletando dados sobre usuários de sites, incluindo novos visitantes e os que retornam. Eventualmente, seus rankings irão aumentar – devido a essa métrica de engajamento do usuário que empolga o Google.
Quanto tempo testar uma nova estratégia
Um ponto em comum entre as empresas bem sucedidas é que, antes de ir ao mercado, elas fazem testes para validar suas soluções.
Como vimos, entre esses testes estão os do tipo A/B, usados principalmente em campanhas de e-mail marketing.
Por outro lado, é preciso definir um período de testes adequado, de maneira que o Retorno sobre o Investimento (ROI) aconteça em tempo hábil.
Isso vai depender primeiramente dos objetivos da empresa e da disponibilidade de tempo.
Em alguns casos, há empresas que fazem testes por um ano, enquanto outras não esperam mais que um mês.
5. Foque no objetivo e calls to action do seu site.
Você está surpreso que eu combinei objetivos com call to action?
Existe uma razão para eu ter feito isso: Eles estão intrinsecamente amarrados juntos. Eles são também os dois objetos em que você precisa trabalhar simultaneamente, se você quiser que seu negócio prospere.
De acordo com a seção de Pequenos Negócios do Houston Chronicle, “os objetivos do seu negócio são os resultados que você espera atingir e manter conforme você comanda e cresce com seu negócio.”
O objetivo do seu site é a meta que você quer atingir, enquanto o call to action é como você irá atingir esse objetivo.
No QuickSprout, o objetivo do meu site é ajudar donos de negócios online a aumentarem o tráfego aos seus sites e crescerem sua receita. Eu me certifiquei que o objetivo não só apareça no título, mas que também seja bem visível no CTA.
Quando o objetivo do site e o call to action estão alinhados, seus clientes irão saber instantaneamente que o seu site é o certo para eles. Eles não irão procurar em outro lugar, porque eles podem ver imediatamente que sua página satisfaz suas necessidades.
O Unbouce usa a mesma abordagem na estrutura da sua landing page. O objetivo do site e o call to action estão em sincronia.
Se o objetivo do seu site não estiver claro como nos exemplos acima, você não deve combinar a chamada com o call to action. Em vez disso, dê aos visitantes uma amostra de como o seu produto funciona.
Por exemplo, o HubChat é uma plataforma que ajuda a criar e crescer uma comunidade. Na superfície, essa chamada ou proposta de valor pode não fazer muito sentido aos iniciantes.
Então em vez de combinar o texto do call to action com o título, o pessoal do HubChat decidiu mostrar a você sobre o que se trata. Com seus botões “Aprenda como.”
6. Se mantenha verdadeiro com o seu público e a conversão seguirá.
Esta é uma direta: Dê ao seu público o que eles querem e eles irão ficar por perto.
Uma pesquisa da Hubspot (em inglês) mostra que 25% das pessoas que abandonam um site nunca mais voltam.
Essa estatística se apoia em um fato: sites que não entregam aquilo que prometem, geram frustração.
Não há como converter visitantes em clientes quando não damos às pessoas aquilo que realmente precisam.
Comece explorando palavras-chave de interesse da sua persona e, com base nelas, ofereça conteúdos e soluções efetivas para suas dores, sem enrolação.
Dicas para aumentar o engajamento
Além do uso de keywords estratégicas e de materiais ricos que respondam exatamente aos anseios dos visitantes, existem outras formas efetivas de aumentar o engajamento.
Veja abaixo algumas delas:
- Invista em vídeos, já que 82% do tráfego na web é nesse formato
- Promova seus conteúdos estrategicamente em redes sociais conforme o perfil. Exemplo: o Linkedin é voltado a perfis profissionais e o Twitter para notícias e dicas
- Use anúncios para potencializar audiência e atrair novos leads
- Tenha uma estratégia de e-mail marketing associada aos seus conteúdos.
Tenha uma estratégia de e-mail marketing associada aos seus conteúdos.
O oposto é verdadeiro também. Nada frusta mais os usuários quanto uma página que não dá o que eles querem ou precisam.
7. Construa links funcionais para suas páginas.
Se você quiser construir um negócio online de sucesso, você tem que considerar os mecanismos de busca. Dados do ImFORZA mostram que “a busca é o condutor #1 de tráfego para sites de conteúdo, vencendo as redes sociais em mais de 300%.”
Para conduzir tráfego orgânico ao seu site, você precisa ter uma alta classificação no Google. E você precisa dos links certos para melhorar sua classificação de busca.
Link building é uma das principais atividades de marketing de internet que os donos de empresa estão buscando. Uma pesquisa recente da Moz revela que cerca de 37% dos donos de empresa gastam entre 10.000 e 50.000 dólares por mês em link building.
Por que os donos de site estão preocupados com links?
É por causa do relacionamento entre o Google rankings e links.
Sites como CNN, BBC, Moz, Unbounce, Facebook e outros são importantes e confiáveis pois milhares de pessoas os visitam, compartilham seus conteúdos e se referem a eles.
Popularidade traz importância. E quanto mais popular um site se torna, mais pessoas irão se referir a ele.
No entanto, nem todos os links são criados igualmente. Um único link da Moz irá ter mais peso do que 10 links de um novo blog de marketing na internet.
Você vai querer especificamente links funcionais, também — aqueles links que permanecem ativos em páginas referentes e afetam sua classificação de busca pois as pessoas estão clicando neles.
Em marketing por email, links funcionais podem gerar mais de 30% em receita de uma campanha por email.
Embora o Google tenha evoluído seu algoritmo para apelar mais aos usuários pretendidos, o foco ainda está em links funcionais.
O Google mede a relevância de um site e sua utilidade baseando-se em grande parte no número de links funcionais e de importância que os apontam.
Nessa era do Google Hummingbird e RankBrain, você precisa adquirir ou construir links que irão engajar as pessoas.
Em poucas palavras, faça as pessoas clicarem em seus links. Isso é o que conta.
É claro, a relevância é importante. Mas, se for para você escolher entre um link relevante de um blog industrial (ex: bloggingpro.com), ou um link de um site bem maior e mais importante (ex: Entrepreneur.com) para ser clicado mas que não seja diretamente relacionado ao seu nicho, escolha o último.
Aqui está a diferença. O primeiro link (de um blog relevante com um público menor) pode não ser clicado. O segundo link (de um site bem maior, mais importante) irá gerar milhares de cliques e incomparáveis visitas para seus sites.
Para gerar melhores resultados, coloque seus links em contexto. Faça-os parte do seu conteúdo.
Aos olhos do Google, o segundo link é funcional; está ativo e deve ser recompensado.
O primeiro link, apesar de relevante, parece morto. Ninguém irá se engajar com ele.
Aqui está um exemplo de um link funcional que irá ser clicado no Entrepreneur.com
A importância de links internos e externos
Existe toda uma anatomia do conteúdo para que ele seja considerado ideal pelo Google.
Um dos elementos fundamentais para isso é a linkagem interna, ou seja, a quantidade e qualidade dos links que cada artigo contém e que redirecionam tráfego em um blog.
Tão importante quanto esses links são aqueles que vêm de fora, ou seja, que geram audiência a partir de outros sites, conquistados por meio de link building.
Trabalhe em ambas as frentes e veja sua audiência decolar, levando assim a mais conversões.
8. Utilize ferramentas de SEO
Toda estratégia de SEO depende da aplicação das técnicas certas.
Para isso, é necessário usar certas ferramentas para ajudar a encontrar desde as palavras-chave de interesse do seu público até o monitoramento dos resultados.
Confira a seguir algumas opções:
9. Conte com ajuda especializada
Eu gosto muito do aspecto democrático do marketing digital.
Com pouco investimento, até mesmo leigos podem começar a desenvolver uma estratégia que funciona.
Como tudo na vida, porém, chega um ponto em que a coisa ganha uma nova dimensão e passa a exigir mais tempo e recursos.
Para continuar a crescer usando SEO, é preciso contar com apoio de especialistas que sejam capazes de orientar tanto a parte estratégica quanto o monitoramento dos resultados.
Você pode fazer isso recorrendo a uma agência de marketing digital, uma consultoria ou mesmo contratar profissionais específicos para cuidar da parte de otimização.
Conclusão
Quando eu publiquei meu Guia Avançado para Otimização de Mecanismos de Busca para ajudar as pessoas a entenderem como a otimização dos mecanismos de busca funciona e o que elas podem esperar dele, eu fui surpreendido pelas respostas.
Isso me motivou a continuar produzindo consistentemente conteúdo atraente, que é exatamente o que 50% dos profissionais de marketing do B2C batalham.
Lembre-se que seus usuários precisam ser o foco primário do seu blog, conteúdo e de todos os esforços para promoverem seus posts.
Nunca perca o foco. Mantenha-o. Não importa qual nova atualização de algoritmo o Google irá jogar em você amanhã — você ainda irá ter sucesso se os usuários forem fundamentais para suas decisões.
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