Arquétipos de marca: o que são e quais os principais

Personalidades não são apenas características de pessoas, mas também de empresas. Fala sério: você já se identificou com um negócio só de olhar para seu logo, produtos ou mesmo para um anúncio? Essa é uma questão referente aos arquétipos da marca.

Na teoria, esse é um conceito um tanto complexo que remonta da psicanálise e de nomes como Carl Jung (já ouviu falar?).

Na prática, especialmente quando falamos de organizações, tratam-se de frameworks específicos que definem a personalidade de uma marca, bem como seu posicionamento, tom de voz, identidade visual e suas próprias mensagens.

Mas vale mesmo a pena “encaixotar” sua empresa em um desses conceitos?

Bom, ao ler este artigo, você vai ver que ter um arquétipo de marca é, na verdade, uma possibilidade de expandir seus horizontes e melhorar a conexão com seu público-alvo.

Então, vamos mergulhar nesse universo incrível e descobrir como usar os arquétipos e como eles são aplicados?

Neste artigo, minha missão é descomplicar essa teoria tão importante no mundo do marketing para ajudar seu negócio a inovar em sua comunicação.

É só continuar a leitura!

E antes de continuar, um disclaimer rápido: se você sente que suas campanhas podem ser melhoradas, que tal ler meu guia com as principais estratégias de marketing digital para o seu negócio? É gratuito, baixe agora!

O que são arquétipos de marca?

Antes de mais nada, os arquétipos são como se fossem personagens ou modelos que representam a essência e a personalidade de uma marca.

É um conceito um pouquinho difícil de mastigar de primeira, mas basicamente trata-se de um padrão que molda tudo: pessoas, objetos, conceitos e, claro, empresas.

Vem lá do famoso psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, que falava, entre outras coisas, sobre inconsciente coletivo, padrões universais de comportamento e atitudes que a gente reconhece e se identifica.

Para ele, esses modelos definiam as motivações mais básicas da humanidade.

Ao defini-lo, você dá a sua marca uma personalidade que vai além do visual e que vai conectar com o público de um jeito mais profundo e emocional.

E o mais legal é que existem vários tipos que você pode escolher para representar a sua marca, como o Herói, o Rebelde, o Amante, o Mago e por aí vai.

Agora, você pode estar se perguntando: “Tá, Neil, mas como eu uso isso na minha marca?“.

Calma que eu te explico!

A ideia é que você analise bem a identidade e os valores da sua organização e, a partir daí, escolha um arquétipo que combine com ela.

Depois, é só usar esse modelo como base para criar a comunicação, o posicionamento e até mesmo os produtos e serviços da sua empresa.

Quais são os principais arquétipos e seus significados?

E aí, animado(a) para conhecer os modelos mais conhecidos e utilizados no mercado? Então se liga nesta listinha que eu preparei pra você. Veja só:

Mago

O Mago é aquele arquétipo que transforma sonhos em realidade.

Ele tem aquela pegada mística, misteriosa e é super ligado em conhecimento.

As marcas que se encaixam nesse perfil geralmente trazem inovação e mudanças significativas pro mundo.

Um bom exemplo é a Apple, que revolucionou o mercado de tecnologia com produtos tipo iPhone e iPad.

Criador

O Criador é aquele que tem a arte na veia!

Ele vive pra criar e dar vida a coisas novas e surpreendentes.

As marcas que abraçam esse modelo geralmente são conhecidas pela originalidade e pelo design de seus produtos.

Um exemplo bem legal é a LEGO, que incentiva a criatividade e a imaginação com seus brinquedos modulares.

Sábio

Ah, o Sábio… Esse modelo é aquele que está sempre buscando conhecimento e compartilhando sabedoria.

Ele valoriza a verdade e a inteligência acima de tudo.

As marcas que se identificam com esse perfil são aquelas que focam em educação, informação e soluções baseadas em conhecimento.

A marca Google é um exemplo perfeito, concorda? Sempre nos ajudando a encontrar o que precisamos.

Explorador

O Explorador tem aquele espírito aventureiro e está sempre de olho no horizonte, buscando novas experiências e desafios.

As marcas que se encaixam nesse arquétipo são aquelas que incentivam a liberdade e a descoberta.

A Red Bull, por exemplo, é ligada em aventura e esportes radicais, e sempre apoia eventos e campanhas que levam ao limite.

Herói

O Herói é aquele que enfrenta desafios e luta por aquilo que acredita, superando obstáculos e protegendo os mais fracos.

As marcas que se identificam com esse perfil geralmente têm uma missão maior e usam a coragem como sua principal característica.

A Nike é um case clássico, com suas campanhas motivacionais e o famoso slogan “Just Do It“.

Tolo

O Tolo é aquele modelo que vive de bem com a vida, curte cada momento e leva alegria por onde passa. Ele está sempre pronto pra dar umas boas risadas.

As marcas que se identificam com esse perfil geralmente têm uma pegada mais descontraída e divertida.

Um exemplo bacana é a marca de sorvetes e doces Ben & Jerry’s, com seus sabores de sorvete criativos e embalagens cheias de humor.

Amante

O Amante é pura paixão, sedução e conexão emocional!

Esse modelo valoriza as relações e busca criar laços afetivos profundos.

As empresas que abraçam esse perfil geralmente focam em criar experiências prazerosas e emocionantes para o público.

A Victoria’s Secret, com suas peças mais sensuais e desfiles glamourosos, é um ótimo exemplo.

Rebelde

O que você pensa quando ouve falar em “Rebelde”? Não, não tô falando da banda mexicana.

No caso do arquétipo, trata-se de uma marca que não aceita o status quo e está sempre questionando as regras e convenções. Ele gosta de provocar e desafiar os limites.

As marcas que se identificam com esse perfil geralmente têm uma postura mais contestadora e inovadora.

Um exemplo bacana é a Harley-Davidson, que é sinônimo de liberdade e rebeldia no mundo das motos.

Cuidador

O Cuidador é aquele que está sempre de olho no bem-estar dos outros, sendo solidário e prestativo.

Ele tem aquela pegada mais maternal e protetora.

As marcas que se encaixam nesse perfil geralmente focam em serviços de cuidado e suporte.

A marca Johnson & Johnson, por exemplo, é super ligada à saúde e ao cuidado com a família, principalmente com os bebês.

Homem comum

Eu sei, é um nome estranho, mas esse perfil valoriza a simplicidade, a honestidade e a empatia.

Ele busca se conectar com o público de forma genuína e realista.

As marcas que se reconhecem nessa categoria geralmente têm uma abordagem mais próxima e humana.

Um exemplo interessante é a marca Dove, que tem campanhas focadas na beleza real e na autoestima de pessoas comuns, como eu e você!

Inocente

O Inocente é aquele arquétipo que vive em busca da felicidade e da pureza, sem perder a fé na bondade das pessoas e do mundo.

Ele tem uma vibe mais otimista e acredita que tudo vai dar certo no final.

As marcas que abraçam esse perfil geralmente têm uma comunicação mais leve e inspiradora.

Um exemplo “fofo” é a Disney, que encanta crianças e adultos com suas histórias mágicas e personagens inesquecíveis, sempre com mensagens positivas e esperançosas.

Governante

O Governante é aquele que exala poder, liderança e controle.

Ele busca sempre manter a ordem e garantir a estabilidade.

As marcas que se identificam com esse perfil geralmente são vistas como líderes de mercado e têm uma postura mais imponente e sólida.

Um exemplo bem representativo é a Mercedes-Benz, que é sinônimo de luxo, qualidade e sofisticação no mercado automobilístico.

A Rolex também é outra empresa que tem essas mesmas características.

Fora da lei

O Fora da lei ou bad boy desafia as convenções e vive à margem da sociedade, sempre com um toque de rebeldia e provocação.

Ele busca romper barreiras e lutar contra o sistema estabelecido.

As marcas que se encaixam nesse perfil geralmente têm uma postura mais disruptiva e ousada.

Um exemplo emblemático é a marca Diesel, que sempre traz campanhas publicitárias irreverentes e controversas, desafiando os padrões da moda e da comunicação tradicional.

Como os arquétipos impactam nas marcas?

Se você está se perguntando como esses modelos afetam as marcas, deixa eu te contar um segredo: eles estão em todos os lugares! E não, não é só nas grandes empresas.

Arquétipos são uma parte essencial da construção do branding e da comunicação de qualquer marca, seja ela gigante ou aquela pequena ali na esquina do seu bairro.

Vamos começar desmistificando a ideia de que apenas as grandes organizações adotam esse tipo de característica.

Toda marca tem um arquétipo (ou uma misturinha de dois ou mais) que a representa.

E isso é bem bacana, porque eles funcionam como uma “muleta” comunicativa, ajudando a criar uma conexão mais forte e autêntica com o público. Se você pensou em gatilhos mentais, foi certeiro(a)!

Afinal, são características que ajudam a criar uma identidade sólida e consistente para as marcas.

Eles definem a personalidade, valores e a forma como a empresa se comunica com o mundo.

Sabe o que é mais bacana? Esses modelos trazem elementos universais e atemporais, que facilitam a compreensão e a conexão emocional das pessoas com a marca. É uma das bases para a aplicação do que conhecemos como neuromarketing.

Isso significa que, ao adotar um deles, a empresa consegue se comunicar de forma mais eficiente, criando laços emocionais com seu público-alvo e conquistando a lealdade dos consumidores.

E claro, eles são super importantes na hora de desenvolver estratégias de marketing e campanhas publicitárias.

Eles servem como um guia para a criação de mensagens e ações que estejam alinhadas com a essência da marca, de modo que garantem uma comunicação mais coerente e eficaz.

Então, não importa se você tem uma mega empresa ou um negócio local, a verdade é que os arquétipos são peça-chave na construção do seu branding e na perpetuação da comunicação da marca.

Pense que, em vez de ser um expert em marketing digital, eu fosse o Neil Fitness, dono de um negócio de alimentos saudáveis e sustentáveis.

Para transmitir a importância de cuidar do corpo e do meio ambiente, seria errado me adequar ao modelo do Rebelde, por exemplo.

A imagem da marca ficaria desconexa, já que o Rebelde tem uma pegada mais provocativa e disruptiva, o que não combina com a mensagem de cuidado e responsabilidade que quero transmitir.

Ou seja, tô falando de uma comunicação ineficaz, cujas intenções poderiam ser mal interpretadas pelo público.

O melhor seria aderir às características do Cuidador.

A escolha seria certeira, já que ele tem tudo a ver com empatia, proteção e responsabilidade.

Assim, eu posso criar campanhas publicitárias que mostram como meus produtos são benéficos tanto para a saúde das pessoas quanto para o planeta.

Posso também destacar a preocupação com a qualidade dos ingredientes e os processos sustentáveis na produção.

A comunicação da marca fica mais emocional, toca no coração dos consumidores e fortalece a conexão com eles.

Ou seja, é a escolha ideal para trilhar um caminho de sucesso. E você, compraria do Neil Fitness de qual arquétipo?

Além de saber como explorar as características da sua marca, é essencial entender como moldar sua comunicação da melhor forma.

Em meu guia com as principais estratégias de marketing digital para o seu negócio, você pode aprender tudo isso. Baixe agora!

Conclusão

Neste artigo, exploramos o incrível universo dos arquétipos de marca e como eles podem fazer toda a diferença na construção do branding e na comunicação com o público.

Vimos que eles estão presentes em todos os tipos de marcas, independentemente do tamanho ou do mercado em que atuam.

E saiba: entendê-los e aplicá-los é fundamental para criar uma identidade sólida e estabelecer conexões emocionais duradouras com os consumidores.

Então, tá esperando o quê? Descubra qual modelo melhor representa a sua marca e comece a explorar todo o potencial dessa ferramenta incrível!

Ficou com alguma dúvida? Deixe aqui nos comentários que vou te responder já, já!

Até a próxima!

Perguntas frequentes sobre arquétipos de marca

O que são arquétipos de marca?

São personalidades universais e atemporais que ajudam a definir a identidade, valores e comunicação de uma marca.

Quem criou os arquétipos?

Carl Jung, um renomado psicólogo suíço, foi quem desenvolveu a teoria dos arquétipos como elementos universais do inconsciente coletivo.

Quais são os principais arquétipos?

Alguns dos principais tipos são: Mago, Criador, Sábio, Explorador, Herói, Tolo, Amante, Rebelde, Cuidador, Homem Comum, Inocente, Governante e Fora da Lei.

Qual é o impacto dos arquétipos de marca?

Eles impactam na criação de uma identidade sólida e consistente, estabelecendo conexões emocionais e fortalecendo a comunicação com o público.