7 Lições Incríveis de SEO que Aprendi com um Funcionário do Google

Neil Patel
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Author: Neil Patel | Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

google

Há algum tempo, eu detalhei a estratégia de SEO mais importante que eu aprendi, que veio de um funcionário do Google. Dessa vez, eu pensei em fazer algo parecido e compartilhar as sete principais lições que vão te ajudar como profissional de SEO.

Como a estratégia de SEO mais importante que eu aprendi, essas aqui também vieram de um funcionário do Google.

Talvez você já saiba algumas dessas coisas, mas não tenha muita intimidade com elas. E, claro, eu não estou dizendo nada que coloque em risco a carreira desse funcionário do Google ou meu relacionamento com ele.

Então, aqui vão as as sete principais lições de SEO que eu aprendi com um funcionário do Google. 

Lição nº 1: Penalizações e banimentos não funcionam do jeito que a maioria das pessoas acha que funcionam 

O objetivo do Google não é penalizar sites. O objetivo deles é disponibilizar os resultados de busca mais relevantes para cada usuário.

Por exemplo, se a BMW tem um monte de links ruins apontando para eles ou se eles forem pegos fazendo link building, pode ser uma besteira banir ou penalizar a BMW.

Isso porque a BMW é uma marca famosa… Existem milhões de pessoas que buscam pelo termo “BMW” todo ano.

bmw

Então, se o Google não colocá-lo em primeiro lugar (independente do que a BMW fizer), os usuários da busca não vão ficar felizes. E o Google adora marcas porque você, enquanto consumidor, adora também.

Como o ex-CEO do Google Eric Schmidt disse uma vez:

As marcas são a solução, não o problema. É através das marcas que se separa o joio do trigo.

Entenda, a média das pessoas não sabe o que é SEO. Elas também não se importam com link building ou mesmo com o algoritmo do Google. Elas só esperam ver BMW.com quando buscam por “BMW”, e, se não virem, vão ficar decepcionadas com o Google.

E quando os usuários ficam decepcionados com o Google, aumentam as chances de eles não voltarem para usar o Google de novo, o que significa uma menor receita de anúncios no longo prazo.

Por essa razão, o Google não simplesmente bane ou penaliza os sites, eles estão sempre ajustando o algoritmo deles para ignorar sinais ruins como links pagos ou SEO negativo.

Por exemplo, se o seu concorrente do nada envia 1.000 backlinks suspeitos para o seu site, tem grandes chances de o Google ver isso como SEO negativo e ignorar.

Eu passei por isso quando comecei um site de nutrição há alguns anos (não tenho mais esse site). Alguém fez um monte de link building com conteúdo impróprio para o meu site, o que constituiu a maior parte dos backlinks.

O site estava gerando mais de 100.000 visitantes por mês a partir do Google antes dos links impróprios… E adivinha o que aconteceu quando eles indexaram todos esses links ruins?

Nada!

O Google foi inteligente o suficiente para ver que aquilo não era natural, então, eles simplesmente ignoraram. Meu tráfego se manteve o mesmo.

Desde que você não esteja fazendo nada de mau, você não deve se preocupar com penalizações.

Lição nº 2: O Google prefere automação

Sim, eles têm uma equipe de webspam, mas o Google prefere automação. Eles se beneficiam de tecnologias como machine learning para entender o que está errado e como consertar no futuro.

E, claro, de forma automatizada. Eles não querem contratar milhares de pessoas para ajustar manualmente o algoritmo deles.

Essa é uma das principais razões pelas quais o Digg não foi comprado pelo Google anos atrás… Foi porque o algoritmo do Digg precisava de muita intervenção humana e os engenheiros deles não estavam à altura dos do Google.

Você pode ver atualizações constantes do algoritmo deles em site como o Search Engine Land e o Search Engine Roundtable.

Mas se você focar no que é melhor para os seus usuários, você provavelmente vai ter sucesso no longo prazo.

Quanto às oscilações de tráfego devido às atualizações do algoritmo, é normal. Acontece com todo mundo.

Se o algoritmo deles fosse perfeito, não haveria tantas atualizações. Mas como toda boa empresa, eles aprendem com os sucessos e fracassos e se adaptam. E, claro, eles procuram fazer isso de forma automatizada.

Mais uma vez, se você fizer o que é melhor para os seus usuários, você provavelmente vai ter um aumento no seu tráfego com o tempo.

Não se preocupe com uma leve queda por causa de uma atualização do algoritmo se você estiver fazendo o que é melhor para os usuários. E não se preocupe se um concorrente suspeito te ultrapassar nos rankings, porque não vai durar para sempre. Os rankings deles não são perfeitos, mas eles são muito bons e estão sempre melhorando.

Lição nº 3: Não desperdice seu dinheiro em domínios expirados (ou outros atalhos)

Quando eu tinha vinte e poucos anos, eu achava que eu era um profissional de marketing figurão. Eu me achava mais inteligente do que um mecanismo de busca multibilionário e que tinha encontrado um atalho para chegar ao topo.

Um desses truques era comprar domínios expirados e otimizá-los. Eu comprava domínios com backlinks EDU e GOV e os alavancava até o topo do Google para termos como “online cassino”.

Adivinha o que acabou acontecendo?

Meus rankings despencaram!

Como qualquer atalho que possa alavancar significativamente seus rankings, ele vai se tornar uma barreira. É só uma questão de tempo.

Eu sei que domínios expirados não funcionam tão bem. Não só pela minha experiência, mas porque o Google sabe que profissionais de marketing os compram para fazer redirecionamentos 301 ou criar uma nova rede de blogs para aproveitar os backlinks.

O Google também é um repositório como o GoDaddy, você não acha que eles têm todas as informações que você tem sobre domínios e mais um pouco?

Lição nº 4: O Google ignora a maior parte dos links de guest posts

Você costuma receber emails de pessoas oferecendo links pagos na Entrepreneur, Forbes, Buzzfeed, e vários outros sites com alta autoridade de domínio?

Bom, todos nós recebemos.

buy links

E eles não param…

link buys

Hoje em dia, a maioria dos grandes sites como o Entrepreneur deixam seus links como nofollow. Mas, mesmo que eles não fizessem isso, não é difícil de ver quais URLs e perfis nesses sites são guest posts.

É só procurar “guest writer” no Entrepreneur e você vai encontrar um monte de artigos como esse.

entrepreneur

Eu não estou dizendo de forma alguma que o autor acima está vendendo links, o que eu estou dizendo é que não é difícil para o Google identificar esse tipo de post e desvalorizar os links, mesmo que a publicação decida usar links do-follow.

Caramba, o Google já inclusive comentou sobre como links da Forbes eram inúteis.

tweet

tweet

Como o Google comentou…

O Google desvaloriza ou ignora links ruins, o que reflete as mudanças que vimos no Penguin, em que o Google desvaloriza esses links em vez de penalizá-los.

Se você quer construir links através de guest posts… Principalmente aqueles óbvios, que deixam claro que aquele texto é um guest post, não espere que esses links tenham muito impacto nos seus rankings de busca.

Lição nº 5: O Google não está tentando roubar cliques do seu site, eles estão tentando desenvolver um produto melhor 

Ao longo dos últimos anos, eu tenho visto sempre profissionais de SEO reclamando como o Google tenta manter as pessoas no Google e não mais gerar tráfego para os outros sites.

Alguns desses profissionais de marketing afirmam inclusive que isso é injusto, porque eles estão fazendo scraping de conteúdo do site deles e usando em benefício próprio.

Vamos ser sinceros aqui… Nenhum de vocês vai bloquear o Google de rastrear seu site. Vocês deveriam ficar felizes de ganhar tráfego de graça!

Quem se importa se o Google rastreia seu conteúdo? Um pouco de tráfego é melhor do que nada.

É um grande equívoco que o Google só queira manter as pessoas no site deles. A verdade é que o Google quer o melhor para os usuários, não para os profissionais de marketing.

Por exemplo, podemos dizer que eles se importam apenas com a receita de anúncios e que eles deveriam cobrir a página com anúncios… Ironicamente, com o tempo, eles diminuíram o número de anúncios por página, removendo todos os anúncios da barra lateral.

sidebar ads

Sim, eles vêm colocando mais alguns anúncios no topo para compensar, mas, no total, ainda têm menos anúncios por página.

Eu sei que muitos de vocês não gostam disso, mas eles são uma empresa de capital aberto… Eles precisam ganhar dinheiro. E, de preferência, mais dinheiro a cada trimestre.

Seja com o knowledge graph ou o índice mobile first, o objetivo deles é fazer o melhor para os usuários. Eles sabem que se fizerem isso, o tráfego deles vai subir e uma pequena parcela de vocês vai clicar nos anúncios.

É simples assim.

Eles não tomam essas decisões com base no que eles querem fazer… Eles são engenheiros lógicos que usam dados.

Por exemplo, se 99% do tráfego deles dissesse odiar knowledge graphs, não haveria knowledge graphs. Ou se 99% dos usuários quisesse mais links por página direcionando para sites externos, seria isso que eles acrescentariam.

Eles fazem o que você quer, presumindo que sua opinião é a mesma da maioria.

A lição a ser aprendida aqui é: não se preocupe com o Google pegar o seu conteúdo ou não gerar tanto tráfego para resultados orgânicos quanto ele gera para resultados pagos. Você sempre vai ver as mudanças vindo, principalmente com a crescente popularidade da busca por voz. Saiba que essas mudanças são baseadas nos dados que as massas querem.

Lição nº 6: A maior oportunidade de busca atualmente está no YouTube

O Google adora conteúdo em texto. Isso é uma das razões pelas quais tantas empresas têm blogs.

Mas não é tão fácil ranquear no Google quanto antigamente… A não ser que você faça uma expansão internacional. Mas mesmo isso fica mais concorrido conforme a gente fala.

A maior oportunidade de busca está no YouTube. De acordo com a Alexa, é o segundo site mais popular da internet e as pessoas tendem a encontrar o conteúdo no YouTube usando a funcionalidade de busca.

Se você não está convencido de que deveria começar a ir atrás de SEO no YouTubeveja alguns números interessantes:

  • O YouTube tem 1,9 bilhões de usuários ativos por mês
  • Apenas 50 milhões de usuários criam e compartilham conteúdo em vídeo
  • A sessão média de visualização é de 40 minutos
  • Praticamente 5 bilhões de vídeos são assistidos por dia
  • Dispositivos móveis correspondem a 500 milhões de visualizações de vídeo diárias

Se isso não é suficiente para te convencer a usar o YouTube, dê uma olhada nos meus números. Eu deveria ter feito isso há muito mais tempo, já que o funcionário do Google me incentivou a criar vídeos anos atrás, mas eu demorei um pouco para seguir o conselho dele.

E agora eu estou gerando 724.464 visualizações por mês:

view count

Das quais 185.290 vêm da busca do YouTube:

stats breakdown

Quantos de vocês podem dizer que seu site está gerando mais de 100.000 visitantes por mês a partir do Google?

É o poder do YouTube… Ele tem volume e é mais fácil de ranquear do que no Google. Olhe só para mim, eu gerei mais de 100.000 visualizações mensais em menos de um ano só com SEO do YouTube.

Lição nº 7: Você não vai gostar do futuro

Eu deixei a lição mais importante por último porque ela afeta a maioria dos profissionais de marketing que estão acostumados ao Google na sua forma atual, e como ele vem sendo há anos.

A partir de todas as minhas conversas com pessoas que trabalham no Google, todas elas sabem que o mundo está mudando e querem garantir que o Google se adapte, e, mais importante ainda, se mantenha à frente.

Por exemplo, eles sabem que muitas buscas são feitas por dispositivos de voz como Alexa e Google Home. Se você for ver os dispositivos móveis, as buscas por voz já correspondem a 20% do total.

E está tudo acontecendo muito rápido, com base no gráfico abaixo:

voice search

E não para por aqui. A Internet e o mundo real estão começando a se conectar.

De carros autônomos, nos quais o Google gastou bilhões, a coisas mais simples que você usa todos os dias e às quais o Google está começando a se conectar (como seu fogão e geladeira).

O Google quer controlar tudo. Não de um jeito assustador, e sim de um jeito que torne a sua vida mais fácil.

Por exemplo, quando você está cozinhando, se você tem uma dúvida quanto à receita, o Google quer estar ali para garantir que você vá fazer tudo do jeito certo.

Como isso vai funcionar no futuro, ninguém sabe bem, nem o Google. Mas eles estão pagando os melhores especialistas em produto e engenheiros para resolverem esses problemas. Por exemplo, eles sabem que as crianças não usam a busca do Google da mesma maneira que os adultos.

Um bom exemplo disso é que, quando meu sobrinho de 8 anos não tem certeza de alguma coisa, ele pergunta à Alexa. Eu, por outro lado, faço uma busca no meu computador.

A única coisa que a gente pode fazer é nos adaptar à tecnologia para estar sempre recebendo tráfego do Google. Isso não quer dizer apenas adaptar a estratégia de SEO, mas mais precisamente adaptar seu negócio e garantir que você está no controle das coisas e dando aos usuários o que eles querem.

Conclusão

Como profissionais de SEO, estamos sempre jogando um jogo de gato e rato. Mas por quê?

Em vez de gastar nosso tempo em pensamentos a curto prazo, por que não começar a nos colocar no lugar dos clientes?

É isso que o Google faz. E as mudanças que eles fazem no mecanismo de busca, no mapa de melhorias do produto e até no algoritmo são todas baseadas no que as pessoas querem.

Se você quer estar sempre tendo sucesso, sim, você precisa continuar fazendo SEO tradicional. Mas você precisa começar a pensar no seu usuário final e no que é melhor para ele.

Então, qual é o seu plano de ataque de SEO agora?

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Neil Patel

About the author:

Co Founder of NP Digital & Owner of Ubersuggest

Ele é o co-fundador da NP Digital. O The Wall Street Journal o considera como influenciador top na web. A Forbes diz que ele está entre os 10 melhores profissionais de marketing e a Enterpreuner Magazine diz que ele criou uma das 100 empresas mais brilhantes do mercado. O Neil é um autor best-seller do New York Times e foi reconhecido como um dos 100 melhores empreendedores até 30 anos pelo presidente Obama e como um dos 100 melhores até 35 anos pelas Nações Unidas.

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