Anunciar no Google é fácil, não precisa ser caro e, com a estratégia certa, tem tudo para trazer os melhores resultados para seu projeto digital.
Muita gente entende diferente, achando que esse tipo de publicidade é restrito a especialistas.
Eu estou aqui para mostrar que não.
Com objetivos definidos claramente e um planejamento bem feito, é possível alavancar o seu negócio com a ajuda do marketing digital e suas ferramentas.
Neste texto, eu foco em três soluções principais para anunciar no principal mecanismo de buscas da internet: o Google Search, o Google Display e o Google Shopping.
Cada uma delas pode ser útil à sua maneira para sua empresa.
Ao longo do conteúdo, explico e trago tutoriais que mostram como você pode desfrutar desses recursos da melhor forma, dando a visibilidade que procura para sua marca.
Então, siga acompanhando!
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Como faço para colocar um anúncio no Google?
Ao longo do texto, vou trazer dicas e um passo a passo para investir nesse tipo de anúncio.
Mas, como prometido, quero primeiro mostrar como esse é um processo muito mais fácil do que se pode imaginar.
Resumidamente, para anunciar no Google, o primeiro passo que você precisa seguir é criar uma conta no Google Ads.
Se já possui algum registro na plataforma, a etapa inicial já está cumprida.
Depois, você terá que escolher qual é a estratégia que mais se encaixa para os seus objetivos.
A rede de pesquisa, a rede de conteúdo e o Google Shopping são as opções nas quais você deve se concentrar.
Tanto para tomar a decisão sobre qual escolher quanto para definir alguns elementos da sua campanha, é preciso ter um planejamento muito bem definido.
Ele inclui, entre outras variáveis, o investimento que você está disposto a desembolsar para colocar essas ferramentas de marketing digital em prática.
E é justamente sobre os custos que vou falar agora.
Qual o valor para anunciar no Google?
Talvez você esteja se perguntando se anunciar no Google é muito caro.
A resposta é: depende.
Se você for comparar, por exemplo, com o investimento para a divulgação de campanhas publicitárias nas mídias tradicionais, os valores são infinitamente menores.
Mas a verdade é que o custo de um anúncio no Google varia conforme o seu orçamento.
Ou seja, ele pode valer milhões ou uma quantia irrisória de R$10, por exemplo.
No Google Ads, ferramenta de links patrocinados da gigante da internet, é possível estabelecer um teto mensal de investimento.
Digamos que você defina o valor de R$900.
Se fizer isso, o Ads não vai ultrapassar esse montante.
Também não significa dizer que essa quantia vai ser dividida igualmente ao longo dos 30 dias do mês.
Não serão, necessariamente, investidos R$30/dia (30×30=900).
É possível fazer uma gestão desses recursos, ora gastando mais, ora menos, mas sempre dentro do orçamento.
Outro fator importante na hora de analisar o investimento de um anúncio no Google é o custo por clique da palavra-chave que pretende ranquear (no caso do Ads).
A ferramenta funciona basicamente como um leilão: quanto mais relevante for o tema buscado naquele mês, mais caro ele custa.
Sempre lembrando que o valor do “lance” é sugerido pelo Google, de acordo com o volume de pesquisas, algo que nem sempre corresponde ao preço de fato.
Para ficar mais claro, vamos a um exemplo prático.
Vamos imaginar que determinada palavra tem um lance sugerido de R$2 e que o seu volume médio de buscas mensais foi de 100.
Sendo assim, supondo que todas essas pesquisas acessem o seu anúncio, seu custo mensal será de R$200 (100 x R$2).
Para analisar se a estratégia vale a pena e compensa financeiramente, não há outro jeito a não ser olhar para o caixa.
Pode ser interessante, por exemplo, verificar o seu ticket médio e ver quantas vendas são necessárias para reaver o valor investido.
Então, quanto custa colocar um anúncio no Google?
Para ficar mais claro, vamos a um exemplo prático.
Vamos imaginar que determinada palavra tem um lance sugerido de R$ 2 e que o seu volume médio de buscas mensais foi de 100.
Assim, supondo que todas essas pesquisas acessem o seu anúncio, seu custo mensal será de R$ 200 (100 x R$ 2).
Para analisar se a estratégia vale a pena e compensa financeiramente, não há outro jeito a não ser olhar para o caixa.
Pode ser interessante, por exemplo, verificar o seu ticket médio e ver quantas vendas são necessárias para reaver o valor investido.
É possível anunciar gratuitamente no Google?
A resposta para essa pergunta é: sim e não.
Não, se estamos falando dos anúncios tradicionais, exibidos nas mídias de pesquisa e de display.
Sim, se recorrermos a plataformas alternativas que, por serem do Google, conferem boa visibilidade, embora não se comparem com as campanhas pagas.
Uma delas é o Google Meu Negócio, uma plataforma na qual você pode criar um site simples gratuitamente, com a vantagem de ser ranqueado como um site normal.
A outra é publicar conteúdos conforme uma estratégia de otimização para motores de busca (SEO), opção mais indicada para gerar resultados em longo prazo.
Como pagar o Google para divulgar?
Essa é a parte mais fácil do processo.
O Google trabalha com as principais formas de pagamento, a começar com o débito direto em conta.
No geral, as contas de anunciantes são configuradas com pagamento via cartão de crédito.
Também são aceitos pagamentos com boleto bancário, uma opção para quem não tem cartão, cuja desvantagem é o maior tempo de espera para a compensação.
Para mais informações, veja na página do Google como funciona o sistema de pagamentos na plataforma Google Ads.
Onde anunciar no Google?
Como já adiantei no início do texto, existem diferentes estratégias para anunciar no Google.
Separei três das quais considero as mais eficientes.
Confira!
Anunciar no Google Search (Rede de Pesquisa)
Permite exibir publicidade em resultados de uma rede de pesquisa.
Nela, é possível promover campanhas em buscadores a partir de palavras-chave que acionam o seu anúncio.
Anunciar no Google Display (Rede de Conteúdo)
Permite exibir publicidade em sites parceiros do Google por meio do Google Ads.
Nela, é possível fazer anúncios no formato de texto, imagem, vídeo, animação, carrossel de produtos e muito mais.
Anunciar no Google Shopping
Permite exibir publicidade de produtos em posição de destaque dentro do buscador.
Nela, aparece uma foto de qualidade da mercadoria, modelo e o seu preço.
Passo a passo para criar uma campanha na Rede de Pesquisa
Vamos começar pelo tutorial da criação de campanhas na rede de pesquisa.
Ou seja, a criação de anúncios otimizados para os motores de busca.
Confira o passo a passo!
1. Crie uma conta no Google Ads
Não há como criar qualquer tipo de campanha publicitária com as estratégias e soluções do Google sem uma conta no Ads.
Porém, dar esse primeiro passo é muito fácil: basta acessar o site e criar a sua.
Você vai precisar de um e-mail e do site da sua empresa para isso.
É interessante também incluir algumas informações sobre o seu negócio para que o Google possa personalizar as configurações da conta.
2. Crie e nomeie a primeira campanha
Feito isso, você será redirecionado para uma nova tela, onde vai acessar o menu da esquerda na aba “Campanhas” e, na sequência clicar no botão de adição e selecionar a alternativa “Nova Campanha”.
É aqui também que você deve informar os seus objetivos com a campanha: o tipo (rede de pesquisa) e as configurações da sua primeira campanha.
O tipo (rede de pesquisa):
E as configurações da sua primeira campanha:
3. Locais do anúncio
É a maneira de você segmentar o seu público-alvo.
Em outras palavras, é como definido o alcance do seu anúncio.
Aqui, é possível fazer um recorte bem personalizado para que a sua nova campanha atinja, de fato, as personas desejadas.
Caso deseje uma localização mais ampla, pode utilizar as opções mais globais e seguir os filtros recomendados.
Também há a possibilidade de usar as determinações geográficas e traçar um raio de determinado número de quilômetros, conforme área de interesse.
Já na aba de “Gerenciador de Público-Alvo”, é possível trazer uma riqueza de detalhes ainda maior, com informações como a área de atuação do usuário que deseja alcançar.
4. Estratégia de lances e orçamento
É aqui que você vai definir a sua política de lances (entender a política do Google Ads que expliquei mais acima no artigo) e um valor diário estimado que pretende investir com publicidade.
Os lances são baseados nos objetivos que você pretende atingir.
O mais comum é o aumento do número de conversões, mas existem outros que podem ser definidos na aba de “Mostrar Mais Configurações”.
Nela, é possível, entre outras ações, definir a periodicidade dos anúncios, determinando dias e horários específicos de publicação.
5. Extensões de anúncio
Essa etapa é muito importante, pois são as extensões de anúncio que agregam informações para as publicações, deixando elas mais robustas e completas.
Essa ferramenta faz com que se aumente a taxa de cliques sobre as campanhas e, consequentemente, eleva a sua visibilidade.
São cinco as principais extensões, mas podem ser adicionadas muitas outras:
- De sitelinks
- De frase de destaque
- De chamada
- De aplicativo
- De local.
6. Crie grupos de anúncios
Os anúncios podem ser agrupados de duas formas diferentes: padrão e dinâmico.
No padrão, eles são criados por você e são veiculados a partir das palavras-chave pré-determinadas.
Já no dinâmico, a geração de títulos se dá de forma automática com base no conteúdo do seu site e com objetivo de segmentar pesquisas relevantes.
Vale ressaltar que é você que nomeia o grupo de anúncios e que podem existir mais de um grupo para a mesma campanha.
7. Sobre opções de correspondência de palavra-chave
As palavras-chave precisam ter tudo a ver com os anúncios.
Afinal, é essa correspondência que vai fazer com que os usuários cliquem nas suas publicidades para encontrar o que estão procurando.
Para que não fique nenhum termo relacionado de fora, a configuração da sua campanha na rede de pesquisa dispõe de uma ferramenta que oferece esse suporte.
Basta inserir a URL e o produto desejados e clicar em “Palavras-chave”.
Na sequência, o recurso faz todo o trabalho para você, elaborando uma lista de sugestões.
Você também pode usar o próprio Planejador de Palavras-Chave do Google na hora que criar um novo grupo de anúncios.
E para pesquisas de palavras-chave ainda mais completas, recomendo usar a ferramenta Ubersuggest.
Passo a passo para criar uma campanha na Rede de Display
Chegou a vez de você conhecer o tutorial sobre como fazer uma campanha na rede de display.
Lembrando que é por aqui que você pode anunciar nos sites parceiros do Google para trazer mais alcance, visibilidade e, é claro, conversões para o seu negócio.
Acompanhe as etapas!
1. Crie a primeira campanha
O primeiro passo para a criação da sua campanha na rede de display não é muito diferente do tutorial anterior.
Só não se esqueça de selecionar a opção certa:
A diferença aqui é que você pode criar subtipos de campanhas, que ajudam a tornar suas ações ainda mais personalizadas.
Caso não tenha muitas especificações a fazer, opte pelo modelo padrão.
2. Escolha um objetivo de marketing
Os objetivos de marketing também são os mesmos da campanha anterior.
Mas lembre que a sua escolha pode impactar em ações futuras de configuração.
Por isso, se você não possui nenhuma meta muito clara ou ela não se encaixa em nenhuma das opções pré-definidas, minha dica é selecionar a alternativa “Campanha sem meta”.
3. Locais do anúncio, estratégia de lances e orçamento
Essa é outra etapa em que não há muita variação em relação às configurações de campanha da rede de pesquisa.
A dica aqui é ter muito cuidado com a métrica escolhida (ela precisa estar alinhada com o objetivo) e se você deseja optar por uma estratégia de lances de custo por clique (CPC) manual ou otimizado.
Uma diferença importante aqui é a maior variedade de campos no menu de opções adicionais.
Você pode, por exemplo, definir a rotação de anúncios para dar prioridade àqueles de melhor desempenho.
Também consegue programar datas e horários de início e término das campanhas e em quais dispositivos eles serão exibidos (desktop ou mobile, por exemplo).
Duas abas interessantes são a de anúncios dinâmicos, que permite personalizar as campanhas de acordo com as páginas pesquisadas e a de exclusões de conteúdo, que censura mensagens que vão contra a sua marca.
4. Crie um grupo de anúncios
Aqui, você vai dar o nome para o seu grupo de anúncios e definir as suas configurações mais básicas, como lance máximo e tipo de segmentação.
5. Palavras-chave da Rede de Display
É a hora de você escolher os sites em que vai divulgar suas campanhas com determinadas palavras-chave.
Para isso, é possível adicionar os termos por conta própria ou procurar por referências e sugestões.
6. Públicos-alvo
Existem várias maneiras de você delimitar o seu público-alvo.
Uma delas é a partir de sugestões do próprio Google, que vão ao encontro dos conteúdos do seu site.
É possível conferir essas informações na aba “Ideias”.
7. Informações demográficas
Outra forma de realizar essa segmentação é a partir de informações demográficas, como gênero, idade, status parental e renda familiar:
8. Interesses e remarketing
Para não acontecer um conflito na hora de conquistar os seus objetivos, o ideal é criar conjuntos separados por categorias, como por interesses, remarketing e lista de e-mails.
9. Exibindo os anúncios em websites específicos na Rede de Display
Este é o momento de definir o canal em que seus anúncios vão ser divulgados.
Lembrando que um canal pode ser qualquer conjunto que compõe uma página de um site parceiro do Google.
Nesta fase, você pode definir o website, visualizar o formato do anúncio e conferir a média de acessos dessa rede de display.
10. Crie e faça o upload do banner
Depois de configurar todo o background, é hora de colocar a mão na massa.
Seu banner deve contar com elementos básicos, como URL final, título, imagens, logotipo, vídeos e descrição.
O layout fica a cargo da sua criatividade.
Passo a passo para criar uma campanha no Google Shopping
Para finalizar, que tal aprender a criar uma campanha no Google Shopping?
É mais chance para os seus produtos serem vistos em destaque pelos buscadores.
1. Crie um nova campanha
O primeiro passo é o mesmo – basta escolher a categoria certa: Shopping.
2. Selecione o objetivo “Vendas”
Se, nas outras estratégias, a meta ficava ao seu critério, aqui, você deve selecionar o objetivo “Vendas”, já que este é o grande propósito do Google Shopping.
3. Escolha o direcionamento
No direcionamento, é onde você seleciona onde os seus anúncios vão aparecer.
É possível escolher entre somente a rede de pesquisa ou também em parcerias com as redes de display.
4. Decida quanto gastar
A política de orçamento já está bem conhecida, então, não vou me alongar muito.
Aqui, você decide quanto pretende gastar diariamente com a estratégia.
5. Escolha os locais
Agora é o momento em que você faz a delimitação do alcance dos seus anúncios.
Antes de fazer essa escolha, que não é nada diferente das outras duas estratégias, analise o seu público-alvo e sua capacidade logística.
Não adianta nada você fazer uma campanha nacional, se o seu negócio só atende mais um determinado estado ou região, por exemplo.
6. Selecione a estratégia de lances
Também não é muito diferente do que já expliquei nas outras estratégias.
Basicamente, você pode optar por um CPC manual ou otimizado.
7. Selecione o formato do anúncio
Talvez, este seja o grande diferencial do Google Shopping.
Aqui, você pode criar um formato de anúncio individual ou por categoria.
Individual
Cria anúncios automaticamente para produtos determinados com base em informações da sua própria conta.
Categoria
Cria anúncios personalizados para uma determinada categoria, como uma marca específica ou uma linha determinada.
8. Selecione os produtos
Com base no seu formato de anúncio, você recorre ao inventário de produtos e seleciona aqueles que pretende dar destaque.
Nem seria preciso dizer, mas não custa: seja bastante criterioso para priorizar na oferta as soluções de maior interesse do público.
Acompanhe seus resultados
Marketing digital só funciona de verdade quando utilizamos as ferramentas de analytics disponíveis para analisar os resultados dos nossos esforços.
Em anúncios, isso significa acompanhar a performance de cada campanha a partir das métricas selecionadas para determinar os seus custos.
Cada uma delas é indicada para certos objetivos e o tipo de conversão que desejamos gerar.
Conheça as principais delas e de que forma os anúncios são cobrados em cada uma para mensurar com precisão os resultados de suas campanhas.
CPM
Custo Por Mil é a métrica em que uma campanha é cobrada a cada vez que um anúncio é visto por mil usuários.
Portanto, é mais indicada para anúncios cujo objetivo seja aumentar o alcance de marca, sem o objetivo de gerar conversões, embora possa gerar leads.
No LinkedIn, por exemplo, essa forma de cobrança é muito utilizada para aumentar o brand awareness.
É ainda um formato que pode ser usado para medir o alcance de campanhas institucionais ou por empresas do terceiro setor.
CPC
Já nas campanhas baseadas no Custo Por Clique, o que interessa é o engajamento.
Por isso, esse é um formato mais adequado para campanhas cujo objetivo seja gerar conversões.
Um e-book para download disponibilizado mediante o preenchimento de um cadastro é um exemplo de campanha desse tipo.
Isso sem falar nos anúncios de produtos para venda direta que levam direto para a página do e-commerce, geralmente metrificados via CPC.
Dessa forma, quanto mais conversões, mais gastos você deverá gerar por esse tipo de anúncio.
CPA
Formato mais caro de todos, o de campanha baseada no Custo Por Aquisição é também a mais complexa de configurar.
Isso porque o anunciante só é cobrado quando realiza uma conversão de fato.
Como vimos, pode ser desde o download de um material quanto uma venda no e-commerce.
Outra característica que precisa ser considerada é que, para admitir esse tipo de cobrança, o Google faz algumas exigências, além de tirar do controle do anunciante certas configurações.
ROI
Retorno Sobre o Investimento, ou apenas ROI, é uma espécie de “métrica mãe” de todas as outras métricas.
Ela se baseia no retorno financeiro gerado por um investimento e é calculada pela fórmula:
- ROI = (receita gerada – investimentos) / investimentos.
Seja qual for a métrica adotada, sempre haverá um ROI para ser calculado, nem que seja negativo.
ROAS
Considerando que o ROI nem sempre faz sentido, dependendo do tipo de campanha, pode ser mais apropriado calcular o retorno de uma campanha pela métrica Return On Ad Spend (ROAS), ou seja, retorno sobre os investimentos em anúncios.
Sua fórmula consiste em:
- ROAS = (Retorno conseguido com os anúncios pagos / Custos publicitários envolvidos) x 100.
Dessa forma, o ROAS é indicado em percentual, sinalizando o quanto de receita foi gerada a partir do valor investido.
Como melhorar seus anúncios no Google
Anúncios é uma das escolhas mais seguras para gerar tráfego qualificado a partir dos resultados de buscas no Google.
Porém, embora a plataforma faça o trabalho “pesado”, os resultados não serão bons se não houver um cuidado com o planejamento da campanha e sua construção.
Como vamos ver a partir de agora, existem uma série de técnicas e ferramentas que você pode usar para extrair a melhor performance em seus anúncios.
Vamos conhecê-las?
Escolha as palavras chaves certas
As pessoas não vão encontrar seus anúncios apenas pela aparência ou pelas imagens.
Para que eles sejam exibidos para o público certo, é preciso que contenham keywords que correspondam às intenções de busca desse público.
Palavras-chave long tail são uma alternativa para quem compete por nichos mais especializados.
Um exemplo disso seria a keyword “loja de artigos esportivos no centro de Belém”.
Você pode ainda optar por termos mais abrangentes, indicados para quem vende online produtos com giro mais alto ou que não dependem da localização.
Faça testes A-B
Uma técnica “importada” do email marketing são os testes A-B, que consistem em analisar a eficácia de uma campanha comparando duas versões distintas de um mesmo anúncio.
Eu posso, por exemplo, mudar as cores de uma imagem ou testar textos diferentes para saber o que gera mais engajamento.
A vantagem é que essa ferramenta está disponível gratuitamente na plataforma Google Ads, bastando apenas que você defina um objetivo para cada teste realizado.
Capriche nas descrições
As palavras-chave são o chamariz principal, mas tão importante quanto elas são as descrições que acompanham os anúncios.
Elas podem até mesmo levar suas campanhas na rede de pesquisa a posições mais altas, dependendo da adequação às intenções de busca.
Isso sem contar que anúncios são peças essencialmente persuasivas.
Logo, textos e imagens devem estar em harmonia para gerar as conversões esperadas.
Foque nos diferenciais
O consumidor que compra na internet é exigente, até porque tem tudo o que precisa ao alcance dos dedos, bastando apenas uma pesquisa no Google.
Assim, vender mais do mesmo é uma tremenda perda de tempo.
Tenha certeza que, na internet, só se destacam aqueles que realmente mostram valor.
Por isso, procure revelar em seus anúncios aquilo que seu produto tem e que outros não têm.
Pode ser um ingrediente, uma matéria-prima ou um processo de fabricação ecologicamente correto, por exemplo.
Faça remarketing
Às vezes fico impressionado com o quão subestimado é o remarketing.
Boa parte dos clientes que já atendi chegou até mim sem ter nem ideia do que se tratava, inclusive gestores de grandes marcas.
Digo sempre que o remarketing é a melhor forma de aproveitar a segmentação, porque foca em pessoas que já tiveram contato com as suas soluções, mas não fecharam negócio.
É por ele que você pode, por exemplo, diminuir as taxas de abandono de carrinho, trabalhando em cima dos motivos que levaram as pessoas a desistirem de comprar.
Monitore seu desempenho
Uma estratégia de anúncios não seria completa se, ao final de uma campanha, não houvesse a necessária avaliação dos resultados.
A plataforma do Google dá os meios para isso, com ferramentas de analytics completas para você medir o ROI e o ROAS de seus anúncios.
Faça conteúdo para as etapas do funil
O funil de conversão deve ser sempre observado na configuração de uma campanha paga.
Dependendo do objetivo dos anúncios, você precisará dialogar com leads que estejam mais ou menos qualificados para converter.
A configuração básica de um funil é geralmente topo, meio e fundo.
No entanto, cada camada dessas pode ter subcamadas, dependendo da complexidade do processo de vendas.
No topo, estão as pessoas que não têm conhecimento sobre sua marca e suas soluções.
No meio, os leads que já têm esse conhecimento e que por isso mostram potencial para converter.
Finalmente, no fundo do funil estão as pessoas que já estão prontas para fechar negócio, por já terem sido educadas o bastante para tomar a decisão de compra.
Conclusão
Anunciar no Google não é um luxo, mas uma necessidade que se impõe para as empresas, seja qual for o seu tamanho.
Neste conteúdo, você viu como fazer isso na rede de pesquisa, na rede de display e no Google Shopping.
Espero que, com esses tutoriais, você consiga utilizar essas estratégias da melhor forma e alcance os resultados desejados.
Aproveite para dividir comigo, nos comentários abaixo, quais são as suas dúvidas, expectativas e experiências com publicidade online.
O que falta para você começar a anunciar no Google?
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