Estratégias de Linkagem Interna para Sites de E-commerce

Neil Patel
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Author: Neil Patel | Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

Quando falamos de estratégias SEO on-page, é fundamental ter uma estratégia sólida de links internos. Muitos SEOs, ao ouvir sobre o tema, caem na armadilha do hiperfoco em backlinks, mas os links internos podem ser igualmente importantes, embora frequentemente negligenciados.

Veja bem: eles não só beneficiam o SEO, mas também a experiência do usuário e a autoridade do site.

Então, se você é um desses especialistas em SEO que negligencia a linkagem interna em favor de outras otimizações, preste atenção.

Este artigo não apenas mudará sua opinião sobre a importância da linkagem interna, mas também mostrará como implementá-la de forma eficaz.

Neste guia, vou abordar as qualidades únicas da linkagem interna para e-commerce.

Em seguida, vou compartilhar a análise de dados de três sites de e-commerce — incluindo o que eles linkam e por quê — para que você possa obter uma compreensão profunda das estratégias de linkagem interna.

Pronto(a) para ser mais intencional com seus esforços de linkagem interna no e-commerce? É só continuar a leitura.

  • As estratégias SEO on-page devem incluir uma estratégia sólida de links internos, mesmo que ela seja frequentemente ignorada em favor de backlinks.
  • Sites de e-commerce, com inúmeras URLs, apresentam um desafio único.
  • É crucial equilibrar as oportunidades de linkagem interna com a necessidade de guiar os clientes pelo funil de vendas.

A NP Digital (minha agência de marketing digital) analisou 3 sites de e-commerce para padrões de linkagem interna:

  • O Site A, uma empresa de café, focou em links para páginas de coleções para direcionar os usuários pelo funil de conversão. Também incluía conteúdo do blog no funil.
  • O Site B, uma marca de água artesanal, priorizou páginas informativas, enfatizando a conscientização da marca e a educação do cliente. Isso enfatiza páginas informativas, faltando páginas de produtos.
  • O Site C, um varejista de bicicletas, tinha um grande número de links internos, especialmente para páginas de categorias, empregando uma estrutura isolada de subdiretório. Assim, a prioridade foi direcionar os clientes para o funil de conversão por meio de coleções, reduzindo o risco de erros 404.

As práticas recomendadas para linkagem interna em e-commerce incluem:

  • Usar texto âncora descritivo para comunicar claramente a finalidade dos links internos.
  • Atualizar páginas antigas com novos links internos para passar valor para páginas mais novas.
  • Linkar de páginas novas para páginas antigas para manter a relevância.
  • Priorizar links internos para páginas de alta conversão para otimização estratégica.

O Que Torna a Linkagem Interna do E-commerce Única?

Antes de mergulharmos na análise de dados, quero primeiro compartilhar por que essa informação é tão importante.

É verdade que todo site tem seus próprios desafios exclusivos, incluindo aqueles relacionados à linkagem interna. E-commerces não são diferentes.

Então, o que há de tão único na linkagem interna de uma loja virtual?

Esses sites geralmente têm dezenas, ou até centenas, de URLs.

Isso significa que eles estão repletos de oportunidades de linkagem interna, mas pode não haver muitos lugares para se vincular.

Também existe a preocupação de manter os clientes avançando no funil de vendas.

Ou seja, você deseja mover os clientes naturalmente das páginas do topo do funil para as páginas do fundo do funil.

Você não quer arriscar interferir na progressão natural deles.

A boa notícia é que os links internos, quando usados estrategicamente, podem ajudar seus visitantes e até mesmo direcionar o tráfego para o fundo do funil.

Links internos bem colocados também são benéficos para o SEO do e-commerce, pois guiam os rastreadores por todo o seu site.

Estratégias de Linkagem Interna dos Principais Sites de E-commerce: Nossos Dados

Agora que você entende os desafios exclusivos do link building interno do e-commerce, é hora de considerar como navegá-los.

Uma maneira de fazer isso é aprender quais estratégias outros e-commerces utilizam.

É aí que minha equipe na NP Digital pode ajudar.

Utilizando o Google Search Console (GSC), meu time analisou os perfis de linkagem interna de três clientes da agência NP Digital.

O objetivo é identificar um tema comum dentro de cada marca e responder a duas perguntas-chave:

  • Para quais páginas essas marcas estão claramente direcionando o tráfego?
  • Por que essas marcas estão direcionando o tráfego para essas páginas?

Se você quiser realizar uma análise semelhante para a sua marca, basta fazer login na sua conta do GSC e acessar a seção “Links”.

Nela, você pode ver suas principais páginas vinculadas, tanto externas quanto internas.

Vamos à análise? Venha comigo:

Cliente A

Primeiro, temos uma empresa de café sediada nos Estados Unidos.

Com base no GSC, o Cliente A possui 5.841 links internos no total.

As três principais páginas vinculadas, representando 15% dos links internos, são:

  1. Página inicial do blog
  2. Localizador de lojas
  3. Página “Monte seu Pacote”

Ao nos aprofundarmos na lista de links internos, vemos um bom número de páginas de coleções.

Como um e-commerce, isso não é surpreendente.

Afinal, esperamos que a marca vincule a páginas de coleções e produtos em postagens de blog como forma de direcionar o tráfego para o funil de conversão.

Você pode estar se perguntando: “por que direcionar o tráfego para páginas de coleções em vez de páginas de produtos?

Seu questionamento é correto. A página de produto está mais abaixo do funil do que uma página de coleção.

No entanto, ao vincular a ‘coleções’ em vez de ‘páginas de produtos’, você fortalece o subdiretório como um todo.

Além disso, evita colocar seus usuários em uma situação em que se sintam como se você estivesse tomando uma decisão por eles.

Se isso acontecer, eles podem simplesmente sair do seu site.

As coleções, também conhecidas como categorias, são uma parte importante da hierarquia de um site.

Elas estabelecem a relação entre itens e podem ser usadas para criar relacionamentos exclusivos de itens para eventos especiais como vendas e feriados.

As páginas de coleção também tendem a ser menos voláteis do que as páginas de produto.

Embora os produtos possam ser descontinuados ou ficar sem estoque, as páginas de coleção tendem a ser itens mais permanentes.

Ao vincular a categorias em vez de páginas de produtos, você reduz a probabilidade de precisar redirecionar links internos no futuro.

Claro, o Cliente A vincula a produtos aqui e ali; mas o total de links para páginas de coleção está na casa dos milhares, enquanto o total de links para páginas de produto está na casa das centenas.

Além das páginas de coleção, o Cliente A também possui um alto número de links internos para seu blog.

Para melhorar seu perfil de linkagem interna, eles poderiam criar posts de blog baseados em assuntos específicos que lhes permitam agrupar URLs semelhantes.

Funcionaria como uma espécie de “resumo de coleção”, permitindo-lhes criar caminhos de links internos recíprocos (ou seja, link da postagem do blog para a página da coleção, link da mesma página da coleção para a mesma postagem do blog).

Cliente B

Em seguida, temos uma marca de água artesanal sediada nos Estados Unidos.

O Cliente B possui significativamente menos links do que o Cliente A, totalizando apenas 1.374.

O Cliente B também adota uma abordagem claramente diferente em sua estratégia de linkagem interna.

Enquanto o Cliente A vinculava principalmente ao seu subdiretório de coleções, as 10 principais páginas do Cliente B são páginas informativas.

O Cliente B tem a capacidade de vender seus produtos em seu site, no entanto, sua prioridade parece ser a educação do cliente. As três principais páginas são:

  1. Sobre nós
  2. FAQ
  3. Termos do serviço de entrega

Elas representam 34% de todos os links internos do Cliente B.

Uma coisa interessante a notar é que o Cliente B possui um subdiretório /produtos/ em seu site, mas não vincula internamente a nenhuma das páginas de produto.

Você pode estar se perguntando: o Cliente B não está preocupado com conversões? Parece que não.

Com uma marca como o Cliente B, que depende em grande parte de seus canais de distribuição para vendas, eles provavelmente não estão tão preocupados com conversões no site.

Em vez disso, eles usam o site como uma ponte para fortalecer seu brand awareness e educar sua base de clientes.

Cliente C

Por último, mas não menos importante, temos um varejista de bicicletas sediado nos Estados Unidos.

Este cliente possui o maior número de links internos em nossa análise, de longe, com 7.743.886.

Sua página mais vinculada é a página de informações de envio, seguida de perto por duas de categorias. Essas três juntas representam apenas 2% de suas instâncias de linkagem interna.

Uma coisa interessante a se notar sobre este site é o uso de subdiretórios isolados.

O que eu quero dizer com isso?

Quando você tem vários níveis de páginas de categorias, normalmente verá que os itens nas categorias de nível inferior alimentam a categoria de nível superior. Vamos pegar a Urban Outfitters como exemplo:

Dentro da subcategoria “Casual Dresses“, existem 290 produtos. Eles alimentam a subcategoria “Dresses” e a categoria ainda maior “Women’s“.

Com o Cliente C, não é esse o caso. Os itens dentro de uma subcategoria em seu site não alimentam a categoria maior. Ou seja, todos os itens em seu site estão isolados.

As páginas de categorias são simplesmente ‘baldes’ para esses itens e não bancos de dados relacionais como normalmente pensamos em páginas de categorias e subcategorias.

Também é difícil analisar o Cliente C porque eles não usam os subdiretórios tradicionais /produto/ ou /categoria/.

Assim, não podemos filtrar no GSC para ver exatamente quantos links são de categorias versus produtos. Em vez disso, cada subdiretório recebe nomes altamente específicos e, novamente, não estão relacionados entre si.

Mesmo assim, podemos ver que muitas dessas páginas de coleção ou categorias de alto nível estão recebendo um grande número de links internos.

Também podemos ver que as páginas do blog recebem alguns links internos, mas não é possível restringir facilmente o número exato.

É algo que ocorre porque cada artigo do blog possui sua própria URL específica fora da subpasta /blog/, semelhante às páginas de produtos e categorias.

Insights da Análise de Práticas de Linkagem Interna para E-commerce

Como nossa análise mostrou claramente, existem diversas estratégias de linkagem interna para e-commerce.

Se há uma lição para se tirar daqui, é que a linkagem interna pode demonstrar as principais prioridades de uma marca.

Para dois dos nossos clientes, Cliente A e Cliente C, há uma quantidade razoável de links internos apontando para subpastas de coleções.

Isso ficou mais evidente no Cliente A devido à estrutura do seu site.

Porém, mesmo com os subdiretórios de coleção do Cliente C sendo isolados, ainda observamos uma atividade significativa de linkagem interna.

O que isso nos diz?

Especificamente, que os Clientes A e C estão preocupados em direcionar os clientes para o fundo do funil de conversão.

Com coleções, o risco de erros 404 é menor, tornando-se uma opção preferível para muitos proprietários de sites, em vez de vincular diretamente a produtos.

Além de direcionar o tráfego para páginas de coleção, o Cliente A também busca melhorar a autoridade individual de suas postagens no blog.

Portanto, eles estão direcionando mais links internos para lá.

É algo que nos indica que eles estão procurando incluir mais conteúdo do blog em seu funil de clientes.

Essa é uma estratégia inteligente, pois cria espaço para oportunidades de links internos e externos.

O Cliente B, por outro lado, possui mais links internos para páginas informativas e nenhum para páginas de produtos.

Pode ser um sinal do seu modelo de distribuição, que foca principalmente em vendas externas em vez de vendas de e-commerce.

Dito isso, é importante trabalhar de trás para frente a partir de seus objetivos finais ao construir uma estratégia de linkagem interna para e-commerce.

  • Seu site é mais educacional ou baseado em conversão?

Detalhes como esses farão a diferença nos tipos de links internos que são melhores.

Melhores Práticas de Linkagem Interna para E-commerce

Seja qual for sua estratégia, existem algumas práticas recomendadas universais de linkagem interna para e-commerce a serem seguidas.

Essas práticas são especialmente importantes quando se trata de evitar erros comuns de SEO do e-commerce.

  • Use texto âncora descritivo: é recomendável usar texto âncora claro que informe aos usuários exatamente o que esperar ao clicar. É especialmente importante ao vincular externamente.
  • Atualize páginas antigas com novos links internos: em geral, as páginas mais antigas do seu site terão maior autoridade de link. Portanto, é importante usar essas páginas antigas para transferir autoridade para páginas mais novas do seu site. Faça refresh dos conteúdos.
  • Vincule páginas antigas a páginas novas: conforme as páginas envelhecem, sua relevância pode diminuir. Você pode aumentar essa relevância — do ponto de vista dos usuários e rastreadores — vinculando páginas antigas a páginas mais novas (ou seja, mais relevantes).
  • Vincule a páginas de alta conversão: ao vincular internamente, nunca é uma má ideia otimizar estrategicamente seus retornos vinculando a páginas de alta conversão.

Com essas estratégias em vigor, você pode aumentar o desempenho da página em um piscar de olhos.

Conclusão

E aí, sente que precisa melhorar seus esforços de linkagem interna para e-commerce? Agora você sabe como!

Com os dados que apresentei, você pode começar a traçar uma estratégia para o seu próprio site.

Apenas lembre-se que suas prioridades gerais de marketing devem moldar a estratégia de linkagem interna escolhida.

Vai facilitar a visualização de ganhos nas métricas que mais importam para você.

Ficou com alguma dúvida sobre linkagem interna para e-commerce? Deixe-as aqui nos comentários abaixo que vou responder o quanto antes.

Até a próxima!

Perguntas Frequentes

O que é linkagem interna?

Linkagem interna é a prática de vincular uma página do seu site a outra página do mesmo site. É diferente da linkagem externa, que ocorre quando um site vincula uma página do seu site a uma página de outro site.

Os links internos ajudam no SEO?

Os links internos ajudam no SEO de duas maneiras importantes. Primeiro, eles podem passar autoridade de link de uma página do seu site para outra. Essa é uma ótima maneira de aumentar a autoridade de páginas novas. Segundo, eles facilitam o rastreamento e a indexação das páginas do seu site pelos motores de busca, o que pode facilitar sua classificação nas SERPs.

Como construir links internos para SEO de e-commerce?

Para construir links internos para SEO de e-commerce, considere relevância, relacionamento e valor. Mais especificamente, a relevância da página para a qual você está vinculando, a relação entre as duas páginas e o valor das duas páginas. Você deve priorizar links para páginas relevantes que estejam hierarquicamente vinculadas (por exemplo, categorias vinculadas a subcategorias) e tenham (ou você deseja que tenham) alto valor.

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Neil Patel

About the author:

Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

Ele é o co-fundador da NP Digital. O The Wall Street Journal o considera como influenciador top na web. A Forbes diz que ele está entre os 10 melhores profissionais de marketing e a Enterpreuner Magazine diz que ele criou uma das 100 empresas mais brilhantes do mercado. O Neil é um autor best-seller do New York Times e foi reconhecido como um dos 100 melhores empreendedores até 30 anos pelo presidente Obama e como um dos 100 melhores até 35 anos pelas Nações Unidas.

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